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quinta-feira, 4 de julho de 2019

O tanque de Betesda

O tanque de Betesda
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Amor, compaixão e preocupação pelos outros são verdadeiras fontes de felicidade.Dalai Lama






·      Será que o sentido de Justiça é algo inerente ao ser ao humano?

·      Será que ela funciona melhor ou até só se pretende que funcione bem, quando somos os visados dos resultados da mesma?

·      Será que a Justiça carrega em si uma força que nos leva a agir, ou o egoísmo e a alucinação a apagam completamente das nossas vidas?

·      Compaixão ( = sofrer juntamente COM o outro), um grau acima da Justiça, será real para toda a gente, hoje, no mundo inteiro?

·      Nesta minha reflexão, ressaltam estes dois conceitos que obrigatoriamente nos põem em questão a todos nós, hoje e sempre e em toda a parte do Planeta!

·      Acredito e sinto que há muita gente desinteressada, aquando da prestação de socorro. Atenta. Condoída com o sofrimento do outro:

·       Ao processo de abandono dos mais velhos.
·      Os isolados e ignorado pela sociedade.
·      Aos indefesos – crianças, velhos, sem abrigo, doentes por adição e as mais diversas formas de dor, isolamento profundo inimaginável, por quem ainda está bem.

·      …E os filhos e familiares que “metem” os velhos descartáveis, abandonados, isolados, doentes, carecidos de carinho e amor, num estaleiro de morte em lares e que nunca mais visitam (!!!!). Igualzinho à velha prática, abandonar o pai na montanha para aí morrer, sem incomodar ninguém.

·      Humanos indiferentes passam de longe, para não verem sequer mágoa ou aflição do outro, será têm que se questionar?

·      Homem algum é uma ilha. Dependemos, de todos os modos, do esforço do outro: na comida, no vestir, na saúde, na limpeza, informação e na prestação dos serviços mais diversos, está de acordo?

·       Será que o dinheiro paga o esforço e até sacrifício, por vezes, do prestador de serviço?

·      Ora a grandeza do Humano justo. Lúcido. Grato, tocado pelo sofrimento do outro, espelho do que obrigatoriamente lhe acontecerá ( quem semeia, colhe), é um sinal de inteligência e de integridade!

·      Se todo o excesso denota carência, questionamo-nos:

·      Será então que cultivar a compaixão…
·       O amor…
·       A atenção, para  o silencio sofredor dos que sabemos isolados e necessitando de um palavra…
·       Um sorriso…
·      Um pequeno gesto solidário…
·       Uma pequena ajuda…
·       Um pouco de companhia…
·      Algo tão simples a romper, com urgência, a cadeia do egoísmo feroz e leviano, enquanto temos tempo (…), valerá então a pena?

·      Amigos, será que nos deixará uma sensação de leveza, alegria, bem-estar, por termos sido úteis?

·      Uma atitude diferente de não individualismo. Não fechamento, diferente de cruamente só “olhar para o seu umbigo”, será que traria uma sensação de felicidade para todos?

·      Experimentar a alegria da partilha, vale a pena. Aos poucos, verá que muitos dos seus males se desvanecem…
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·      Deixo um episódio de há 2019 anos, passado em Jerusalém, numa ocasião de festa dos Judeus, perto da Porta das Ovelhas, junto do tanque de BETESDA, que nos abre caminhos…

·      Exemplifica 2 posturas, perante a desgraça do outro, que pode até vir a ser a nossa no futuro…

·      Junto do tanque de Betesda, estendia-se uma multidão de aflitos doentes. Cegos. Coxos. Paralíticos, aguardando a movimentação da água, pelo Anjo do Senhor, trazendo a cura, para qualquer doença, ao primeiro que nela entrasse.

·      Ora, estava lá um paralítico que sofria há 38 anos! Aguardava alguém compassivo que o ajudasse, pois nunca chegaria a tempo, dado que não podia andar!

·      Tal, como hoje, todos passam apressados, pensando nos seus problemas, sem sequer olharem para os mais sofredores, pois há sempre seres muito piores do que nós…

·      Eis que Alguém que penetra o invisível e conheceu o valor do sofrimento, pois o vivenciou, como nós, até à morte mais cruel e injusta, se compadeceu deste infeliz abandonado por todos. 

Perguntou-lhe: 
“Queres ficar são?”

·      O paralítico, que nunca sequer fora notado,  respondeu:

·      - Mas sozinho não consigo…

·      Então, ouviu de novo:

 “Levanta-te. Toma o teu catre e anda”.

·      Acreditando, o enfermo de imediato, confiou. Obedeceu. Levantou-se e andou!

·      Complicações aconteceram de seguida, devido a esta cura cura (…).

·      Mas interessa sim, perceber que não sabendo ele quem o curou, mais tarde se cruzaram e esse Alguém que o curara lhe recomendara:

“Foste curado.
 Não voltes a pecar, para que não te aconteça algo pior.”

·      Ora de todo este episódio e das diferentes atitudes que constamos. Do significado profundo do acontecimento, muitas lições podemos tirar.
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·      Era isso que hoje tenho a alegria de partilhar com quem me lê, na certeza de que alguns corações e almas captarão o alcance do digo, sobre indiferença.

 A compaixão.

A mudança necessária para se poder evoluir.

·       O Amor e o Poder de Alguém que tudo conhece, hoje e sempre, quando acreditamos e confiamos num poder Superior, sempre disponível para socorrer todos.

 Em qualquer parte.

 Em cada momento que passa…

·       Oxalá, saibamos aproveitá- lo…

·      Tenha compaixão, ajude os seus companheiros em qualquer oportunidade. Se a oportunidade não surge, saia do seu caminho para encontrá-la. Código Samurai


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Coimbra, 4 de Julho de 20\19
Lucinda Ferreira


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