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sexta-feira, 29 de junho de 2018

Identidade

Textos e pretextos 
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Identidade
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 Ao renderes-te, ligas-te novamente com a energia da fonte do Ser e, se o que fizeres estiver infuso do Ser, tornar-se-á numa celebração rejubilante da energia da vida, que te levará mais profundamente para dentro do Agora.  Eckhart Tolle  









A vida é o milagre mais perfeito que alguma vez nos foi dado conhecer e pelo qual temos que agradecer infinitamente!

Um homem e uma mulher amam-se (ou não!!!!!). Um dia, num gesto prazeroso,  a maioria das vezes , fazem com que um óvulo se encontre com um espermatozóide mais ousado e...
O mais normal, se o encontro dessas duas células não for impedido de se multiplicar, dentro de nove meses, nasce um ser humano perfeito!

Um espírito imortal entra num corpo perecível.

Mais tarde, de repente, o espírito voa e esse corpo torna-se cadáver.

E a verdade é que ninguém pode prever quando isso acontece!

Podes ser velhinho. Jovem. Doente. Saudável. Rico. Pobre. De uma grande beleza ou feio. Muito culto ou ignorante.
Por isso mesmo, há que aproveitar cada segundo, que nunca volta mais!

Há algo transcendental que comanda a vida de todos nós!

 Outra certeza que nos penetra, é que todos partimos, seja quando for e ninguém sabe,  quando isso acontece, como já vimos.

A caminhada tem muitas etapas.

Há fases que se repetem. 
Por exemplo, somos crianças e somos dependentes, demorando a amadurecer por sermos os seres mais perfeitos e completos. Mais tarde, quando idosos, caímos por vezes em situação semelhante…

Sabemos que há uma única primavera em nossas vidas.

Sá de Miranda afirmava que a Natureza se renova todos os anos com uma nova Primavera, mas nós não!

E outras constatações vão surgindo evidentes e quase espontaneamente.

Percebemos que não são as conquistas que fazemos no auge da existência, que nos fazem caminhar e estar vivos, mas justamente aquilo que nos falta e queremos ainda realizar. Só essa possibilidade da novidade, nos faz avançar!

O que realiza o ser humano não é o que já adquirimos, mas o que ainda não temos. O que ainda podemos conseguir.

Se não nos desprendemos do que a vida nos deu, não nos abrimos à oportunidade de realizar coisas novas, até diferentes, tantas vezes.

Ainda há dias, conheci uma senhora com setenta anos, que agora decidiu aprender violino, o sonho de sempre, ao longo dos seus dias. E como está empolgada!

 Quando a nossa vida passou tão rapidamente, se não nos aventuramos a sermos, poderá surgir uma segunda crise de identidade, depois da metamorfose da adolescência, há muito tempo.

Sair de cena. Abandonar o grande sucesso, requer muita sabedoria.

Pode ter havido muitas distinções. Passadeiras vermelhas. Honrarias. Mordomias. Ter-se sido endeusado, mas se a pessoa não se despojar de si mesmo para ouvir a voz do divino no seu íntimo, perde-se com certeza, quando já não é assim tão importante, no seu conceito.

Já não é recebido com todas as atenções e distinções habituais. 

De repente, entra em depressão. Já não sabe quem é. Perde o sentido da vida. Continua “amarrado ao desejo de ter” que não abandona, para seu mal.

Como pessoa famosa transitara sempre em capa de revista,
Gostava dos títulos. Fama. Honrarias.

Preferia tudo isso, a ser tratado como gente. Como ser humano genuíno, com os valores e convicções que sempre poderiam ter norteado a sua postura, tornado irmão de todos os outros, que cruzou e que agora o tornariam maior do que fora antes.

(Felizmente tive o privilégio de conhecer assim alguém, que nos deixara com 104 anos, médico e fidalgo, que nos dera uma grande lição de simplicidade e de perfeita alegria de viver, até ao fim.)

Mas se os grandes objectivos de alguém, foram o poder e o mando, o orgulho, fizeram dele hoje, um ser infeliz, amargo e zangado,  quando isso lhe faltou.
 Hoje, já não transita mais em contexto de imagem. Perdeu-se de si mesmo…

Não é o senhor director, o senhor realizador, o actor, o grande artista famoso, o cantor, o presidente, o ilustre professor, o médico famoso, o empreiteiro mais rico, o galã mais cobiçado… 
Até morre mais cedo, porque a sua vida deixou de ter qualquer sentido para si mesmo.

Para evitar estes desaires, impõe-se então fazer a auto-reciclagem.

 Abrir portas para um renovado modo de viver espontaneamente, com novos interesses, sem protocolos, nem necessidade de tratamentos especiais.

 Ser simples e feliz, com essa sua liberdade de escolha e de ser quem é realmente.

Ser completo, que sabe que é espírito, mente, corpo, emoção e tiver fé, tem a vida facilitada.

 O grande encontro está cada vez mais próximo. Isso não o assusta. Pode até alegrá-lo!

Porque… “Só pode ouvir o que Deus está dizendo, aquele que se despojou de si mesmo.”

