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terça-feira, 23 de junho de 2015

À BEIRA MAR

Textos e pretextos



À BEIRA-MAR



No areal deixaste teu rasto…

Pedaços espalhados pelo chão.

Fímbria cintilante.

Enches a casa de sonhos.O coração.

Sei que existes.

 Sol escondido.

Sempre foste…

Cedros crescem lentos

Erectos…

Sombras. Flor e fruto.

Tímido embrião brota

Rasga o escuro.Devagarinho.

Ainda guardas o meu néctar?

Na mina dos teus olhos?

  Bela e a Fera”, onde se morre de amor 

e por amor?

O meu pensamento é teu.

Invenção original.

Milagre vivo .

Vestido de ventura e cor.

Partilhar.Receber.Dar.

Ofereceste-me uma flor…

Cai a noite.Acontece.

Mãos de veludo deslizam

Meu corpo abre-se para Ti

Fios que a vida tece…


À beira - mar …É lá que quero morar…lucinda ferreira 
imgs da net

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Caleidoscópio

Textos e Pretextos


Caleidoscópio

img net
Explora-te por dentro. É dentro que está a fonte do bem e ela pode  jorrar sempre, se a explorares sempre. 


O nome "caleidoscópio" deriva das palavras gregas kalos que significa "belo, bonito" e eidos que quer dizer, "imagem, figura" e  skopeō que indica, "olhar (para), observar".

Não vou deter-me a explicar como funciona, pois é demasiado conhecido.
O que me interessa é chamar a atenção para a aparência deste simples aparelho óptico que nos oferece sensações interessantíssimas e modelos simétricos de extrema beleza, quando nos detemos a observar as magníficas combinações que se arrancam do seu interior.

Permanecem contudo lá escondidas, como se fossem inexistentes se não pararmos para as descobrir!...
Na realidade, no exterior apenas se vê um tubo sem graça, mas há pessoas que insistem em perder tempo só a olhar para fora.Têm medo de ver a beleza que se forma com o nosso gesto, ao determo-nos a na observação das formas nos espelhos cruzados.

Acontece o mesmo na Humanidade alheia a vida interior.Ao que dentro de si existe  extremamente belo e repousante.

·        Mil olhos e os sentidos todos alerta para ver o que os outros fazem.
·        Para ouvirem e poderem contar o que alguém disse.E às vezes até ficam furiosos com os seus comentários, quando por sua vez os holofotes do vizinho também se viram para a criatura em causa.

·        Para adivinharem o que o outro pensa fazer.Como vai fazer. Onde e quando executa a as suas acções.

·        Continuando virados para fora de si, perdem imenso tempo a comparar-se com os outros . A opinarem sobre a sua própria superioridade, pois não se comparam com A...B ... ou C . A tecerem comentários sobre o que não lhes diz respeito.

·        Na sua cultivada e aceite bisbilhotice e necessidade de existirem como se fossem heras agarradas à cepa da árvore, inventam para parecerem boazinhas perante si mesmos e até perante os outros,  dizem que estão muito preocupados com…a filha...o filho...etc pelo muito amor que lhes têm.

Não percebem que apenas estão a ser intrometidos e a perder o tempo que deveria servir para o auto conhecimento e crescimento interior.O tempo de actuar já passou…

·        Para além desta fuga e dispersão focada fora de si com as garras de fora, viradas para os outros, vão-se esquecendo de saber quem são.Pior.Pensam que são uns lírios. Seres perfeitos, pois não fazem mal a ninguém.São umas vítimas ...A..B.. C… nem lhe dá a atenção que sentem que lhes é devida.Não escutam suas opiniões.São isto…São aquilo…

·        Acontece é que o ser abandonado que existe dentro de si próprio, aguenta.Aguenta.Aguenta , mas chega a um momento que explode pela falta de atenção que o individuo não dá a si mesmo.

