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terça-feira, 23 de junho de 2020

Va ao blog...lucinda-umaponteparaoinfinito.blogspot.com.....ai encontrara´VOZES, talvez goste.


VOZES ( meu video)


m foto



Meu video....VOZES

Peço- lhe que vá ao youtube e veja este video que lhes ofereço...com carinho 
(escrever google...Uma Ponte  Para o Infinito )

Peço lhes que  pf, subscrevam o canal...

Se gostarem,., deixem o vosso like e e deixe o seu comentário...pois o Youtube é muito observador e isso ajuda a fazer mais e melhor. 

Gratidão!


https://www.youtube.com/watch?

v=Kf6mdhAHeFU


minha foto , no meu jardim
Lucinda Ferreira  23.6.20

sexta-feira, 19 de junho de 2020

AGRADECIMENTO





Agradecimento 
imgem net
 Infelizmente a solidariedade, caridade e a honestidade são tão raras que quando acontecem viram noticiário. Nádson Emanuel
  
minha foto e minhas flores




·     Desde o dia 10 de Março p. p. que me encontro em casa, devido ao risco de contágio com um vírus, que em certas patologias pode ser fatal.

·     Apesar do total isolamento em que me encontrei, ate finais do mês de Maio p. p., agradeço a Deus por poder estar no meu cantinho. Poder estar mais disponível, para dentro do meu templo, aí permanecer com Deus!


·     Ai, poder usufruir uma Paz. Serenidade e uma Alegria, que certas investidas do exterior o não permitem.

·     Um tempo de crescimento e bem estar que continuo, pois as minhas condições assim o exigem.


·     Como os nossos corpos necessitam de alimento, tive a ajuda dos meus vi- zinhos mais próximos e também de duas estruturas sociais.

·     Refiro que quando necessitei e acreditei nas publicidades, recorri a várias entidades, com grandes anúncios, que nunca estiveram disponíveis, por vezes nem para atender os telefones.
·     Em tudo nos revelamos e a credibilidade também se obtêm com verdade e gestos solidários, neste caso.
·     ( “Não devemos contentar-nos em falar do amor para com o próximo, mas praticá-lo.”ALBERT SCHWEITZER)

·     (De qualquer modo, quero hoje deixar aqui, um grande AGRADECIMENTO, aos meus vizinhos, Carla Ferreira e Marido, Paula Mendonça e Gonçalo Casimiro

 ... e aos responsáveis da 

UNIAO DE JUNTAS DE FREGUESIAS DE 

COIMBRA

 E SEUS DISPONÍVEIS E ACOLHEDORES

COLABORADORES, 

que no momento mais crítico, me trouxeram à 

minha casa, os produtos (mercearia, legumes 



fruta e água) que precisava!


Também a Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais, graças ao carinho e apoio aos mais idosos, demonstrado há muito, pelo seu Presidente, Francisco Andrade, nos traz até casa, os exercícios de Chi Kung (Movimento, Respiração e Consciência), ligado à Medicina Tradicional Chinesa, graças à dedicação e saber do Professor João Paulo, o que ajuda todos os que, isolados precisam e desejam beneficiar desses momentos preciosos.

Felizmente livre das investidas da comunicação social, que muito assusta as pessoas, pois raramente e em casos especiais, que para mim, valham a pena, abro TV, já há muitos anos, nunca me senti muito isolada, devido aos gestos referidos, de gente boa!

A rádio, Antena II, é a minha companhia habitual, a quem também agradeço.

Assim, venho mais uma vez, manifestar a minha gratidão a todos que por bondade de seus corações, ajudaram quem precisa, sem alardes, nem publicidades pouco verdadeiras, servindo objectivos não centrados na ajuda a outrem, mas servindo interesses pessoais e talvez mesmo políticos.

No fundo, SOLIDARIEDADE é a dor do outro, doendo em mim, o que nem sempre acontece, pois a mente egoísta e bem perigosa, trabalha mais do que o CORAÇÃO, sede da verdadeira solidariedade, amor em movimento.

