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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

MULHER

 MULHER

Mulher
Mulher  pela manhã
Sorriso lavado
Rio d’agua corrente
Nascente
Mulher Mãe
Poço…Ternura
O melhor que o mundo tem
Fonte pura
Lábios carícia.Doçura
A alma chora
Lágrima na mesma hora
É luz e Cor.
Ventre.Semente d’algo
Muito maior
Que teu ser encerra
Só por seres Mulher
Perfumas a Terra
Intenso brilho.Diamante
És flor e fruto
Cofre da vida.
Amiga.Amor.Amante.
LX, 7.11.12

terça-feira, 6 de novembro de 2012

TORMENTA - TORMENTO

                                                            Tormenta- Tormento  


 A noite vai alta.
 Vou á varanda
Todos repousam.
 O mar revolto
Solto
Rola sem parar
 E eu nesta inquietaçao
Sem nome
Que não me deixa dormir
 Não me deixa descansar.
 O mar indiferente revolto
 Solto Rola sem parar
 Na noite escura
 Dura
Iuminada por dentro…
 O firmamento
 Com um pontinho brilhante
Distante.
E até ser dia
 Nessa agonia
Não durmo um instante.
 E o que fazer?
O mar escutar
Revolto Solto
 Não para de chorar
 O mar violento
Fustigado pelo vento duro
No escuro, a ralhar
Perpétuo movimento
Tormento como o meu
Não durmo
 Não descanso
Enquanto lá longe
Algures entre o espaço e o tempo
 O meu amor ausente…
 O meu amor partiu.
Morreu!

 Lx,6.11.12

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Fascinante demais para deixar de partilhar!



> >  http://www.youtube.com/watch?v=BNNFtlF9CDE&feature=related

Obrigada, Ana de Jesus no Porto!





Parabéns !
 Estás linda. 
Gosto muito.
                    Ana de Jesus (Anita)

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Comentario


"Já ouvi mas também li.Parabéns pelo poema. sorte tem o Jesus..."
Desconhecido

terça-feira, 30 de outubro de 2012


LINDO!
 Como sempre, pensas e escrevas desta forma tão bela.
Bj
Silvia

Refúgio


 Refúgio

Interrogo-me sem cessar.
Fico sem saber o que sentir
O que pensar…
Sinto que sou pessoa
Agente
Que ama e sente.
Não sei se vou ter um chip
Que me amplie
Ou me limite
Ou outra coisa qualquer
Que me impeça de ser gente
Mulher!
Na mudança
Pairo no ar sem saber
Para onde ir
E o que fazer…
Recolho-me dentro de mim
Fujo lá para dentro
Para me esconder
Bem lá para o fundo
Longe do mundo
Que me agride
E assusta
 E nesta busca…
Vejo as nuvens correntes
Ora o vento feroz
Ora a brisa veloz.
O sol brilhante
E num instante
O tempo inconstante…
Bate a chuva na vidraça
Assustando quem passa
A correr
A Gritar
Sem parar
Sem ter para onde ir
Fugir
Ouço a terra a tremer
Na América, no Canadá
Os homens a ralharem
È isto que dá!
A Humanidade em confusão
Matando o seu irmão
O pobre sem abrigo
E eu confusa. Cansada.
Sem poder fazer nada…
Assustada
Magoada 
Já nem sei bem o que digo.
Por favor, bom Jesus alumia meu caminho
Faz- me sentir teu amparo. Carinho.
A minha candeia está acesa
Espero tua visita
Teu lugar está vazio
No meu Coração
Na minha mesa…
Amigo!
“Eis que estou à porta e bato
Se me abrires a porta. Entrarei
E... cearei contigo.”
Vem então
E fica comigo
Anoitece dentro de mim
Não quero este fim.
Minh’ alma chora
Vem sem demora
Nunca me deixes, querido!
Da minha vida
Nunca te vás embora.
30.Out.2012