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domingo, 16 de julho de 2017

O Nó da Questão...

O nó da questão
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“Não nasci para competir com os outros, mas para superar a mim mesmo” (?)






Muita gente ainda guarda afirmações assassinas que lhes eram dirigidas, quando crianças:
- Nunca vais fazer nada na vida. Nunca irás longe. Mais tarde me dirás. És mesmo desajeitado. És um burro. …etc… etc…etc
Estes e outros mimos cortaram as asas de muitos homens e mulheres, marcados por registos mutilantes.

Contudo, é possível ultrapassar a situação, quando se tem consciência dessa maldição e se deseja sair dela. Mudar. Decidir o que se quer.

É fundamental que toda a mudança aconteça sempre de dentro para fora. Antes, há que auto questionar-se.

·      Por que será que quero fazer tal coisa? 
 O que me move verdadeiramente?
·      Por que razão, preciso tanto que me aceitem? Me elogiem? Me dêem valor? Me apapariquem, como sendo o melhor? O maior?
·      Por que me sinto só?  Etc.


Se não reflicto sinceramente, perante mim mesma, é provável que continue à espera de reconhecimento. Valorização. Status. Distinção. Da atenção dos outros, a fim de engordar o EGO, numa atitude ilusória. Confrangedora. Castrante, de que não se tem consciência.
 Se nunca mais curo esta dor tão funda da falta de estima, nunca mais me encontro.
- Se eu não gosto de mim, como poderão os outros gostar!..

E como se explica este quadro?

A falta de auto estima inconsciente, vinda detrás, nunca foi trabalhada. É ela que causa comportamentos distorcidos. Viciados.
Andar de rastos. Lutar até à exaustão, para ter uma ampla rede de relacionamentos. Ser muito sociável. Sentir se importante por esse reconhecimento público. Tudo fazer para alcançar a tal satisfação interior, mas isso nunca se conseguirá, de fora para dentro…

Essa dor. Inferioridade camuflada tem que ser tratada de dentro para fora.
Dentro, pode ser no início, um lugar escuro, por termos estado virados para o exterior. Tem que ser aí, o encontro reconstrutor, para alcançar a paz.
 Gostar de si mesmo. Estar bem consigo. Com os outros e com o Deus, seja qual for a ideia que d’Ele tiver.
 Assim, “Deixe o seu sorriso mudar o mundo, mas nunca deixe o mundo mudar o seu sorriso”.(?)

Nada que os outros lhe possam oferecer, pode curar a sua falta de auto estima, causando tanta dor e estragos!

Vindas de fora, serão tentativas vãs, para gostar de si, com auto estima equilibrada. Despretensiosa. Natural.

E como trabalhá-la? Aumentá-la?

De um modo simples, com ideias claras.
A auto estima só cresce, quando somos. Nunca com o fazer. Nem com o ter. Nem tão pouco, depende dos outros. De nada que possam dizer. Fazer. Fornecer!

Tudo isso só trará frustração. Dúvida. Desilusão. O tal pseudo prestígio
 insaciável, numa atitude vaidosa. Ingénua. Eivada de comparações, lá no fundo. Competição. Invejazinha. Narcisismo e outras coisas feias que de nada valem.

 Serão manobras malabaristas do EGO que distancia o ser do que é, no interior. Na essência.

Quanto à metodologia, só o próprio pode trabalhar a subida da sua auto estima, como já vimos.

E se ela não é ter. Nem fazer. Então, como é ser?
Ser é:
·      Parar!
·      Estancar aos poucos, a corrente de pensamentos.
·      Silencioso. Sereno, aceder ao mais fundo do ser.
·      Aceder ao centro do sentimento.
·      Sentir. Sentir. Sentir.
·      Interiorizar. Ter consciência do que se sente.
·      SER será então SENTIR.
·      Nesta coerência pacífica, a auto estima se afirma interiormente, sem abalos exteriores. A segurança nasce do ser mais íntimo, sem necessidade de confirmações exteriores, por vezes até, bajuladoras. Sem consistência.
·      Nestas circunstâncias, a sintonia é um valor bem-vindo, entre seres conscientes desta realidade, que se inter ajudam. Crescem lado a lado.
·      Depois desta consciência. Do hábito criado, como por magia, o amor incondicional jorrará de todos os lados.
·      A existência se tornará algo maravilhoso, fluindo pacífica. Enriquecida pelo que somos e atraímos!
·       “Se você quiser alguém em quem confiar, confie m si mesmo. Quem acredita sempre alcança.”Renato Russo
·       16.julho.17   Lucinda Ferreira