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sábado, 28 de novembro de 2009

O amor tem as costas largas...



O amor tem as costas largas…


   ( imagem da net )

”Como o sol abre a corola da flor que a noite fechou, assim o Amor dará força e alento ao coração endurecido pelas decepções da vida”.
Card. Suenems

O ser humano só evolui, quando faz um esforço para se conhecer.
Depois não é o tempo que tudo cura e tudo esclarece.
È a consciência da missão pessoal. O sentido verdadeiro do que é o amor!
Saber o que andamos a fazer neste Planeta, ao qual chegámos, não por acaso.
E isso acontece quando nos despimos de ilusões .
Ás vezes , só quando ficamos mais maduros, tiramos estas conclusões, infelizmente. (…)

Paixão. Atracção. Ciúme. Posse. Sexo não são AMOR!
O amor incondicional é de facto aquele que enche o coração do ser humano. Ele não se alimenta com o que vem de fora. Age sempre de dentro para fora. É o amor ideal. Real. Mesmo na vida conjugal.
Por isso ele ama sem porquê. Seja a quem for. Não espera nada em troca. Dá porque dá. Age, porque age. Regozija-se. Alegra-se por tudo o que recebe, num grande encantamento, por ter descoberto o sentido das relações em alegria. Certezas. Ajuda . Companheirismo. Verdade e coerência.
O amor incondicional é assim como as flores. Desabrocham . Perfumam. Dão cor à vida , porque sim.
As flores não esperam nada em troca. Talvez que não as queimem. Que não as privem de oxigénio. De terra. Que as deixem viver, para se darem.
O grande Sol, as plantas, os mares, a Natureza amam, porque sim.
Mas o ser humano diz que “ama” quando dá .
Se não tem retorno , logo desiste. Até se acha patetinha.
Dá, quando controla. Se não controla, assusta-se. Tem muitos medos. Tem medo de ser enganado. De ser trocado.
Não entende, que quando um copo está cheio, não pode conter mais água.
Quando não percebe que o amor é de dentro para fora e que ninguém pode encher o buraco do seu peito, o seu vazio, se ele próprio não trabalhar a sua interioridade. Nunca ninguém pode culpar o outro pela sua felicidade ou infelicidade.
Somos os únicos responsáveis pela nossa vida. É tudo de dentro para fora.
Os homens, mais facilmente que as mulheres, se não são satisfeitos todos os seus caprichos, começa a “pôr os ovos a outra galinha”, porque aquele mulher não o satisfaz . Não o entende.
Só quando ele tiver resolvido a sua própria interioridade, é que ele está apto a agradecer por tudo que recebe de alguém. Não esperando nada do outro , Tudo que vem até ele, toma-o como uma bênção. Mas aceitar isto, pressupõe ter consciência do seu papel no Universo, como ser único. Indispensável . Insubstituível.
Aquela coisa:
“haja o que houver , quem tem a culpa é a minha mulher,” está mais do que ultrapassada.
Aliás hoje , alguns homens mais “espertos” vão com pezinhos de lã, para usufruírem dos benefícios que lhe dá a presença de uma mulher, nas suas vidas. Podem ser benefícios materiais, vantagens diversas, ou aquela outra (…) que todos muito bem sabemos. A não ser que exista outra opção afectiva, por um parceiro do mesmo sexo.
Os seus amigos até comentam, com alguma admiração:
“Ele até fez um bom casamento!” e...respeitam-no mais por isso. Será que se inverteram as situações?
Estaremos a copiar o matriarcado das sociedades negras?
Aí a mulher trabalha. O homem é considerado pelo número de mulheres a quem dá filhos, pelos quais ela, a mãe, é responsável.
Quando o homem fica só, procura uma mulher para o cuidar. Procura uma empregada , sem ter que lhe pagar…E ainda a pode trair . Maltratar até à morte, como se tem vindo a constatar. A não ser que a mate cruelmente por ciúme, ainda na fase de namoro.
Procurar sexo. Será isso amor?
A mulher, diz-se, que dá sexo, para ter afecto. O homem dá um pingo de afecto, para ter sexo. E do bom! Senão, vai procurar um complemento fora de casa. Os homens Portugueses são muito adúlteros...Não esqueceram a herança cultural árabe.
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Também ainda há mulheres muito “bem casadas”, que aceitam todas as infidelidades, em troca de privilégios. De uma liberdade de que também usam e abusam. Vão mantendo as aparências, alimentando tudo, menos um amor conjugal, numa convivência surda lado a lado, por questões várias.
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Na realidade, só aprendemos pelo amor e pela dor.
É ele que dá sabor à vida , quando é verdadeiro.
Para isso há segredos que se aprendem. Tudo se aprende, porque não se aprende mais sobre o amor?
Ficamos hoje com algumas reflexões que a idade nos ensina.
A diferença entre julgamento e análise, para chegar ao amor.
Julgar é achar-se mais do que os outros. Achar que outro devia ou tinha de fazer de forma diferente .
De facto, ninguém tem a receita do desenrolar dos acontecimentos.
As tentativas dos outros não são inúteis, nem descabidas.
Julgar é sempre incentivar à separação!
ANALISAR é diferente.
É pensar se uma coisa está correcta ou incorrecta , de acordo com a nossa energia. Isto temos mesmo que fazer, sem medo de estarmos a julgar. Saber se isso é bom ou mau para si próprio.
De qualquer modo, podemos ser solidários no amor, embora não concordando com o que outro faz. Poder estar do lado do outro, enfrentando o mundo, apenas pelo direito que o outro tem de o fazer.
“O amor não é leviano. Tudo perdoa .
O amor é paciente. Não é invejoso. Nao se envaidece, nem é orgulhoso. O amor não tem maus modos, nem é egoísta. Não se irrita, nem pensa mal.
O amor não se alegra com a injustiça causada alguém, mas alegra-se com a verdade.
O amor suporta tudo. Não pensa mal. Acredita sempre. Sofre com paciência.
O amor é eterno”.

linmare@edicomail.net
http://lucinda-umaponteparaoinfinito.blogspot.com