Coimbra, 18 Junho 2020-06-18
Lucinda Ferreira

sábado, 13 de junho de 2020

"Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma"…

TEXTOS E PRETEXTOS




"Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma"…
(Aqui vou eu, lucinda, Itália , frente ao Vesúvio)




Grande verdade esta afirmação, aplicável em todos os campos, a começar pela nossa vida nas suas diferentes facetas.

Contudo, estar muito adiantado no tempo, é perigoso!

Por estas e por outras (…), há 219 anos, alguém foi guilhotinado com 50 anos de idade, embora por toda a transformação que causou na ciência, tivesse sido chamado de o"pai da química moderna".
Exactamente Antoine Laurent Lavoisier, nascido em 26 de Agosto de 1743, em Paris, filho de um próspero advogado. Ao contrário do que se esperava, passou a vida, contrariando o pensamento vindo da Antiguidade e fundamentando as suas experiências, que infelizmente não convenceram o seu executor.

Cientistas de toda a Europa enviaram uma petição para que Lavoisier fosse poupado, mas o presidente do tribunal, Jean-Baptiste Coffinhal, recusou e proferiu uma frase que ficou marcada nos livros de história: "A França não precisa de cientistas."Em 8 de Maio de 1794, aos 50 anos, Lavoisier foi condenado por traição e perdeu a cabeça na guilhotina. Seu corpo foi jogado em uma vala comum.

Esta introdução serve para dizer que talvez a originalidade deste meu texto não seja tão evidente assim, mas pela pertinência do seu alcance, arrisco e aí vai.

Só pela reflexão, crescemos interiormente!

E como as férias normalmente são em no mês de Agosto (… para quem tem a sorte de trabalhar, pois há muito boa gente que não tem trabalho e está sempre de férias), fica para  irem lendo e relendo este texto, se assim entenderem...

Foi algo que descobri e que partilho convosco.

Há muita boa gente que, embora adultos, ainda morre de medo por tudo e por nada. 

Quando eram crianças não foram poupadas aos maiores sustos e ameaças. 
“Olha que se não comes tudo, o velho do saco, leva-te!”,
 Os guardas e os polícias vão te levar, se não fazes isto ou aquilo”.
 “Quando passarem os ciganos, eles levam te com eles para muito longe”.
 “Se tornas a dizer isso, ponho-te pimenta na língua”.
 E punham mesmo ou então como lhes diziam “Levas um enxerto de porrada” que as crianças até se urinavam todas, como acontecia ao Tojó, na minha escola primária, quando o sarrafo vermelho trabalhava demais, por ali à volta. 

As crianças eram “amorosamente” rotulados de “burros”, “estúpidos” …

”Nunca hás-de ser nada na vida”. E não eram mesmo. Ficavam marcados até ao caixão…

Daí, que ainda hoje, inconscientemente, haja reacções de medo perante certas circunstâncias da vida, mesmo passados muitos anos.

Veja com alguém deu a “volta ao texto” e saiu em beleza, transformando as areias em pérolas. 
Talvez valha a pena reflectir. Experimentar.

Será que algo do que vem a seguir, tem a ver consigo?

·       Eu tinha medo de ficar só…Até que aprendi que a única pessoa que estará comigo em todos os momentos da minha vida, sou eu mesma”.

Na realidade, nascemos sozinhos. Morremos sozinhos. Não há cunhas. Nem arranjos. Nem fantasias. Nem vigarice alguma, a que os espertos possam recorrer. A igualdade é total na condição humana. Ninguém escapa. Ricos. Pobres. Lindos. Feios. Bons. Maus. Mulheres. Homens. Jovens. Idosos. Todos!

·       Temia mudançasAté que percebi que as mudanças pelas quais tem que passar uma bela borboleta, antes de poder voar”.
Foi aquela lagarta feia, como uma minhoca, que permitiu que surgisse o belo insecto de asas coloridas que voa no céu imenso, espalhando beleza e encanto. (“A borboleta é considerada o símbolo da transformação. Entre outros, simboliza felicidade, beleza, inconstância, efemeridade da natureza. (…) Os estágios desse insecto (lagarta, crisálida e borboleta) significam respectivamente vida, morte).

