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sábado, 12 de setembro de 2009

Debate entre Socrates e Manuela Ferreira Leite


Segui atentamente este debate.


Acredito que cada um dos candidatos se manifesta na sua coerência mais funda, revelando aquilo que é no mais recôndito de si próprio.


Por mais teatral, estudado, ensaiado , previsto que se tenha sido antes de se estar em cena, há sempre algo que escapa e que se observa.

E todas as atitudes se revelam, se descobrem nos mínimos gestos, palavras, postura...

E aí podemos ver a pessoa que temos á nossa frente. Se ela nos dá garantia de cumprir promessas, de pôr os interesses do Povo acima de todas as outras conveniências.

Acredito que cada um se esforça para proceder de acordo com a sua essência, ao longo das suas realizações.
Mas agora vamos ver que tipo de pessoa à nossa frente:
Sera que uma modernidade e uma nova ética convém mais do que a segurança de uma postura alicerçada no trabalho contínuo, na seriedade de uma vida sem curvas , nem deslizes , nem equivocos?
É isso, essa identificação mais com um ou mais com outro, que depois serve para a influenciar as pessoas nos suas decisões e escolhas , enquanto votantes.
Com qual das vidas, das posturas, das atitudes nos identificamos?
Preferimos as aparências agradáveis e as posturas um bocadinho mais à esquerda, um bocadinho mais à direita, tanto faz... conforme as conveniências e os interesses pessoais ou o mesmo o interesse do momento, ou tentamos ser rigorosos , embora compreeensíveis e aceitando os outros nas diferenças, mas não transigindo no essencial?
Na verdade?
No imutável?
Aqui está a grande, grande, grande diferença.
Aqui a questão fundamental.
Quem é menos rigoroso ou quem morre pela sua palavra. ..que se calhar para muitos até isto já é tolice, qual dos dois nos dá mais garantia?
E a tal coisa: antigamente, perguntava-se: então não tem vergoonha?
E a pessoas ficava "encavacada".
Hoje responde-se com um grande descaramento, gozando ainda:
"Claro que não tenho vergonha e depois?"
É esta modernidade , esta nova ètica que...assusta um pouco.
Quanto a formações , também discutidas, ninguém é especialista e polivalente em todas as áreas, com a mesma profundidade.
Um senhor é engenheiro(?), pois sabe de engenharia .
Uma senhora é economista sabe mais de economia ( tendo claramente de se ir actualizando sempre!) .
Ela nunca reclama que sabe tudo de engenharia...

Mas o que é que mais convém à sociedade em geral?

Ao nosso País no momento actual?

Na conjuntura de hoje e de um próximo amanhã?
Observamos vários items e como se desenrola o encontro:
1 - o conteúdo do diálogo

2 - as estratégias dos discursos

3 -a personalidade, a maneira de estar de cada um deles.


Pois agradável à vista, a flexibilidade discursiva, a argumentação fácil , é certo que estamos habituados, em Sócrates.


Mais apagada, coerente, segura, autêntica, nos aparece Manuela Ferreira Leite.

Talvez mesmo ressalte uma certa inflexibilidade nesta Professora.


Socrates apoia-se na sua modernidade, optimismo, fluidez de discurso...mas o que se deixa no ar e se questiona, é se na realidade, os valores são eternos ou se por exemplo, a verdade pode ter vários rostos, se mais para um lado ou para o outro , conforme os ventos, as conveniências ...tanto faz...se isso é o que queremos , desde que que o fogo de vista seja fácil para os mais deslumbrados, menos atentos ou então com interesses implicados ...
Aqui é que entra a tal educação crítica e dos valores que os meios como a net, a tv . cinema, não podem fornecer, mas sim uma educação séria conduzida por educadores que conhecem cada um dos seus educandos ( a isto vamos voltar , sobre a importância da educaçao integral)
Será que isso dá garantia de seriedade numa coisa tão séria , como é o governo de uma Nação?
E quando o barco quase se está a afundar ? Que vale a conversa linda, a aparência agradãvel? O discurso aliciante?

Será que as conveniências são algo que se sobrepõem à verdade?

Será que essa atitude dá segurança aos governados?


Temos que ler de novo o meu blog anterior, que fala de eleições...

E depois, confiar e esperar o melhor, mas ter a certeza que somos representados por alguém fidedigno, capaz, honesto, inteligente e com uma imagem agradável e acessível, também é importante.
Mas sempre ouvi do Povo - voz do Povo , voz de Deus , de muitos anos de experiência -" AS APARÊNCIAS ILUDEM"