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quarta-feira, 24 de junho de 2009

O silêncio mora ao lado

(Foto de Lucinda Ferreira)
O Silêncio mora ao lado
Falar de silêncio pode parecer um contra- senso.
Mas ele é força . Ele é nosso amigo. O silêncio é imprescindível nas nossas vidas.
Alguém exposto ao ruído, ao barulho constante, acaba por adoecer. Depois de ultrapassado o limiar humano, durante muito tempo, o ouvido perde-se. Rompe-se o equilíbrio. Tudo se desorganiza. É o caos.
Até a música que é uma das expressões mais especial da beleza, não seria possível, se não existissem momentos de pausa.
O silêncio é uma linguagem eloquente. Diz-se deste modo, o não dito. Pode-se transmitir muito mais silenciosamente, do que com todas as palavras existentes.
A palavra é de prata. O silêncio é de ouro. – comenta-se por vezes.
Lembro-me ainda das tais frases que escrevia semanalmente na minha carteira do colégio e que me servem de orientação, até hoje…
‘Quando não tiveres bem para dizer de alguém, cala-te. Prefere o silêncio às palavras’.
Silêncio enfeitado por um sorriso simples, como resposta a uma conversa que não interessa prosseguir.
………………………………………………………………………………………………………………………………………….. O fundo do mar – que já tive o privilégio de visitar – também é escuro e silencioso.
O espaço imenso até uma certa altura, tem a música dos pássaros, mas a música das estrelas é o silêncio.
Nós, os humanos, feitos de uma perfeição exímia nos mínimos pormenores, temos a possibilidade de ouvir. De escutar.
Ouvir não é o mesmo do que escutar. Ouvimos muitas coisas que entram por um ouvido e saem por outro.
Leonardo da Vinci dizia que nós ouvíamos sem escutar. Olhávamos sem ver. Comíamos sem saborear…
Escutar mobiliza a nossa atenção. Todo o nosso ser aí se centraliza, nesse acto.
Sabemos que há seres vivos com um limiar de audição tão alto...tão alto…que captam a vida através deste sentido, escutando o que humanos em geral, nem sequer podem imaginar. Também se diz que há quem escute a música das esferas, mas isso é outra ‘música’.
O morcego, rato cego, privado da visão, orienta-se pelo ouvido com uma espécie de radar que capta os mínimos sons...o eco.
Os gatos diz-se que ouvem e vêem muito para além dos humanos.
( Observe sempre a reacção do seu gato quando alguém desconhecido, chega a sua casa. Isso pode dar-lhe indicações preciosas, se souber descodificá-las. Pode mesmo protegê-lo de males maiores.)
Há também seres humanos infelizmente privados do ouvido. Esses têm habitualmente uma vida muito mais intensa ligada aos restantes sentidos. O que ouvem dentro do seu mundo é-nos vedado. Surdos- mudos comunicando gestualmente.
Silêncio será mesmo o que eles ‘ouvem’? Esse mundo do silêncio, do nada, torna-se assim misterioso.
Silêncio tumular. Silêncio sepulcral. Silêncio do túmulo. Silêncio mortal são ainda designações desse silêncio, quando a vida se solta do corpo físico. Enquanto houve vida, o verbo, a palavra era possível. Agora é apenas o silêncio eterno para aquele corpo que albergou um espírito que não morre nunca.
Ludwig Beethoven privado do sentido da audição, no mais profundo da sua surdez, criou belas composições musicais. Todos os seres humanos de ouvidos despertos foram incapazes de imaginar e exprimir tal síntese imortal!
