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quinta-feira, 23 de julho de 2009

A minha colaboração no Rádio Clube PortuguÊs




Ontem gravámos o programa que fala da Mulher.


É um tema gasto , mas eterno é certo, com abordagens que não terminam nunca.


O que há para dizer, nasce todos os dias em que uma mulher respira onde quer que esteja.


A história é a mesma do ovo ou da galinha.


Se não houvesse um homem, não havia uma mulher. Mas se não houvesse uma mulher , também não nascia um homem.


Eu como mulher, tenho a dizer que os homens têm me magoado e ofendido muitissimo!


Do que observo ao meu lado, reparo que também não é muito diferente.


Sinto que é uma pena, porque o que há de melhor no mundo para uma Mulher, é um Homem.


Para um Homem, será também uma Mulher, embora muitos homens e mulheres desiludidos , optem por uma pessoa do mesmo sexo.




Eu sinto que nesta problemática de homens e mulheres, as Mulheres têm particularidades muito especiais,mas os homens também têm atributos interessantes e que sob o ponto de vista ideal, as pessoas se completam.


Depois o que estraga tudo, é a falta de respeito e consideração .


Nos homens , o orgulho é terrível.


Nas mulheres, talvez uma falta de atenção levadas pela vida que lhes exige TUDO em todos os aspectos, para se poder afirmar, afinal o que desde o início não devia ser necessário ...


Mas este tema é inesgotável e a ele voltarei oportunamente.


Gosto muito de ser Mulher.


O que mais me choca num projecto de Homem, é a falta de palavra e a traição...

Saborear a vida até ao seu coração, será uma questão de idade?


Ontem, uma das minhas amigas ofereceu-me um chá em sua casa.

Aquele chá parecia algo divino!

Era o famoso chá príncipe , é verdade ,mas naquele dia, o aroma, o sabor, a alegria de estarmos em paz, deu-me uma sensação de sabor e prazer que antes nunca tinha experimentado.


Mas o mais interessante, á noite, ao jantar com o meu Filho , uma simples tosta com um pedaço de melão bem doce e madurinho, teve também um sabor, o mesmo aroma que sempre tivera , mas que me tocou particularmente.


E pergunto-me se isto não tem a ver com a atenção que a vida nos traz com os anos...Penetramos com mais dados e com uma atitude de atenta gratidão, no coraçao da vida. Ou será que é o momento que dá graça a tudo que nos rodeia?


E depois recordo a cena do chá de Marcel Proust em que as sensações se encadeiam e rolam em catadupa.

De facto é que sinto que este bem estar resulta do mesmo fenómeno de estarmos vivos, que tudo é dom e que tudo à nossa roda é motivo de gratidão.