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quarta-feira, 3 de março de 2010

Auto estima


Transcrevo algo que acho mt interessante....


TRATO
Se não conseguires fazer o que tens de fazer, pelo respeito inequívoco pelo que és, fá-lo numa primeira fase por mim. Pelo amor incondicional que tenho por ti e por todos aqueles da tua espécie. Primeiro, faz coisas – para ti – por mim. Depois, ao começares a sentir o vento agradável de mudança, vais começar a compreender. Vais começar a render-te. Vais encontrar-te. Desde que sejas livre. Desde que sejas fiel. A ti.
Alguma vez já te disse que te amo? Que sinto o que tu sentes? Que sofro o que tu sofres? Apesar de eu saber porque é que sofres, não posso escolher por ti nem posso aliviar o teu sofrimento. A não ser por estas palavras.
Amo-te por te responsabilizares pela tua vida e pela tua energia. Amo-te por saberes que a situação em que estás é fruto das tuas escolhas anteriores. Amo-te por te entregares ao céu e ao teu próprio coração despenalizando tudo o resto. Amo-te por sentires. E por me sentires.
Fica ciente desta nossa relação, e faz este trato comigo. Depois, aos poucos, vais começar a habituar-te a fazer para ti. Por ti. Esse é o tempo da essência. É o tempo em que vais buscar as tuas mais infinitas inspirações. É quando tudo volta a fazer sentido e começas a compreender os motivos de tão longas estradas que te trouxeram até aqui.
MAIS LUZ – Pergunte, o Céu Responde,
de Alexandra Solnado












Preto no Branco


Despertar
O PRETO NO BRANCO
“ Você não pode resolver os problemas que tem hoje, pensando do mesmo modo que você pensava quando os provocou”
Albert Einstein.

Aqui há tempos, escrevi uns artigos e fiz uns programas de Rádio, sobre o que pensava Papalagui, um índio da Polinésia, sobre o velho continente Europeu e os seus habitantes.
Eram reflexões sinceras sobre costumes, atitudes e práticas comuns na Europa .
Papalagui prevenia os seus irmãos para não caírem nelas…
Agora, foi o discurso do embaixador mexicano, Guaicaípuro Cuatemoc, de ascendência indígena, que fala da dívida externa do seu país, embasbacando os principais chefes de Estado da Comunidade Europeia.
Na realidade, a Conferência dos Chefes de Estado da União Europeia, Mercusul e Caribe, em Madrid, viveu um momento revelador e surpreendente.
Os Chefes de Estado europeus ouviram perplexos e calados , um discurso irónico, cáustico e historicamente exacto.
Vou-lhes transcrever o discurso que por si, diz tudo…
“Aqui estou eu, descendente dos que povoaram América há 40 mil anos, para encontrar os que os que a “descobriram”há 500 anos…
O irmão europeu da alfândega pediu-me um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram.
O irmão financeiro europeu, pede ao meu país o pagamento, com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse.
Outro irmão europeu explica-me que toda a dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros, sem lhes pedir consentimento.
Eu também posso reclamar pagamento e juros.
Consta no “Arquivo da Companhia das Índias Ocidentais”que, somente entre os anos de 1503 a 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.
Teria sido um saque?
Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento!
Terá sido espoliação?
Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão.
Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a actual civilização europeia se devem á inundação dos metais preciosos tirados da América.
Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa.
O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas uma indemnização por perdas e danos.
Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva.
Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano “MARSHALL MONTEZUMA” para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra muçulmanos, criadores da álgebra e de outras conquistas da civilização.
Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar:
Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos?
Não.
No aspecto estratégico, delapidaram-nos nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias outras formas de extermínio mútuo.
No aspecto financeiro, foram incapazes – depois de uma moratória de 500 anos – tanto de amortizar capital e juros., como de se tornarem independentes das rendas líquidas, das matérias-primas e de energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.
Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedam, segundo o qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar, o que nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros , que , tão generosamente, temos demorado todos estes séculos para cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus , as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20%e até 30%de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo.
Limitar-nos–emos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%,acumulado apenas durante os últimos 300 anos , concedendo-lhes 200 anos de bónus.
Feitas as contas a partir desta base e aplicando a fórmula europeia de juros compostos, concluímos. e disso informamos os nossos descobridores, que nos devem não os 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, mas aqueles valores elevados à potência de 300, número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra.
Muito peso em ouro e prata…quanto pesariam se calculados em sangue?
Admitir que a Europa, em meio milénio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para estes módicos juros, seria admitir o seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas.
Tais questões metafísicas, desde já , não nos inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos a assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente na obrigação do pagamento da dívida, sob pena de privatização ou conversão da Europa. De forma tal, que seja possível um processo de entrega de terras como, primeira prestação de dívida histórica…”
Agora diz-se:
Será que quando terminou o seu discurso diante dos chefes de Estado da Comunidade Europeia, Guaicaípuro Guatemoc saberia que estava expondo uma tese de Direito Internacional para determinar a verdadeira DÌVIDA EXTERNA?!...
Teria muito mais para comentar, mas para quê?
Cada um ajuizará das palavras deste índio magoado e cheio de razão… sabendo todos nós que a vida nos devolve sempre, tudo aquilo que lhes demos.
A vida é sempre o reflexo das nossas acções., quer a nível individual ou colectivo.
Estamos a ver …