·       Temia a escuridãoAté que aprendi e entendi, a importância de uma pequena estrela.”
Por vezes sonhamos. Aspiramos, Esperamos toda a vida por algo grandioso que nunca chegou, nem vai chegar! Foi isso que impediu de ver pequenas grandes coisas, super valiosas que desprezámos. Portanto na escuridão da caminhada, o brilho de uma “pequena estrela” é precioso. Pode anular o medo do “escuro” da vida. É preciso descobrir. Estar atento à sua “estrela”…

·       Temia ser ferido nos meus sentimentosAté que aprendi que ninguém me feria sem minha permissão.”
Aí está. A baixa auto estima. A dependência emocional dos outros. O querer agradar para ser aceite, por insegurança. O estar fora do seu eixo, descentrado. O estar virado para fora, em vez de saber que é dentro de si, que estão todas as soluções. A falta de investimento no auto conhecimento e outras atitudes referidas em artigos meus anteriores, explicam receios infundados, a banir com urgência.

·       Temia ficar velho…Até que compreendi que posso ganhar sabedoria em cada dia.”
Apesar de estarmos numa época cruel para os “maiores” (em espanhol, designação para idosos), todos beneficiam, ainda que não o queiram reconhecer, dessa Sabedoria feita de experiência, Sofrimento, para além dos saberes. Sabedoria, diferente de conhecimentos, é privilégio de quem já viveu muitos sois. É só ler a frase em epígrafe, de Lavoisier...

·       Temia o ridículoAté que aprendi a rir de mim mesmo.
Com uma educação rígida. Conceitos mal formulados que inculcam medo. Culpa. Ansiedade. Preocupação. Excesso de perfeccionismo, tornam a vida um inferno para nós sobretudo, e para os outros. Cultivar o humor. A graça. A leveza. Fazer um pequeno esforço para não levar muito a sério todas as coisas, é preciso. Não falo em irresponsabilidade nem inconsciência, bem entendido.

·       Temia as perdas e a morte…Até que percebi que as perdas não representam o fim, mas o início de um novo ciclo.”
Em crianças, os mais velhos, nas aldeias, recordam certamente como o episódio da morte era valorizado. Muito temido. Sabemos muito pouco de tudo o que é mais importante. O mistério assusta cada um de nós. Há muitas teorias sobre esta passagem, mas só quando a experienciarmos, poderemos saber como é. No entanto, como todos sem excepção, a qualquer momento, podemos ser chamados, a garantia maior é semear o bem e estar em paz com Deus. Consigo mesmo. Com os outros, se possível e aguardar tranquilos com serenidade. O contrário de que adianta?

·       Temia ficar sóAté que aprendi a gostar de mim mesmo.
Pode-se estar só na multidão. Estar só, acompanhado é muito vulgar. E pode-se ser muito feliz, estando sozinho, se gostarmos da nossa companhia. Contava-se que havia alguém que olhava para o espelho e dizia:” E olha que tu também me saíste uma boa rês”.Assim não dá. Não é egoísmo nem narcisismo, mas procurar conhecer-se melhor. Ter consigo mesmo um caso de amor, em que o respeito e a criança interior são tidos em conta, é necessário. Quem não se ama, nunca pode amar outro.

·       Temia fracassarAté que perceber que o único fracasso é desistir”.
Quando não conseguimos alcançar os objectivos, percebemos mais tarde que isso não era o melhor. A lição, essa guarda-se. Quando se fecha uma porta, abre-se uma janela. O que não mata, fortalece! Pode-se ter um belo navio, mas não saber para onde ir, não leva a viagem alguma…

·       Temia o que as pessoas poderiam pensar de mim… Até que percebi que o que conta realmente, é o que eu penso de mim mesmo com consciência. Lucidez e humildade”.
As pessoas julgam com aquilo que são. Desconhecem o essencial que só o próprio conhece. Gostos não se discutem e ainda há as afinidades inexplicáveis. Cada cabeça cada sentença e isenção no julgamento é rara. Há muitos factores que influenciam esse acto, tingido de invejas. Preconceitos. Competição. É verdade que há pessoas que se crêem santas e as maiores; e outros que são carrascos para si próprios. Tudo isto são desvios a ter em conta.

