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sábado, 7 de junho de 2014

Poema a André Bocelli

A André Bocelli



Fecho os olhos.

Quero ver mais longe.

 Sentir mais fundo.

Fecho os olhos … Beijo intensamente.

Fecho os olhos. Sonho.

  Imagino-te no meu Mundo!

Mais uma vez

Fecho os olhos.

Quero ter a certeza.

Sentir a leveza de ser tua.

Tudo é verdade.

 Intenso.

Liberdade.

Dentro de mim

Desabrocham Primaveras.

Extenso jardim.

Olhos fechados!

… As flores que me dás em segredo.

Timidamente. A medo.

Flores, canções de amor

Vindas do fundo do tempo

Luz das estrelas

Presa no centro do teu peito

Em forma de Coração

São flor e canção

Melodia

Harmonia

E não paras de cantar

Sentindo intensamente

A vida , o som da onda

O Sol quente

A minha mão na tua.

Não vês a lua.

Mas sentes como é bela

E da tua-minha janela

Sabes como S.Exupery

Só o coração vê

Sem porquê

E pões- te a cantar

Sem parar

A nossa canção proibida

Inventar a  vida

Até tocar o Céu!

Não importa o véu

Do teu baço olhar

A voz ora espada ora mel

Sempre doce. Arredondada.

Inconfundível. Penetrante.

 Só pode ser André Bocelli

Amor… Amante!
                                                       Coimbra, 23.10.12 


SEDE


SEDE  
imagens  net

Aniversário…

Embriaguês. Festa da vida !

 Fontes.Rios.Lagos.Mares.Chuva

Água fresca cantante

Sabor a mar

Liberdade

Pétalas de cerejeira

Dansam no ar

Cheiro a relva cortada

À terra desventrada.Revolvida

Giesta selvagem

         Torgas do meu país…
  
 Aragem da serrania

                                     Água dos teus lábios, tempo fugidio                                         
Maresia

Traz a minha canção

Sacia esta sede de viver

Saída do labirinto

Linhas da minha mão

Escondidas no meu ser.
Coimbra, 12.5.14


LUCINDA FERREIRA