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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Pergunto-me quem és afinal...



 PERGUNTO –ME

 

Pergunto-me:
O que é a Poesia?
E neste dia de saudade
Verdade?
Não sei se é sonho…
Palavra. Vida. Realidade. Música.
 Misto de tudo um pouco.
Disto disponho.
Faço berço das palavras. Mães.
Pinto. Faço renda com elas.
Ensino-as a brincar. Saltar. Sorrir. Dançar.
Seguram minha’alma
Linha pensamento
Sinto-as por dentro
Leves. Brancas. Vermelhas. Amarelas.
Selvagens enfeitam as janelas
Do meu sentir
A dormir
São fiéis sentinelas.
Asas. Voos. Mares. Maresia.
Poesia!Campos verdes imensos
Extensos a perder de vista.
Outras lendas.Histórias. Sentimento. Pensamento.
Prender. Desprender.
Em teus braços
Longos. Fingidos abraços
Quem chora a rir
Sem querer partir.Para não sentir.
Dia-a-dia sem querer
Sem perceber
Sou toda tua. Inteira. Nua.
Quem és tu afinal?
Amiga? Feiticeira? Irmã?
Mãe? Protectora?
Mendiga? Senhora?
Espreitas pelos meus olhos
O que quero e não quero ver
Não faço e despedaço
Em retalhos. Tiras
Pedaços do meu ser.
Choro. Rio. Canto. Solto-me.
Nem sei bem o que faço
Espaço sem fronteira.
Em ti repouso. Organizo-me.
Durmo tranquila em teu regaço.
Descubro afinal
Poesia,  quer chore ou ria.
Sempre presente. Amiga leal.
As palavras que te digo são todas para Ti.  
Companheira,
De todas as horas.Choras ou não
Perdoa-me
Essa é a tua condição…
Será que és apenas e tão só, a minha sombra,
A doce e bela Dama ilusão?

C.ª, 29.11.12

 Lucinda ferreira

 

 

 

SINERGIAS- A MINHA PRIMAVERA!


A MINHA PRIMAVERA
Ausência
Permanência
Consciência
Vazio sem nome
Rua sem fim
Flor sem cor
Saudade .Carência
Pedaço que falta
No mais fundo de mim.
Voou para longe?
Assim…
Não o ver entretanto
É mau. Ruim.
Deserto longo. Aberto. Árido.
Rio sem margem nem fim!
Iceberg escondido. Gélido. Recanto.
Encanto. Desencanto.
 
Meu coração informe
Parte dele. Sua energia.
Molde de outra era
Sangue. Carne.
Pedra verdadeira. Sinergia.
A primeira e única Primavera!
C.ª29.11.12
Lucinda ferreira
 
 
 
A MINHA PRIMAVERA


Ausência

Permanência

Consciência

Vazio sem nome

Rua sem fim

Flor sem cor

Saudade Carência

Pedaço que falta

No mais fundo de mim.

Voou para longe?

Assim…

Não o ver entretanto

É mau. Ruim.

Deserto longo. Aberto. Árido.

Rio sem margem nem fim!

Iceberg escondido. Gélido. Recanto.

Encanto. Desencanto.

Meu coração informe

Parte dele. Sua energia.

Molde de outra era

Sangue. Carne.

Pedra verdadeira. Sinergia.

A primeira e única Primavera!

C.ª29.11.12

Lucinda ferreira

A MINHA PRIMAVERA
Ausência
Permanência
Consciência
Vazio sem nome
Rua sem fim
Flor sem cor
Saudade Carência
Pedaço que falta
No mais fundo de mim.
Voou para longe?
Assim…
Não o ver entretanto
É mau. Ruim.
Deserto longo. Aberto. Árido.
Rio sem margem nem fim!
Iceberg escondido. Gélido. Recanto.
Encanto. Desencanto.
Meu coração informe
Parte dele. Sua energia.
Molde de outra era
Sangue. Carne.
Pedra verdadeira. Sinergia.
A primeira e única Primavera!
C.ª29.11.12
Lucinda ferreira
 
 
 

 

 

 

VIAGEM


 VIAGEM

Toda a viagem

Contigo

Passo a passo

Lado a lado

Escondida

A minha à tua mão atada

Em silêncio

Sem fazer nada

Presa nesse laço invisível

Encantado

Que nos fez unos

Num tempo presente - passado…

Podes voar. Sonhar .

Ser

Eu fico presa ao chão

Sigo viagem diferente

Imaginação.

Olho e não vejo ninguém

Prender

Desprender

Aprender a ser Mãe

A voar livre dentro

Do teu - meu coração!

                                                       Lucinda FERREIRA
COIMBRA, 29.11.12