Ninguém pode ser escravo de sua identidade: quando surge uma possibilidade de mudança e é preciso mudar. Elliot Gould

E cá vamos, despidos de protocolos. Preconceitos. Livres e contentes, por finalmente sermos , sem ter que engolir “sapos vivos”, sem máscara nem armadura, porque podemos escolher o silêncio, a  Natureza e "eu com eu", quando isso nos dá mais Paz!
Lucinda Ferreira 
Coimbra, 29 de Junho de 2018 
Foto da minha autoria , uma das minhas novas paixoes. Lucinda Ferrreira

terça-feira, 26 de junho de 2018

Grupo de Fados e Musica Portuguesa

ATENÇÃO!
https://www.youtube.com/watch?v=fAxKbKYAxQ0

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  • Conheço um GRUPO DE FADOS E OUTRAS CANÇÕES (de muito nível artístico e humano) composto por 4 elementos, que actua em Portugal e ou no Estrangeiro, em Festas de Aniversário , RESTAURANTES e outros eventos!
https://www.youtube.com/watch?v=GwgFQK3qfBQ
  • Ja os vi e ouvi a actuar e são maravilhosos!
Se estiver interessado, pode comunicar comigo, que ponho-os em contacto, se assim desejarem.

Vale a pena !

Lucinda Ferreira
26.6.18

Coimbra . Portugal

https://www.youtube.com/watch?v=gqg7VbPA0yQ

sábado, 23 de junho de 2018

Sabe, quem é você?


Textos e pretextos






Sabe, quem é você?


Como fica forte uma pessoa quando está segura de ser amada! sigmund Freud
img net..mae e filha

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      Finalmente somos, quem julgamos ser.
Somos  quem somos realmente.
Somos o que os outros julgam que nós somos, mas há só um Ser que verdadeiramente nos conhece: Aquele que nos criou: Deus!

·      O que aqui afirmo é conhecido de todos!

·      Tal como o sábio Sócrates ( en griego antiguo, Σωκράτης, Sōkrátēs; Atenas, 470-ib., 399 a. C.)​​​​, professor, afirmou, assim como sua mãe, parteira, ajudava a nascer as crianças para que não morressem nem elas nem as mães, ele também fazia brotar o conhecimento que todos carregam dentro de si.

·      Sigo aqui então, a Maiêutica praticada por Sócrates, sintetizada apenas em algumas perguntas, para que saiba, se já resolveu todos os seus traumas que contraiu em tenra idade, ( quem sabe desde   a vida uterina (…) )

·       Ou… se ainda carrega essa dor que atrapalha o seu viver e o impede de ser tão feliz, quanto poderia ser.

·      Na realidade, são poucas as pessoas que não guardam em sua alma, resquícios de passagens agressivas da sua infância.
Elas são muitas vezes, causa do sofrimento actual.
Desentendimento nas relações. Insatisfação. Frustração. Conflitos. E o pior de tudo, motivo de algo inexplicável, muito doloroso para si e para aqueles com quem convive.

·      Liberte-se disso rapidamente, pois isso é possível.

·      A partir de hoje tenha esta consciência e trabalhe para limpar. Aceitar. Resolver estas confusões que lhe pesam, como uma marreca desnecessária e que tanto o atrapalham.

·      1 – Já reparou se as suas emoções são um estorvo?

Se tenta racionalizar tudo. Resolver friamente pelo raciocínio lógico, todas as situações com que se depara, recusando tristeza. Indignação. Luto. Desconsiderações, procurando não se emocionar seja com o que for.
As emoções se separaram da sua entidade.
 Isto liga-se a castigos ou repreensões, sempre que em criança,  manifestava suas emoções, chorando, fazendo birra, o que “incomodava” os seus pais ou educadores, sendo assim reprimido, não por mal, mas por ignorância das mãezinhas ou dos papás, por vezes até ditos cultos, mas sem educação emocional e eles também traumatizados.

Hoje, o seu comportamento actual não se desvinculou dessas correcções traumáticas e castradoras.
 Tornou-se introvertido. Racional. Frio, reprime qualquer emoção que aflora nos relacionamentos consigo mesmo ( produzindo doença) e com os outros e causa embaraço na seu modo de viver, feliz e livremente..

2 - Você repete muitas vezes:
Eu nunca tive infância”
Isto significa que os episódios da sua meninice foram tão dolorosos. Angustiantes, que prefere apagar. Não recordar essa fase que tenta esquecer a todo o custo , mas que emerge de tempos a tempos, sem perceber nesses momentos, de onde vem a sua dor .

3 – Sente sempre que lhe falta algo?
Foram os traumas vários que desconectaram partes importantes de si mesmo, para poder sobreviver!
No entanto, falta-lhe algo importante…Daí essa sensação de estar incompleto, como consequência.

4 – Tem dificuldade em pensar sobre si próprio? Isso é-lhe desconfortável, por se sentir mal?
Este sentimento muito intenso liga-se a factos passados com os progenitores ou irmãos, figuras muito próximas, com quem se identificou em certos períodos da sua infância.

5 – Será que atrai muitas vezes, as pessoas erradas em sua vida?

Normalmente acaba por acontecer isto nos relacionamentos românticos. Laborais e até sociais,em que  cruza pessoas que lhe causam danos e sofrimento. Tudo nascido, quando era criança.

E outras perguntas poderiam ser feitas.
Entretanto, queria só deixar claro, que a partir do momento, que tem esta consciência, com ajuda profissional séria ou trabalhando estes aspectos por si, à luz do perdão. Da aceitação. Da escolha do que quer, hoje, na sua vida em que pode escolher,  tudo pode ser colocado nos seus lugares.
O passado já passou. Não tem poder sobre si , quando é isso que escolhe..
Já ouviu certamente :
“Águas passadas não movem moinhos?”

Não é de um dia para o outro que se arruma a alma, nem é assim tão fácil, mas é possível.

Está à sua espera a mudança, que o

pode libertar! Vamos a isso?

Não me lembro de nenhuma necessidade da infância tão grande quanto a necessidade da proteção de um pai. (Em "O Mal Estar na Civilização")Sigmund Freud

Lucinda Ferreira
Coimbra, 23 de Junho de 2018