·        Nessa altura, começam a surgir as doenças…

·        Como a pessoa se habitua a elas e não muda de comportamento, o ser continua a gritar! A chamar a consciência para o seu interior.Mas ninguém percebe…

·        Nesta altura começam a surgir perdas de toda a natureza.

·        Cansada de avisar e de chamar a atenção, a tal vozinha interior. A essência sente-se morrer de solidão…

·        Distraída .Comandada pelo ego, sem escutar o mundo maravilhoso que tem esperado toda a vida. Que chama através destes sinais de alarme, a pessoa vai com os outros .Não desperta.Por vezes, estica demais o “elástico” afoga-se no abismo.Cai na autodestruição.

·        Não teve ouvidos para escutar as chamadas de atenção.Não quis ver que os outros são os outros e que é dentro de si que residem todas as respostas para a sua evolução.

Não teve tempo para escutar o silêncio.As televisões. A má língua. As guerras. As discórdias. Os comentários. As fugas das mais variadas formas, consomem todo o seu tempo de antena . 
Agora as mãos estão vazias. Destruídas. Roendo na “pele do outro” que tem todas as culpas…Sempre com as lanternas acesas, os outros consomem-lhes os nervos..Estes não se sujeitaram às suas ordens,São por isso muito infelizes.

·        Mas o ser nunca se pôs em causa.

Nunca se apercebeu que era demasiado autoritária e cada um tem o seu caminho diferente do seu.E pode-o ter!
 A visão do mundo é pessoal e pode haver tantas e díspares, quantas as criaturas que o Universo contém.

·        E se depois de ler este artigo, não perceber ou não quiser entender que a vida  é um caleidoscópio e que dentro de si é que está a suprema beleza.

 A solução pacífica para aprendermos a conviver . A respeitar o outro. A sermos de tal forma que todos queiram estar junto a nós e nos amem.
 Se não parar e escutar onde se esconde o segredo da nossa verdade mais íntima que não queremos conhecer por termos medo do que vamos encontrar. 
Se escolhemos  e preferimos virar-nos para fora…

·        …A vida já passou…

·        Os que rapidamente descobriram o caleidoscópio da sua interioridade são os sábios. Os santos, Os seres de carisma. Os bem-amados. Os que respiram felicidade.Que arrancam força da Fonte que neles vive.Os que descobrem beleza nos escolhos e sabem que estes contribuem para o nosso bem maior .Constatam que é dentro de nós que tudo de bom acontece.
“Hoje saí de todas as dificuldades; ou melhor, expulsei todas as  dificuldades, pois elas não estavam no exterior, mas no interior, nas  minhas opiniões. “ (?)



 imgs net
Lucinda Ferreira

domingo, 14 de junho de 2015

DIDINHO é meu PROFESSOR!


 DIDINHO  é  meu PROFESSOR!


imgs net
Uma das características do génio é a intuição: ver sem esforço o que os outros somente descobririam com grande trabalho.Jaime Balmes



Gosta mais de mim do que dele próprio.Quando me vê pegar na carteira e nas chaves, fica tão tristinho que me faz pena.

 Antes não sabia e explicava-lhe tudo. Agora saio o mais depressa possível com naturalidade. Cada despedida para ele é dolorosa. Pensa sempre que nunca mais volto. Chora…

Percebi e dou-lhe uma peça de roupa com o meu cheiro para o acalmar.Enrosca-se nela. E olha-me com carinho.

Ao observá-lo melhor, compreendi que havia nas suas atitudes lições de um  Professor evoluído!

·         Quando se porta menos bem, zango-me um bocadinho. Ralho com ele. Compreende que não fez bem, mas passado pouco tempo vem ter comigo feliz , como se nada tivesse acontecido. Reparo então que não fica ressentido.
·         Rancor algum o condiciona na nossa relação.Esquece de imediato a minha reacção contra ele, no episódio desagradável que nos opôs.
·         Não se sente rejeitado mesmo quando não tenho tempo para ele e não lhe dou atenção.
·         Quando gostaria que lhe atirasses a bola e isso não acontece, não julga que sou má .
·         Que sou a única pessoa que posso brincar com ele.
·         Não se sente oprimido por ter sido ignorado. Apenas espera que aconteça uma nova oportunidade.Nunca desiste. Nem se zanga.
·         Não julga mal do outro nunca.
·         Como não tem medo de se expor, insiste numa outra ocasião, como se fosse a primeira vez.Não receia outra derrota.
·         Arrisca sempre. Quem sabe, desta vez vai conseguir?E volta a tentar com ar pacífico. Amistoso.Simpático.

