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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Às vezes até temos medo de estar vivos...






Felizmente que hoje há mais informaçãopara não se meter medo às crianças. Considero isso um verdadeirto crime. Mesmo quando não devo, se ouço fazer isso ao meu lado, não aguento e digo suavemente:




- A mãmã está a brincar. Não há medos...etc.




Corro alguns riscos, mas não aguento.




Eu quando era criança, meteram me tantos medos, que tenho passado a vida numa prisão e a tentar sair dela, com algum sofrimento até projecção física.




Os medos , as aflições, a ansiedade e o stress produzem doença na supra renal que controla depois a pressão arterial...etc.




Mas o que eu queria dizer, é que o medo da morte ainda não o venci.




Se Deus me dissesse agora:




-Estás preparada para a grande viagem ?




Eu ficava assustada. Parece que ainda tenho muitas coisas para melhorar.




Depois lembro-me da história do lenhador que se arrastava sob o feixe, enterrado na neve, a morte veio e ele suplicou-lhe;




- Só mais um pouco. Não me leves já!




Por isso estar vivo é um risco e simultaneamente uma maravilha. Um privilégio a agradecer com muita gratidão.




Viver cada segundo com alegria, gratidão ,intensidade e coerência, com aquela certeza e aquela paz que se voltasse para trás , se faria tudo igualzinho.








Peço muitas vezes ao meu Deus interior que me ensine, me inspire e me guie , para viver como deve ser para mim mesma, o que é diferente de todos os outros, pois cada plano de vida é sempre independente do do outros.




Ultimamente gosto de star no meu canto, comigo mesma. Parece que a vida me passa por baixo , como se eu estivesse numa varanda, olhando o rio passar.




Vejo as pessoas muito atarefadas, esfalfadas de todo, a corrrer correr sem saber para onde correm...




Vejo os dias passando vertiginosamente.




Vejo pessoas saudáveis,pacatas , de repente partem...




Vejo outras muito presumidas, cheias do seu ego, no seu castelo, fechadas, convictas de tudo o que vivem, sem nunca mudar um milímitro, rindo na sua ignorância, do que não conhecem convencidas que os outros são uns coitadinhos...




Mas se eu lhes pudesse segredar e dizer que a vida é como um rio fluindo e que estar aberto à mudança, à escuta de si próprio e do outro, é também um caminho de respeito e amor por si mesmo e pelo semalhante.




Infelizmente as portas estão fechadas a sete chaves. As barreiras são intransponíveis pela liberdade de cada um, que assim decide.




Que ao menos a Luz divina penetre suas vidas sem que seja necessário o sofrimento para evoluirem.




Só evoluimos pelo amor e pelo sofrimneto, estou certa.




Por isso tudo o que vem a nós , vem por bem.




O bem já traz em si as premissas da alegria e o que é menos bom , ainda assim, traz em si a semnte da mudança , da aceitação e do progresso.

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