·       Temia ser rejeitado…Até que descobri que devia ter fé em mim, pois sou o meu melhor companheiro”.
Aquele que nunca me abandona, sou eu mesmo. Se eu não me acusar a mim mesmo, que mais temerei. Tenho que ser fiel ao meu ideal? Isso sim!

·       Temia a dor...Até que percebi que o sofrimento só me ajuda a crescer e afasta de mim a arrogância”.
Custa? Sim sem dúvida. Mas quem é que não tem contrariedades? Dor? Seja ela de que natureza for? É por isso que a eutanásia não tem qualquer cabimento.

·       Temia a verdade… Até que descobri que a verdade é um espelho quebrado em mil pedacinhos. Ninguém é dono da verdade, pois não tem mais do que um caco dela.”

Houve Alguém muito especial,
 Esse sim, que disse: “Eu sou a verdade e a vida”. E está tudo dito!

Desejo que tenha valido a pena o tempo que gastei e que gastou a ler me.

Desejo–lhe BOAS FÉRIAS!

Lucinda Ferreira

Nota:
 Este texto foi escrito por mim , há muito tempo, mas ao rele lo, sinto que é sempre actual.
Ai vai para quem quiser ler...
13 Junho 2020
(minha foto)

sexta-feira, 12 de junho de 2020

FLUIR


Fluir…

A felicidade está dentro de você. Voce precisa deixa-la fluir. Felipe Araujo 
imgs net
Acredito que neste momento da Humanidade, há mais que motivos, para todos nos questionarmos sobre as mudanças necessárias, em muitos campos.

Assim, há razões, para nos questionarmos acerca do que andamos a fazer neste Planeta.

Sobre o sentido da vida e do que há a fazer para entrarmos no fluxo da existência, tal como ela se apresenta e não sermos trucidados.

  • Muitos perdem o trabalho, que lhes dava segurança para viverem, em família.
  • Procuram. Procuram e não encontram, por mais que se entreguem às tarefas mais simples, que nada têm a ver com a sua formação.
  • Outros sofrem lutos, arrastados nesta pandemia. E não é preciso ser idoso, embora alguns estejam á espera de se verem livres daqueles que tanto fizeram por eles, e que hoje são tidos como um peso e despesa desnecessária (…).
  • Outros têm doenças ou desaires na vida, que nunca contaram antes, serem possível.
  • A família desmorona-se!
  • Toda a estabilidade dada pela comida. Bebida. Fausto e festas com os amigos, tudo se foi.
  • Viagens de sonho.
  • Ter boas casas e bons carros. Poder. Mordomias e todo o seu conceito de felicidade se desmoronam.
  • Exercícios de lógica. Estratégias. A inteligência organizada e por objectivos, não conseguem segurar o antigo ideal ilusório de sonhos terráqueos de sucesso.

Para esses irmãos terráqueos, apenas vibrando nos três chakras básicos, sem transcendência, de repente tudo se destrói .

  • Ficam confusos e no vazio. Sem chão. Recorrem aos químicos, como sempre fizeram ou então metem se com os advogados e os técnicos mais racionais , iguaizinhos a eles.
  •  Pagam bem e eles dizem lhes o que eles querem ouvir. E continua tudo na mesma.

De tal modo assim é, que quando cruzam seres espirituais a fazer uma experiência na Terra, a viver em consonância com as suas escolhas, acham que eles são visionários.
  • Não percebem como pessoas tão cultas, podem “embarcar em novas concepções tão diferentes das suas” .
  •   Acham que aqueles estão fora do contexto, só vivendo de histórias, fora deste planeta.
  • Criticam os seus modelos diferentes, buscando a sua tribo, para se fortalecerem e se sentirem em casa, em níveis de gratidão. Entendimento. Novos diálogos de alegria. Paz e bem!

