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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Só faltava esta!


Textos e pretextos




Só faltava esta!
 


Temos de fazer o melhor que podemos. Esta é a nossa sagrada responsabilidade humana.Albert Einstein




Agora tem que se estar sempre de janelas fechadas, sem poder deixar entrar um pouco de ar ou sol benfazejo, durante o período mais quentinho, já que as noites arrefecem!

Também não se pode estender a roupa, na varanda.

Não se pode ir sequer ao jardim da casa, onde se vive…

Ou mesmo deixar o cão passear dentro do espaço, à volta da habitação fechada.

E por que razão?

È habitual aqui na zona do Alto da Conchada, a visita da Abelha asiática que nos assusta e paralisa a vida.

Até aqui, parece tudo apenas assustador e perigoso.

Acontece no entanto, algo triste a assinalar, como aconteceu com o Mistério das Tripeças, pois quando as coisas vão menos bem, custa ter que pedir a melhor atenção dos responsáveis, para certas irresponsabilidades.

(Pois como diz Benjamin Disrael: “Não me agrada aconselhar, porque, em todos os casos, trata-se de uma responsabilidade desnecessária.”)

Quarta feira, pelas 16h, uma tarde bem quente em Coimbra, secar a roupa na varanda do 1.º andar, seria bem agradável, assim como ler e descansar um pouco aproveitando o sol.

Eis senão quando, entra uma Abelha asiática, na varanda onde se está.

E como saber reconhecer esta espécie de insecto voador tão potente e sonoro?

Com acesso à informação, com fotos e explicação acessível, NA NET, como não teríamos curiosidade de aprendera distinguir, tais novos voadores perigosos e agressivos, tão diferentes dos zângãos pretos inofensivos, polinizando nossas flores, rondando com seu zumbido anunciador da Primavera?

Nesta luta e susto pelo cão que queria defender me e morreria certamente, se fosse picado pela Vespa, fechei me dentro de casa a pedir ajuda.

Aqui começa a tristeza do socorro que não existe!

A única estrutura a quem quero agradecer e testemunhar a minha gratidão, foi A POLICIA DE SEGURANÇA PÙBLICA, através do agente de serviço, Senhor ALVES, com quem nunca tinha contactado antes!

Aí, me deram os telefones 117, 112 e outros que atendiam e desligavam de imediato, sem sequer falarem…

Na atrapalhação, recorri de novo à única pessoa que tentava ajudar (PSP), que indicou a Protecção Civil Municipal.
Aqui…caros leitores, foi desesperante.

Uma voz feminina, não sei se a telefonista, a pseudo ajuda tão esperada foi desanimadora.

A emergência da situação era clara. A senhora contudo, devagar ia tecendo considerações do estilo…
-” Mas como é que sabe que é a vespa asiática?”
-!…Mas onde é que está o ninho? ( e eu aflita, sozinha sem saber como me defender, para me livrar do perigo e poder ter acesso à minha casa , com uma certa urgência… )
-“Tem que fazer uma fotografia da vespa”…etc Tudo no mesmo estilo…

Demorou tanto tempo esta conversa desnecessária (…) que tinha um compromisso às 5 e 30h que perdi, e ainda sofrer este stress pela surpresa do atendimento e chegada de socorro, que nunca aconteceu, depois de recusas de outras estruturas ditas de apoio, pagas com o erário público !!!!!.

Tudo isto deixou me sem mais palavras, embora a senhora se sentisse ofendida pela minha e insistência, pelo que várias vezes , lhe pedia desculpa, não sei  bem por que razão, mas talvez para que descesse do pedestal e fizesse algo concretamente!

Estava aflita. Precisava que alguém me acudisse…

Já não é a primeira vez, que em caso de necessidade, ou não atendem, ou atendem e desligam de seguida, sem falar...

SERÀ que os responsáveis por estes serviços de emergência, não que fazer uma selecção mais apertada do pessoal, com formação específica e para atendimento e socorro, desta natureza ou semelhante ou ainda mais grave?

Será que todos têm presente a responsabilidade que lhes cabe nestas missões, desempenhando funções de ajuda pronta, pagas por cada um de nós?!

Oxalá estas situações não se repitam.

Que, neste apelo, passem uma revista aqui por esta zona, tentando detectar a existência de um qualquer ninho destas Vespas, que tanto nos perturbam a todos!

Grata pela atenção que possam dar a este reparo aflito…

Maria Ferreira
Coimbra, 19 Fevereiro 2020

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Falta Perdoar...




Falta Perdoar…

imgens net

O perdão é um catalisador que cria a ambiência necessária para uma nova partida, para um reinício. Martin Luther King





O perdão é essencial para todos nós!
Sem vivenciarmos profundamente este sentimento, não podemos caminhar com o peso do ressentimento.
Das mágoas e das más recordações.
Com as doenças que daí advêm. 
Com essa amargura e peso que ensombra toda a existência de qualquer um, não se consegue avançar.

