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sexta-feira, 23 de junho de 2017

ESCOLHAS

ESCOLHAS













 Inadequação existencial, a maior parte das vezes, dependente das nossas escolhas, é das coisas mais graves capaz de nos roubar a paz. A felicidade.

 Às vezes, ainda jovens ou imaturos, ficamos esquecidos de quem somos.


A insatisfação da consciência, ao apercebermo-nos que não estamos sendo o ser humano que podíamos ser, dá-nos uma grande tristeza.

Para nos apercebermos disso, precisamos do encontro honesto connosco mesmo, o que pode exigir tempo. Distanciamento. E até dor…

Deixar que a nossa luz se apague, faz com que em vez de crescermos, estamos decrescendo. Em vez de avançarmos, retrocedemos. Vestidos de sombras, esquecemos de ser quem somos, embora assim não o desejássemos. Não por imposição, mas por um direito nosso.

Gratidão pela possibilidade de se refazer o nosso destino. Encontrar o nosso caminho, é um privilégio, considero.
Redescobrir quem somos, logo que possível. Descobrir a identidade de sermos filhos do Sol. Do Céu, é algo que não podemos esquecer! Nunca perder o brilho, da nossa luz, é uma urgência.

Quem não tem momentos de dificuldade? Fraqueza? Queda?
Contudo, todos temos o direito de nos levantarmos. De nos reerguermos. Sermos de novo o brilho do nosso Sol mais luminoso e puro. Encontrar Deus. A Sua luz. Entender-se com Ele, que nunca desiste de cada um de nós, é o retorno ao nosso interior. O que temos de mais autêntico.

 Retomar as virtudes e tudo aquilo que nos pode tornar maiores, melhores, está sempre em aberto, até vivermos.

A experiência humana é o terreno da contradição. O momento em que vemos que estivemos inadequados, percebemos que o que fizemos, nada tinha a ver com quem somos, na nossa essência.

Todavia na vida, fazem parte do humano, um permanente campo de incoerências, sobretudo fruto da inexperiência, num período de descoberta e excessiva confiança no mundo.

Aprender a minimizar o poder que têm sobre nós, os acontecimentos exteriores, num contexto de reflexão, impõe-se-nos o mais cedo possível.
Às vezes, faz falta a pessoa certa, no momento certo. com a palavra certa...

Ninguém escapa. Não se pode deixar de reflectir e reflectir se, ao longo da existência..Não pode haver distracção.
O auto-conhecimento.  Saber o que estamos fazendo. Onde estamos, é um desafio para cada um, no decorrer do tempo.

Aqui entra a tal escolha.

 Se aceitarmos o que Deus, o Universo, têm para nos oferecer, chegamos mais depressa ao que nos é devido. Convém, ao o nosso crescimento. Sem conflitos. Sem dor. Deus não controla, apenas ama!

Se teimarmos. Formos por onde o ego nos segreda, poderá parecer mais “fácil”, mas sofremos as consequências.

Pode ser oportunidade de se aprender a lição. Mudar, mas seria escusado.

Reflectir sobre a vida é diminuir as contradições.

Ficamos felizes. Encaixados no lugar, não para nos acomodarmos, mas viver confortável connosco mesmo. Dissolver o que não era o nosso eu. Sentir – se agora  confortável com tudo o que acontece.

Estar satisfeito de se ser quem se é.

 Trabalhar naquilo que nos identifica, é o melhor que se pode buscar, numa coerência satisfatória, iluminando os nossos dias, numa harmonia confortante. Aprazível. Segura.

E as mudanças. As escolhas, decorrem com facilidade. Alegria. Paz, como um rio que flui e vem até nós!

A sabedoria, do processo, traz libertação.

Saber que a vida é um exercício diário de escolhas certeiras em cada momento…É agora uma coisa natural. Agradável.Pacífica.

Acreditar no muito que Deus enxerga, no pouco que cada um de nós é, amplia o nosso prazer de viver e a GRATIDÃO, por todos e tudo, que vem até nós! Lucinda Ferreira...... 23.6.17

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