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quarta-feira, 24 de julho de 2019

Analisar ou julgar?


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Analisar ou julgar?


Aquele que tem a atitude de julgar o próximo não tem a capacidade para julgar a si mesmo.(?)







Há uma grande diferença entre estas duas atitudes de analisar e julgar.

Analisar, sob o ponto de vista da nossa energia, é algo desejável.
- “Em tal e tal situação, eu faria assim ou assado.”
Ela ou ele fizeram muito diferente.

Posso não concordar e até ter que me afastar, para minha maior paz, mas…
Embora não concorde, lutarei para que tenha a liberdade de se expressar como quiser.

Julgar é um acto de superioridade. Dominador e até desagradável.
“Eu sei tudo. O outro não sabe nada. Enfim, coisas do EGO…Sou eu que tenho a receita para todas as coisas. As tentativas dos outros pouco ou nada valem”.
E bem provável que o outro se souber do meu julgamento,  se zangue. Separação vai acontecer certamente…

Analisar é um acto desejável.
Ver se esse acto ou situação estão correctos, sob o ponto de vista da energia do próprio.

È preciso ter muito claro o que é bom ou mau para si mesmo. 

Esta diferença entre analisar e julgar é imprescindível nas nossas vidas.

Não podemos perder a noção do que nos acontece, pensando que isso é julgar!

Fica então assente, que querer que outro fizesse assim ou devia fazer assim, de forma diferente do que fez, isso é julgamento.

Se considerar que o outro agiu ou a situação está de acordo, com o que eu faria, estou a analisar.

Contudo, lutarei para que o outro faça, como entende, defendendo o direito de agir como quiser, embora possa vir as sofrer as consequências da sua liberdade.

Quem julga o próximo, será o próximo a ser julgado… O único risco que se corre ao julgar, é o de ser injusto.(?)




Coimbra, 24.7.19
Lucinda ferreira