Depois de aprender tanto com Didinho, páro. Penso nas minhas reacções. Nas dos meus irmãos, os humanos.

Constato que há  diferenças .Certamente o leitor também já se apercebeu.. .Ora veja comigo.

·         Quantas ocasiões, se parte para algo desconhecido, já com medo da derrota?
·         Será que vou mesmo conseguir?
·         Expor-me assim…Será que vale mesmo a pena?
·         Arriscar e perder…Será que tenho coragem. Vontade de tornar a tentar?

·         Controlo em excesso. Coração fechado.Pessimismo. Receio da perda.Perder tempo para quê?
·         Tal pessoas fez-me  isto ou aquilo (…)” Nunca mais lhe olho para a cara”. Já desconfiava que era uma idiota antipática.Não merece a minha confiança.

Raiva.Preconceito.Julgamento.Insegurança.Negatividade.Orgulho.Medo.Vaidade. Ressentimento. Controle…E o resto, todos sabemos como é.

 Não se anda para a frente.”Não se passa da cepa torta”.Não se evolui a nível humano.Nem profissional Nem social.Nada…

Então como avançar e sair deste impasse?

Agora aqui o meu Yorkshire já não pode ajudar. Ele só me deu as 

pistas e foi muito bom. 

Vamos a isto para me distinguir do meu cão .Não ser inferior a ele

com comportamentos que envergonham.

1.      Os animais estão correctos quando tentam novamente sem medo. 
Não têm preconceitos.
 Não julgam mal.
Lutam pelo que lhes dá alegria.
 Pelo que gostam.Nunca desistem. 
Não pensam que as pessoas são más. Mal intencionadas.
 Não cortam relações com ninguém só porque os seus objectivos não foram satisfeitos logo à primeira.

Talvez contudo devessem abrandar o entusiasmo excessivo, se na realidade nunca conseguem quem se lhes dê atenção. 

Se as pessoas por sistema não lhes correspondem, ou por falta de tempo ou não estão para isso, aí seria melhor desistir dessa brincadeira.

2.      Os homens estão correctos quando aproveitam a experiência da derrota para orientar o futuro com novas estratégias, sem nunca desistirem.”Água mole em pedra dura tanto dá até que fura.”

No fundo tudo o que acontece  é útil .Sucedeu por alguma razão importante que nem sempre descobrimos  no início.Tudo está certo.Se não deu à primeira .Nem à segunda.Nem à terceira, nem por isso se bloqueia.

3.      Depois como ser superior ( se é que honra as suas  capacidades como humano),tem que perceber quando é para ARRISCAR ou pra PREVENIR…

4.       E como chegar a esta conclusão? 

Já ouviu dizer certamente que o “coração tem razões que  razão desconhece”. 
Pois é. A INTUIÇÂO é a chave !!! 

Só é preciso silêncio e escuta interior.

O homem possui tudo o que precisa para resolver as mínimas dificuldades.

Tem contudo que reflectir.

CONHECER-SE.

 Saber que o seu Eu Superior o liga ao Universo infinitamente 
disponível.Inteligente. Amoroso. 
E que só dentro de si mesmo se encontram todas as soluções… 
De que é que está à espera?...

 A vida é como a música. Deve ser composta de ouvido, com sensibilidade e intuição, nunca por normas rígidas.Samuel Butler

Didinho é meu professor . As coisas que eu aprendo com ele.Obrigada, Didinho!



sexta-feira, 5 de junho de 2015

Viajar por dentro do tempo e do espaço...