Aqueles lógicos. raramente conhecem a experiência autotélica, em fluxo, em que a felicidade é incomensurável. Nesta atitude, numa entrega ao momento presente, o ser dá-se, pelo prazer do que faz, apenas pela recompensa interna, sabendo que há muito mundo para além da nossa pequenez.

Quando parece que o chão lhes foge, sabem que o seu espírito corre mais rápido do que o corpo e isso é que cria esse desfasamento, mas não se assustam.

Sabem que tem a responsabilidade de criarem a sua saúde. Paz. Amor. Felicidade e prosperidade. Abundância divina e dão sempre o seu melhor, recebendo também dos outros o seu melhor.

Sabem que ninguém tem o poder de fazer feliz ou infeliz outrem, senão o próprio, único responsável pelo modo de encarar a sua vida.

Entrega. Confia e agradece sempre o melhor,  que o Universo, Deus e a vida trazem ao seu encontro, só precisando de se abrir. Confiar. Acolher.Agradecer.

Tal como os Pinguins, que quando o gelo parte, sob seus pés, sabem que está na hora de levantar ferro e partir para novas paragens para ter os seus filhotes, também sabem que nós temos intuições, que os mais lógicos, abafam de imediato, enquanto e outros acolhem com gratidão e sabem que é a verdade dos seus corações, a única que têm que ouvir, voz da sua essência a respeitar para se sentirem confortáveis.

Sobre a noção do tempo, faz-se o que se pode, naquele espírito de recompensa interna apenas,  pois muitas vezes recarregando baterias numa nova energia e novo modo de estar ser e estar, ficamos sujeitos a sensações diversas.

  • Portanto há os que despertaram e despertam e têm uma visão diferente da realidade.
  • Da vida: Do Universo e da sua relação com o Invisível.
  • Esses percebem, por exemplo, as mudanças do despertar, Não deixando de passar por experiências menos fáceis, sabem que tudo concorre para o nosso bem: quer as melhores situações, quer as outras.
  • Sabem que as dores que têm e são muitas, resultam de mudanças profundas nos seus seres, num acordar e activar de novas dimensões.
  • Sabem que é bom estar sozinho, pois isso lhes aguça a resposta à necessidade se auto conhecerem e se e comprometerem com a responsabilidade de assumir o seu próprio poder e as suas vidas, sem muletas, nem esteios, como sempre fora.
  • A solidão pode aparecer pesada, mas é desejável, por ser mais próxima de tudo que os rodeia.(A consciência é uma pequena lanterna que a solidão acende à noite. Madame de Staël)
  • Dormem menos bem. Acordam para se reorganizarem no silêncio da noite, sem drogas, nem desespero.
  • Querem contribuir par um mundo diferente e melhor.
  • Partilham o que tem de melhor, aceitando dos outros também o seu melhor
  • Fogem das multidões e confusões, não só pelos actuais contágios virais do corpo, mas também da alma, pois há certos ambientes pesados, que logo captam e dos quais têm que se afastar.
  • Estar atentos.
  • Depois de terem feito o seu melhor, buscar entrar no fluxo da vida que os leva na corrente, com alegria suave e tranquila.

Por todas estas razoes, é bom Fluir, já que tudo se entrega, sem apego e o melhor vem ao nosso encontro sem medos, nem ansiedade.

  • Controlo. Lógica. Jactância de que somos auto-suficientes. Poderosos, Não!Nunca mais.

Mas,  protegidos por um PODER MAIOR que nunca nos abandona.

Nele crescemos. 
Somos novas criaturas, sempre em fluxo, por todos os tempos sem fim, certos que haja as mudanças que houver, uma nova visão nos segura em novos mundos e novas posturas de fé . 
Gratidão e Felicidade !

Este despertar, demore o que demorar, sempre vai acontecer, a todas as criaturas.