Há homens e mulheres que escolhem o silêncio, nesta curta passagem pela Terra.
Na ordem da Cartuxa, fundada no século XI, por São Bruno em França, no vale dos Alpes, num lugar retirado primitivamente chamado Chartrou, os religiosos estavam obrigados ao silêncio que escolheram livremente por voto. Inventaram o famoso licor designado Chartreuse, feito com diferentes espécies de flora natural da região, tendo deste modo contribuído para o estudo e conhecimento da Botânica. Em Portugal, havia duas Cartuxas notáveis : uma em Évora outra em Laveiras, nos arredores de Lisboa. O sons que rodeavam estes religiosos, eram os sons da natureza onde se inseriam. Não poderemos dizer que o silêncio era absoluto. Seria sim, um silêncio activo na sua relação com o grande Arquitecto, com Deus! A oração em comunidade, seriam as únicas palavras expressas, enquanto se vivia.
A Natureza no seu ritmo, com os sons que nos oferece, na brisa que passa, nos pássaros que cruzam os céus, na chuva e no vento, é apaziguadora. O silêncio oferece-nos saúde para os nervos, para a alma e para o espírito.
Além do mais, o silêncio é o pai da criatividade. É condição imprescindível para a reflexão construtiva. Para a observação atenta do mundo interior e exterior, por vezes.
O artista cria em silêncio. Um silêncio cheio de luz. De cor. De sons. De formas.
Em contraste com este mundo do Silêncio, verifica-se postura estranha, infelizmente bem corrente, de alguns humanos.
Correm compulsivamente para febre das compras nas grandes superfícies comerciais.
Correm para o ginásio.
Não falham nas discotecas. Mal chegam a casa, gabam-se de acender todos os rádios, televisões, telemóveis e que nunca estão por isso, sós!
Grande ilusão. Meus amigos. Fogem de si mesmos. Receiam entrar dentro do seu iceberg imerso nas suas vidas, para seu mal. Nem sonham como ele é belo e tem segredos infindáveis para a própria pessoa.
Correm para ali e para acolá para encherem o vazio que os faz infelizes. Ficam pior. Acabam por deprimir. Outros procuram deliberadamente drogas que os ajudem a suportar uma dor tão grande. Um vazio sem limite. E tudo isto por que razão?
Porque se esqueceram ou ninguém lhes disse, que não era nos outros. No barulho. Na confusão. Nas coisas, que estava a resposta para a sua angústia. Era justamente no silêncio. No interior do seu ser que estavam todas as respostas. A alegria. O bem- estar. O equilíbrio. O segredo dos segredos: a certeza de quem ninguém pode fazer feliz ou infeliz o outro. Nós é que nos fazemos infelizes pelas decisões erradas. Pelo caminho errado que trilhamos. Muitas vezes pela ignorância, pela falta de abertura. Inflexibilidade.
Tudo muito simples. No silêncio dentro de nós. No diálogo connosco mesmos, estão todas as resposta que ninguém pode conhecer senão nós mesmos. Para isso é preciso experimentar. Cultivar o hábito de fazer silêncio dentro de nós. Uma questão de higiene mental.
Então, dê um pouco de silêncio à sua alma. Traz em si um potencial de amor que nem você conhece , nem imagina!
É caso para dizer: Páre. Escute. Olhe.
Silencie.
Você carrega dentro de si, o brilho das estrelas. A música de mundos desconhecidos. Uma força infinita, tal como nos diz a Física Quântica.
É preciso perceber simplesmente …que o silêncio mora ao lado…

