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sexta-feira, 9 de julho de 2010

A Dama dos véus e da Foice


A Dama dos Véus e da Foice (art.º 3/5)

“Começamos a morrer mo momento em que nascemos e o fim é o desfecho do início” Marcus Manilius
Quando morremos deixamos atrás de nós tudo o que possuímos e levamos connosco tudo o que somos” Autor desconhecido


Vamos continuar com o nosso 3.º artigo, sobre a nossa reflexão sobre a temática Morte.
Nos testemunhos dos que vivenciaram experiencia de quase - morte, todos dizem que o Ser de Luz, de extrema compreensão e bondade, com quem a alma se depara, após ter passado o filme da sua vida - algo parecido com uma sequência de slides, num pequeno lapso de tempo em que nada escapou - a ninguém condena.
Todos dizem que as palavras não conseguem exprimir as acções vivenciadas.
O encontro com esse Ser de Luz, inefável e doce, é transformador e marcante. As pessoas que passaram por esse estádio, jamais são as mesmas de anteriormente.
De sentimentos muito intensos, tornam-se compassivas. Louvam e apreciam cada segundo da vida que ainda lhes resta. Amam a vida e o seu semelhante e naturalmente, jamais negam a existência de outra vida para além desta passagem pela Terra, que já tiveram ocasião de experimentar leve e rapidamente.
Por vezes regressam contrariados a este plano, apenas porque ainda têm missões de amor a cumprir ou porque os seus entes queridos os puxam, com sentimentos muito fortes e orações.
Relatam que o Ser de Luz, sem recriminações, nem julgamentos e por vezes até com humor e compreensão, assiste ao desfilar de acções menos correctas, que são apontadas e consideradas apenas como lições.
No final é-lhe feita uma pergunta apenas, sem culpas, recriminações, castigos ou medos…:
- Achas que amaste e julgaste os outros, como agora te está a ser feito a ti?
Foste benevolente, generoso, compreensível, como agora estou sendo contigo?
Aqui, neste momento é que a nossa alma há-de lamentar o tempo perdido. Ficar triste pelas oportunidades que perdeu por não ter sabido amar…
Alguns acolhem com sarcasmo, ironia e desconfiança, estes relatos de experiências de quase morte, numa postura materialista.
Outros, tais como grandes cientistas, médicos, psicólogos, seres de fé, acolhem com grande interesse, curiosidade, reflexão e estudo, este material de trabalho, acerca do alcance da consciência humana, do Conhecimento e do aperfeiçoamento humano.
Conhecermos assim mais da vida única que tivemos o privilégio de sermos chamados a viver (alguns foram para o cano de esgoto em abortos …), preparar-nos-á com serenidade, paz e até com alegria, para o grande encontro!
Servirão também estes relatos de experiências em situação desconhecidos pela maioria, para mudar muito nas vidas de quem teve estas oportunidades e de quem as escuta com atenção e respeito. Tornam-nos então mais seguras, mais compassivas e mais apaixonadas pela vida que aproveitamos e agradecemos a Deus!
Algumas pessoas, depois destas vivências
deveras traumáticas pelos motivos que as causaram, modificam-se e transformam o mundo à sua volta num compromisso absoluto de esforço para a sua evolução e dos outros.
Lembro, há tempos uma senhora que se lançou sob o comboio que lhe esmagou as pernas que foram amputadas, ficando só com os cotos em cadeira de rodas.
A partir dai, tornou-se uma entusiasta da vida! Solidária e empenhada em ajudar os outros a serem felizes, como aliás ela o é hoje.
Imaginam pelo que teve que passar esta criatura, para compreender a gratidão pela vida que nos é concedida.
Afinal só se aprende pela dor e pelo amor.
Servem estas lições várias para os mais cépticos, os que dizem “morre o bicho, morre a peçonha”, reverem as suas posições.
Muitos dos que experimentaram essas situações, confessam que antes também não acreditavam na vida depois da morte física do corpo.
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Ficávamos por aqui hoje, para voltarmos no próximo jornal.
Até lá, desejo que busquemos o sentido em conjunto e com alegria, de algo libertador e certinho, pelo qual teremos que passar todos
Aquele abraço amigo aos leitores