Limpar. Limpar. Limpar é preciso? 

SIM !!!!. Rapidamente. Já! Agora mesmo.

Mas como é que isso se passa?

Primeiramente, quando alguém o ofende e não perdoa, o outro já “está numa boa” e você ainda está amarrado nessa dor. Isto é, você bebe o veneno para o outro morrer…
Não há maior engano. Portanto, limpe!

2.º - Basicamente ninguém consegue perdoar a outrem, se não se tiver sentido perdoado profundamente e sem culpa!

Tem que se amar a si mesmo pelo que é, e pela mudança do que se esforça para ser!

Quando e onde é que se obtêm esse sentimento de libertação?
De perdão?

Apenas junto de Quem o pode perdoar.

E quem é que tem o poder de perdoar pecados? 

-Aquele que esteve vivo entre nós.

Aquele que conviveu com os humanos, entre nós há 2020 anos!

Aquele que morreu por cada um de nós individualmente, leu e ouviu bem?

Morreu por cada um de nós, particularmente.
Por si. 
Por mim. 

Não duvide!

E por que é que morreu?

Para reatar.
Restaurar a ponte inicial entre o Criador e o Homem transgressor.

Aceitar com gratidão.
Humildade e a certeza que Ele o ama como você é, como escolheu ser. 
Aquele que o ama incondicionalmente e por isso limpa toda a sua culpa, quando sinceramente você percebe o que acabo de lhe dizer.

Quando humildemente reconhece que precisa mudar.
 Assumir a sua essência sem rebeldia.
Sem teimosia orgulhosa e… Menos inteligente. Indisciplinada contra si mesmo.

A partir daqui, é para recomeçar tudo.


Dar uma reviravolta.
Uma outra direcção à sua vida, reconciliado consigo mesmo. Com Deus e com o Universo.

Um encontro íntimo, frente a frente, sem barreiras, nem reservas, com a Aquele que o livra do peso e da dor da separação da Luz, ocasionada pelas faltas e transgressões, à lei da nossa essência.

Adeus medos, perante a entrega em coerência e verdade, das nossas vidas.

Tudo aclarado, livres, vamos agora poder perdoar ao nosso irmão, sem o julgar, pois como julgarmos, assim seremos julgados.

A Palavra de Deus não engana, amigos!

A quem iremos, se só Ele tem Palavras de vida eterna?!

Falta perdoar, porque isso é o essencial.

Os alicerces de todo o resto. Limpar. Limpar. Limpar!

“Perdoar é o difícil. O invencível. O incómodo”…
(O fraco nunca pode perdoar. Perdão é um atributo dos fortes. Mahatma Gandhi).

Concluindo:
· Para perdoar é preciso contornar.Sentir todos os lados da questão.
·     Ninguém é capaz de perdoar, se não se perdoar a si mesmo.
·     Mas como pode perdoar a si mesmo?
·     Tem que ter a certeza. Sentir que foi perdoado, liberto de todas as suas culpas.
·     Isso acontece, ao ser desobrigado. Ao serem desatados todos os nós, por Deus, pelo Universo, pela sua consciência, pelo que for essa Luz que guia a sua vida!

Pode dizer que perdoou.
Pode estar convencido que perdoou.
Dizer até que perdoou e agir, como se tivesse perdoado, mas se profundamente não limpar primeiro, tudo o que em si foi culpa e se não se sentir profundamente perdoado pelo grande Poder que o transcende, tudo será uma fantasia.
Um engano.

A coisa é tão séria que é a base de todo o resto da existência.

O pano de fundo que condiciona TUDO. TUDO  dentro e fora do ser humano!

Veja então como tem que levar muito a sério o PERDÃO, para dar a volta à raiz e ao sentido da sua natureza.
Da sua alma, neste plano!

Para dar essa reviravolta e aceitar incondicionalmente o ter sido perdoado, deve perceber também que tudo o que se fez aos outros ou eles lhe fizeram, faz parte do plano de vida, pelo que tinha que passar, pelo que passou, para ser quem hoje é, com esta consciência de vir aqui ler isto e até estar interessado em evoluir.

Saber confiadamente que deve perdoar. Que só tem a ganhar com isso!

Afinal a nossa passagem pela Terra, não é um acaso.
È algo divino.
Obedece a um plano e inteligente, onde nada acontece por acaso!

No final, tudo se de encaixa. 
Sem entendermos isto, andamos de roda, mas nunca chegamos ao PERDAO!

Por outro lado, como poderia aliviar a sua culpa, se você mesmo, achar que não merece perdão?

Se, se sente restringido e longe do halo de Deus? 

Impossível!

Sentir no mais fundo do seu coração que foi perdoado pelo sacrifício amoroso e total de Jesus Cristo, é libertador e por isso, de tal força necessário para cobrir de amor os outros, com a mesma força desta dádiva.

