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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Quem é que cuida do seu Templo?

 Textos e pretextos


Quem é que cuida do seu Templo?
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Pitágoras



Chegou de mansinho.
Bateu à porta do coração, um pouco timidamente.
Stressado, nem deu pela presença daquele amigo tão dedicado e silencioso.
Mas ele não desistiu. Insistiu mais uma vez. Não queria usar o sinal habitual que assusta e irrita…
Como por mais que insistisse, ninguém o ouvia, teve que redobrar. Aumentar os sinais. A dor, como alerta.


Aí, o seu dono assustado. Irritado. Febril, recorreu ao hospital. Ao médico, que tentou silenciar os sintomas, com uma redobrada agressão, administrando químicos que iam desorientando o corpo do paciente visitante, que só reconhecia as coisas naturais e não outras substâncias, que naturalmente criariam outros desequilíbrios.
A agressividade foi subindo de tom, até que foi aconselhada, uma cirurgia. O técnico esfregava as mãos. Cortar, era o que ele mais gostava.

Por seu lado, o paciente torcendo-se com dores, esperava o dia, em que tudo podia acontecer! Poderia ficar muito bem, ou até perder a vida… Uma cirurgia é sempre uma aposta com duas saídas possíveis.

Havia contudo, quem sentisse que cortar, era a maior agressão que o homem podia ter inventado, ignorando as verdades mais profundas. Antigas, no que concerne à vida humana!

 O homem tem o poder de mudar tudo na sua vida, dada a intensa interacção entre a mente e o corpo. Entre o corpo e a mente.
Mais. A dor é um aviso amoroso do corpo, para dizer que algo está errado no pensamento. No comportamento humano, que interage nas células, criando o desequilibro. A doença.

Por outro lado, quem provoca a doença, também, ao ter consciência desse facto, pode aprender a reverter esse fenómeno.

Assim sendo, ao despertar para o respeito pelo corpo, que tem que se aprender a escutar os seus sinais, pode e deve mudar muita coisa na sua vida…

A dor é sempre a exasperação de um estado avançado de abuso do corpo.
As dores e as doenças falam do nosso modo de pensar. De agir. De julgar ou apreciar os outros. Da valorização da vida. Do prazer. Da gratidão, com que esta é acolhida ou não.

Não existe hereditariedade no que respeita a doenças. Sabe-se agora, que é a adopção dos mesmos modos de pensar e de agir dos parentes, que naturalmente causa as mesmas agressões no corpo, resultando nas mesmas as doenças. No entanto, se perceber este mecanismo simples, pode mudar o indesejável.

A chave para tudo isto, é o despertar A consciência do nosso corpo e da atitude correcta a ter com ele, no que diz respeito a hábitos saudáveis. Alimentação correcta (Não alimentos processados. Coca cola e refrigerantes. Açúcar. Gorduras. Álcool em excesso…. Hábitos de descanso e de tudo aquilo que você muito bem sabe, que tem que respeitar…). Tudo isto faz a diferença de uma nova humanidade com saúde.

Na escuta diária do corpo, feita com muito amor, ele diz nos no silêncio do nosso coração, o que temos que fazer e não fazer, para mudar a vida! Para ser saudável. Feliz.

Afinal não é através do corpo que abraçamos? Saboreamos a boa comida com o corpo? Cheiramos. Inebriamo-nos com as flores que abrem para todos nós, com o nosso corpo…E todas as outras funções conhecidas.

Então, na realidade, ninguém conhece tão bem ou melhor que você, o seu corpo! Ele é o TEMPLO do seu espírito.

De que é que está à espera, para o reverenciar? Dialogar com ele? Estabelecer uma aliança sólida, com o seu melhor amigo, que permite que esteja vivo?

Amar o seu corpo é a maneira mais correcta de manter a saúde e ser feliz!

Não perca mais tempo, se gosta de estar vivo. Ser saudável.

 C.ª 7.2.17 Lucinda Ferreira                                             img net