Viajar por dentro do tempo e do espaço...
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A lembrança da infância é o único sonho real que nos resta na fase madura da vida, os demais são meras utopias.


Como cada dia é sempre dia de qualquer coisa, hoje para mim, é o dia de RECORDAR..Viajar por dentro de mim em direcção a um espaço e a um tempo que só eu conheço.

Aprendi a falar menos, para escrever mais.Para dizer a verdade, não me dá menos prazer…

No meu tempo de Criança não havia antibióticos.

Mal punha os pés no chão frio, ficava com anginas.
Um febrão.Dores de cabeça e pontinhos brancos na garganta.
 Uma tia velhota dava-me uma zaragatoa sem piedade enquanto repetia: "É para ficares boa" e..tinha que aguentar.Pincelava com tintura de iodo que ardia e me fazia “ vomitar as tripas”!

Ficava quinze dias de cama, mas na cama de meus pais, de dia. Era um direito que me era concedido por estar doente e poder ficar  numa cama mais larga, com as minhas bonecas de pano que eu fazia e com quem conversava imenso. Levava-as ao médico, à Escola...

Quando estava doente, a minha Mãe fazia o sacrifício e comprava-me uma boneca de papelão.
 ( Um dia esqueci-me e deixei-a no pátio. Choveu de noite. De manhã a minha boneca estava desfeita. .Fiquei muito triste e chorei  pela minha "filha".)
A Mãe escondia-a .Depois dava-ma em ocasiões especiais, quando estava mais sofrida. Como era delicada e sabia fazer surpresas…

A febre não baixava. Delirava. Sobretudo lá para a noite, a febre subia muito. Parecia que muitos pássaros me picavam na cabeça…E ainda não conhecia a história... Os Pássaros de Daphne Du Maurier sobre a qual em 1963, Alfred Hitchcock realizou o filme de suspense ainda hoje apreciado.

A minha Mãe querida era tudo na minha vida.Dona de casa, trabalhadora dentro e fora de casa, e ainda era a minha enfermeira dedicada.
 Lembro-me que me esfregava com álcool e isso me aliviava muito.A febre baixava.

Como as ideias surgem em cacho, recordei hoje estes factos, ao ir às compras.Na realidade, os sentidos despoletam e dão-nos acesso às recordações. São os cheiros .Os sabores.O tacto.Os sons.As imagens...Neste caso, talvez  reminiscência inconsciente tal como Marcel Proust ...À procura do tempo perdido...

Olhei para a pescada, marmotas, que costumo comprar à procura daquele sabor que tinha o peixe com o primeiro feijão-verde e uma batatinha nova dos nossos canteiros que eu ajudava a regar.

Quando estava doente, a Mãe comprava-me pescada á Senhora Ilda Peixeira, que vinha a Coimbra duas vezes por semana, comprar peixe fresco. Com uma cesta à cabeça , que hoje não sei como se segurava tão direitinha, ia à nossa porta vender.

O sabor daquela comida era tão especial que ainda continuo à procura dele, mas em vão…

Os cheiros e os sabores mudaram ou fui eu que mudei, mas aquele gostinho nunca mais o consegui esquecer…Nem repetir.

Às vezes sozinha , tenho vontade de comer, mas não sei o que hei-de cozinhar.Então recordo-me da comida simples de que tanto gostava e que a minha mãe fazia sempre com muito amor . Aquela energia de disponibilidade e de fazer sempre o seu melhor, são impossíveis de reconstruir até porque ela já não está entre nós.E que saudades, Deus meu!

Quando vinha mais tarde para casa,porque andava por fora ao serviço do Ministério da Educação de onde recebia o dinheiro para alimentar toda a Família, ela estava sempre à minha espera.
Sentava-se ao meu lado, fosse a que hora fosse e esperava que eu acabasse de comer. A comida estava sempre quentinha.

Um dia ela estava a cozinhar e nas minhas traquinices de criança, toquei-lhe no braço que levava uma vasilha com água a ferver!
Queimou-me nas costas.Lembro-me de como eram horríveis aquelas dores.