Encher de amor todos os que cruzamos, com esta mesma atitude compassiva, pela sua aceitação incondicional pelo o que cada um escolheu ser, sem julgamento (mas pode analisar, cf já vimos num artigo nosso anterior)!

Portanto, queridos leitores amigos, perdoar é um exercício fácil, mas que tem que passar pela aceitação do seu próprio perdão íntimo, concedido por Quem morreu , para reacender a luz em nós, como seres onde existe a centelha divina dessa mesma divindade!

Vamos todos a caminho, irmãos.
Força!

È bom libertar se de arreios.
Pesos terríveis.
Grilhões invisíveis que abandonamos, sempre que percebermos como funciona o processo da vida.
Alargarmos a nossa consciência!

Sempre que usarmos a nossa vontade.
A liberdade da nossa entrega, na mão de Quem nos concedeu a Vida!

Afinal o perdão diz mais sobre si, do que sobre a atitude do outro…
Lucinda Ferreira
img net
Coimbra, 3 de Fevereiro 2020

sábado, 1 de fevereiro de 2020

O mistério das Tripeças


Textos e Pretextos
imagens da net


( este texto tem a ver com o poder local, mas tb pode acontecer por esse mundo fora, qd os os senhores q mandam , nao escutam os seus concidadãos..)








O mistério das Tripeças



Será que ….Na administração pública o que conta, é o mínimo de irritação do cidadão, pois de nada adiantam obras faraónicas, se não há tranquilidade e alegria. Addson


Há uma coisa que me custa especialmente: ser porta- voz do que a maioria das pessoas considera menos bem!

Neste caso é surpresa. Tristeza e desgosto da maioria dos conimbricenses que ama o Jardim Botânico…

E qual razão?

Numa tarde cálida, os mais velhos amavam dar um pulinho ao Jardim.

Tantos ainda recordando as horas que aí passaram, preparando-se para os seus exames.

Conquista. Sucesso, ligada à sombra fresca das árvores amigas. Saudável escolha, oferecida por condições de um ambiente acolhedor e propício à concentração.

Outros, revivendo momentos felizes da juventude, ligados ao seu primeiro amor. Momentos mágicos. Fugidios. Irrepetíveis e únicos.

Visitantes atraídos pelo prazer de um local aprazível, acolhidos pela Natureza colorida, passarada, frescura e silêncio saudável, longe dos Centros Comerciais, barulhentos e insuportáveis.

Mas a surpresa e a impossibilidade de aí permanecer, provoca em todos – idosos e crianças.
 Conimbricenses e visitantes.
 Ricos e pobres.
 Saudáveis e doentes, uma tristeza imensa.


 Revolta. Incompreensão pela arbitrariedade dos responsáveis deste Jardim, a quem temos solicitado esta mudança, através de contacto, via e mail, sem qualquer resposta, obrigando-nos a vir aqui publicamente, expor a urgência da reposição de banco, capazes de serem usados no Jardim Botânico, da cidade de Coimbra.

Como será que justificam. 
Explicam, o desaparecimento de bancos condignos. 
Capazes de acolherem minimamente as pessoas, com esse com direito, na sua Terra?

Será que a um velho que lutou. 
Trabalhou.
 Sofreu a vida inteira, também será negado o direito de sentar um pouco, à sombra fresca de uma árvore, respirando, calmamente o oxigénio, num dia escaldante de Verão, ou num pequeno passeio saudável, ou entregando se a uma leitura agradável, num jardim da sua cidade?

Depois de tantas árvores desaparecidas, não substituídas, outro desgosto ofensivo para a população!

Agora, são as Tripeças extremamente incómodas e inadaptadas nas quais alguém jamais se poderá sentar.

O desconforto e despropósito daqueles objectos apenas usados para macacos de circo, exibidos apenas por tempo mínimo, colocados num local convidativo à paz e à vista, torna se uma decisão e escolha ridícula.

Será que quem teve aquela inicitativa, já terá experimentado, como é “agradável” (…) estar sentado naquela Tripeça?

E já lá terá conduzido um idoso, seu familiar próximo, para ver como ele se sente?
 Ou mesmo uma criança do seu sangue?

Pois é. 
O que não queremos para nós, não podemos querer para os outros.

E se tiveram poder para tomar esta decisão tão ridícula. 
Incómoda e fora do contexto, por favor vejam se têm vergonha e arrancam as Tripeças e repõem os antigos bancos, ainda que velhinhos.

 Ou também já venderam o ferro, para fazer mais dinheiro?

Na administração pública aonde se espera o resultado político, obra sem alma é obra não feita. É promessa não cumprida. É nada mesmo que tudo. Jean Carlos Sestrem


 Maria Ferreira 
Coimbra, 1 de Fevereiro 2020