Nada aconteve por acaso


(Foto de Lucinda ferreira)
Era uma noite fria.Ventosa.Tenebrosa, diria mesmo, de um Inverno duro. Longínquo.
Naquelas noites em que o ‘João Pestana’ tarda a chegar. Quase até ao cansaço. Aquele cansaço feito de inquietação, que gera um círculo vicioso até de manhãzinha. Acorda-se cansada. Irritadiça.Mal disposta.
Numa dessas noites difíceis de solidão e medos, levantei-me.Peguei numa revista.
Guardo muitos papéis. Tenho alguma dificuldade de me libertar deles...de os pôr fora. Já me chamaram até carinhosamente, ‘Maria dos papéis’.Sorri. Aceitei. Tenho respeito. Amor. ‘Apego’ aos livros…aos papéis, como meus fiéis amigos de sempre.
O texto de Padre António Vieira sobre os livros, confirmado pelas muitas alegrias que eles sempre me dão, (quase uma paixão que me eleva e me dá tanto de diverso, sempre novo e empolgante) marcou-me desde muito cedo.
Então nessa noite difícil, peguei numa revista que aguardava a minha atenção há não sei quanto tempo, num cantinho, lá no meu escritório.
Cada folha que passava me encantava mais e mais!
Falava do respeito pela NATUREZA.
Falava do mundo infinito do perdão.
Apresentava testemunhos vários muito interessantes.
Apresentava fotografias fantásticas, -outro mundo que me seduz e enche de alegria - ampliando o alcance da Palavra.
No final da revista, muito discretamente , tinha um número de telefone do Brasil.
Esperei pelas horas normais para se fazer uma chamada telefónica para a América do Sul, de acordo com o fuso horário local.
Atenderam-me com gentileza .Deram-me um númrero telefónico de Pombal. Liguei de seguida. O que tinha acabado de ler, criara no meu espírito uma certa urgência de ir mais longe . De conhecer mais e mais, sem perder mais tempo.
Soube agora há dias , que Sílvio de Lima, o grande homem da comunicação do Brasil, tivera uma reação semelhante à minha, tal o encantamento que a simplicidade e a singeleza da mensagem, produz nas nossas almas ávidas de Luz, Harmonia, Beleza, Justiça, Verdade e de Amor!
Mas que revista era então aquela?
Era uma revista que chamava a atenção para a filosofia de um professor, editor japonês. Durante 24 anos, para além das suas tarefas como visitador dos hospitais, ajudava as pessoas a libertarem-se da doença, do pecado e do medo da morte. Os proventos da sua editora eram investidos completamente auxiliando o próximo.
Depois, como a felicidade é contagiante, e como a alegria só é grande quando partilhada, as coisas tomaram uma tal dimensão, que tal como uma ave, o Movimento por si próprio vem-se espalhando pelo mundo inteiro!
‘A Luz não se esconde sob o alqueire’.
Não é possível.

Tomou o nome simples de Movimento de Iluminação da Humanidade.
O professor inspirado por mensagens divinas – sua energia de amor e dedicação ao próximo, assim o prepararam como receptor atento – chamava-se Masaharu Taniguchi. Os seus livros simples, incisivos, de uma evidência tal, conquistam-nos de imediato. São como um amigo de sempre , do qual nos tínhamos perdido,mas que buscávamos sem descanso…A alegria de o descobrir, só a conhece quem o saboreia em silêncio, para nunca mais o abandonar!
Directo e sintonizado com a ânsia de Verdade. Justiça. Amor. Solidariedade e muito mais coisas importantes. Quem o cruza uma vez , jamais o quererá perder…
Lêem-se uma vida inteira os trezentos e tal livros de Masahru Taniguchi. Lê-se o mesmo livro tanta, tanta vez, que o mesmo parece sempre novo. A força da sua mensagem de esperança e de coragem para quem quer que seja , sempre remetendo para a Fonte, são um estímulo suave e permanente para quem quer viver perto de DEUS!
O Movimento de Iluminação da Humanidade, sintoniza com o cap. 1:20 do Livro do Apocalipse, apresentando a luz acesa, dos Sete Candeeiros…
Faz apelo para que nos liguemos a Deus e para que se escolha ser feliz, tal como quer o Pai.
Respeitando toda e qualquer forma de culto ou religião, propaga-se este Movimento Filosófico pelo mundo inteiro, com a velocidade que exige a infelicidade do ser humano, que vive no engano e na ilusão das coisas materiais, antes de tudo, precipitando-se no abismo.
Surgem grupos de inter–ajuda. Oração. Respeito pelos antepassados.Ajuda-se a mudar a mente. A vida das pessoas.
Repara-se então, que a filosofia de M. Taniguchi promove a saúde. O amor incondicional entre as pessoas mais diversas. Ajuda fundamentalmente a perceber e a viver, que somos um ESPÌRITO num corpo e não um corpo com espírito.
A mesma coisa acontece com o casulo e o bicho da seda. Não é o casulo que faz o bicho da seda , mas este que gera o casulo.
Assim também a nossa mente, o nosso espírito é que condiciona o nosso corpo e não o contrário.
Isto é fundamental. Faz a diferença. Muda as nossas vidas. Sobretudo traz a certeza que TODOS sem excepção e cada um de nós, nasceu para ser feliz por toda a eternidade,( o espírito NUNCA MORRE) começando naturalmente neste plano Terra.
...e se isso não está sendo assim na vida de alguém , é caso para parar...Reflectir e ver se está indo pelo caminho certo.
A porta… ainda está aberta…!
Meus amigos...isto esta dificil , pq ainda nao consigo comunicar oq preciso ,mas hei de la chegar..so espera um pouquito mais ~
beijos