O que é necessário para mudar uma pessoa é mudar sua consciência de si mesma.  Abraham Maslow 




Lucinda Ferreira ...11 de Junho de 2020



A aguardar moderação

Desconhecido comentou em "FLUIR"

13/06/2020
Inspirador. Diferente. Despertador de consciência
.

terça-feira, 2 de junho de 2020

O mistério do Silêncio Interior



O mistério do Silêncio Interior
imge net

Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela. Albert Einstein









Vale a pena lutar pelo silêncio interior, pois  em ele é rico de experiências “fluxo” . Riquezas que só quem o alcança , consegue usufruir.

A calma, nascida do silêncio,  é a nossa natureza essencial.


Quando alcançamos esta calma, vamos aprender a silenciar a mente. 
Recuperar a alma perdida!

Sair do turbilhão das pressas.
Das inquietações desnecessárias. 
Das preocupações exageradas, com situações que muitas vezes nem acontecem.

Há quem trabalhe para alcançar a  tal calma, adquirindo o hábito de repetir, muitas vezes:

“Dai-me, Senhor, Serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar.
Coragem para modificar aquelas que posso.
Sabedoria para distinguir umas das outras.

Antes de adormecer, acalmar a ansiedade, violência, num ambiente sereno, aplacar a agitação do dia.
Levar para dentro do sono, a quietude rentabilizando as horas de recolhimento do sono. 

Entrar em níveis profundos é fundamental. 

Muita gente apenas passa uns segundos por esse estádio, dormindo meio acordado, mergulhando nas preocupações, carregadas no íntimo e que vão mexendo lá por dentro...

Quando o cérebro adormece, vai mais fundo toca a tal calma desejada.

Atingido esse nível, desperta - se mais tranquilo. Mas (se não se proteger dessa”agressão) é invadido pelos telefonemas.

 Confusões diárias que afloram, esquecendo a tal possibilidade de tocar a calma essencial, que faz parte do seu ser.

Percebe que, quando perde a calma interior, perde o contacto com você mesmo?

Identificar-se com os dificuldades, sempre centrado nos problemas humanos, redemoinhos da vida, tudo se vai acumulando no subconsciente, para depois emergir, com prejuízos.

Aqui começa o desequilíbrio, ao perder a calma interior

A solução é aprender a bem dormir, para ter reservas, encontrando a zona do nosso ser, onde a calma existe.

Ter atenção a esta realidade, criando hábitos saudáveis contra a vida agitada, não se centrado apenas em tudo que é exterior e material das suas e da vida dos outros, mas cultivar o silêncio, é desejável.

Não se trata aqui do silêncio do isolamento, fechado num quarto, mas do silencio interior, reforço.

É bom perder o hábito de falar por falar, para se ouvir, para manter conversa.

Claro ser gentil e simpático, mas falar o necessário valoriza o seu discurso.
O silêncio está tão repleto de sabedoria e de espírito em potência, como o mármore não talhado, é rico em escultura. Aldous Huxle,

A verdadeira inteligência actua silenciosamente.

Normalmente, na vida, as pessoas com um discurso permanente, muito fluido, como uma torrente, sempre a falar, podem ser consideradas muito inteligentes, mas talvez fosse melhor refazer este conceito.

Quantas vezes se fala e ninguém quer saber do que estamos a dizer.

(Espero e desejo que não seja o caso deste texto que vos deixo com amor, para crescimento de todos nós…)

Para a Cultivar a paz interior, ao longo do dia, não podemos  permitir que as encrencas nos roubem a desejada calma interior.

Falar demais, não será sinal de desconexão?

Estamos sempre desconectados connosco?

Como autómatos, passamos a vida, sem sermos nós. Temos disso consciência?

Passar 10 a 15 minutos, durante o dia, desligar-se  de tudo , nada fazendo, cultivando o silêncio é  fundamental.

Perceber que a sabedoria ( diferente de saberes, mas aquilo que somos espontaneamente, autênticos, sem qualquer esforço) nasce também, na capacidade de cultivar o Silêncio, o que muda atitudes  e vidas.

Não se dispersar. 
Buscar dentro de si, em vez de sofregamente se virar para o que está fora, afastando se do essencial, é regra de felicidade e de bem viver.

Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela. Albert Einstein 


Coimbra, 2 de Junho de 2020
Lucinda Ferreira