A noite vai alta.
Vou á varanda
Todos repousam.
O mar revolto
Solto
Rola sem parar
E eu nesta inquietaçao
Sem nome
Que não me deixa dormir
Não me deixa descansar.
O mar indiferente revolto
Solto Rola sem parar
Na noite escura
Dura
Iuminada por dentro…
O firmamento
Com um pontinho brilhante
Distante.
E até ser dia
Nessa agonia
Não durmo um instante.
E o que fazer?
O mar escutar
Revolto Solto
Não para de chorar
O mar violento
Fustigado pelo vento duro
No escuro, a ralhar
Perpétuo movimento
Tormento como o meu
Não durmo
Não descanso
Enquanto lá longe
Algures entre o espaço e o tempo
O meu amor ausente…
O meu amor partiu.
Morreu!
Lx,6.11.12