No Hospital local, mostravam-me um boneco, o Teimoso, para me distrair e poderem espremer-me as “borbulhas”.Magoavam-me muito. O sangue saltava para as batas brancas.Eu chorava assustada, cheia de medo!

Foi o meu Pai que escrevia as cartas e ajudava toda a gente e sabia muito sobre mezinhas, que fez uma pomada caseira ( de que ainda sei os ingredientes e a fórmula) e me curou.
Lembro-me ainda hoje da sensação de frescura que aquele remédio caseiro me causava.

Tudo era natural e vinha da Mãe Natureza. Não tinham compressas nem outros materiais.Desinfectavam tudo com álcool ou água a ferver.
Usavam uma folhinha de uma erva chamada Língua de Vaca que cresce muito e come as outras plantas. Há tempos, uma semente trazida pelo vento fez crescer uma dessas plantas no meu jardim. Como a estimei e me lembrei como fora ela benéfica para mim.Reconheci-a. Falei-lhe.Agradeci-lhe com amor!

Aliás ainda não lhes contei, mas beijo o aveludado das minhas flores quando abrem.Converso com elas.No meu jardim há sempre algo a florir…E como já disse há tempos,quem tem um Jardim e uma Biblioteca já nada mais lhe falta!

Voltando à minha infância, recordo de como as “bichas” eram um terror que me obrigava a tomar óleo de rícino, como purgante.
 Para beber aquela coisa péssima de engolir, tinham que me ameaçar com a Guarda Republicana que me levava presa. Ficava assustada e quando depois mais tarde passavam lá à porta ou os Ciganos ( De tempos a tempos passavam em carroças bandos de ciganos e nós , as Crianças, tínhamos muito medo deles.Por vezes fixavam-se por lá uns tempos e no início eram muito correctos , mas quando estavam para partir , “faziam sempre das suas”), Nós, os mais pequenitos, escondíamo-nos…Debaixo da cama.

Quando estava mal da “barriga”, a Mãe levava-me à Senhora Glória, uma senhora desdentada , com umas grandes argolas nas orelhas e que morava na Cova do Cume.
Era muito boazinha para mim e tratava-me.Quando voltava para casa já vinha boa.
Deitava-me de costas e com azeite morno esfregava-me a “barriga”com movimentos circulares muito suaves que ainda hoje “sinto”.Lembro-me que ficava muito aliviada. A Senhora Glória Também cortava o “cobrão” e “endireitava a "espinhela". 

A minha Mãe aprendeu com ela e depois fazía-nos em casa quando precisávamos , pois isto era extensivo aos adultos .

 Minha Mãe, mais velha sete anos do que o Pai, era muito amiga dele .Cuidava-o com todo o cuidado, pois era mais saudável. Inteligente e muito sensível.

Minha Avó morrera de parto. O Pai morrera na guerra de Espanha… A minha Mãe crescera muito desamparada.

Aprendeu a ler sozinha!

Ensinou outras amigas a ler e a escrever. 

Tínhamos sempre as jarras enfeitadas .Hoje recordo a graciosidade como armava um ramo, por intuição naturalmente.

 Bordava muito bem.Os bordados eram a sua paixão. Assinava revistas das quais ainda conservo algumas.

Amava os animais e as plantas com uma deferência e carinho que me tocaram e me fizeram o que hoje sou.

O amor que deu a todos nós e aos meus filhos em particular (Eles estão aí para o testemunhar e guardam essas marcas…) são o mais belo Poema Vivo que alguma vez alguém poderia escrever e imprimir com afecto e dedicação para sempre nas nossas almas!


Agradeço por todas as vezes que me fez sorrir…Às vezes só percebemos a importância de um momento, quando ele se torna apenas uma lembrança…

 “Lembranças da infância são incomparáveis. São experiências desejadas e vividas.Momentos de uma época das mais confortáveis.Estímulos de amor para resto da vida.”Djalma CMF