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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Gratidão! Gratidão! Gratidão!

Gratidão! Gratidão! Gratidão!
coimbra (foto net)


Quem acolhe um benefício com gratidão, paga a primeira prestação da sua dívida Sêneca



  
Quando eu andava no colégio, escrevia uma frase por semana e colava na carteira, para subliminarmente ir assimilando esse conceito.
Assim, lembro -me sempre de uma dessas frases, que dizia: “A Gratidão é uma das flores mais belas, nascidas num coração bem formado”…

E se na vida das correrias que sempre levei, ligada a muitos projectos, pus em prática, agora no Outono ( ou Inverno …) da minha vida, estou a arrumar a casa.

A gratidão é hoje para mim, uma das coisas mais importantes!

Tenho um caderninho lindo, onde escrevo todos os dias à noite, as situações pelas quais agradeço, com todo o meu ser. E são muitas. Muitas coisas que me tocam.

A maioria das pessoas queixa-se de tudo. De todos. Tudo é aborrecido. Todos incomodam e fazem sombra.
Esquecemos facilmente do que nos foi oferecido. Esquecemo-nos de agradecer quantos benefícios! Dádivas. Mimos. Coisas boas que nos foram dedicadas ao longo da vida.

Recordo, quando fui Bibliotecária na Alliance Française, uma francesa ter dito algo, com que concordo plenamente. “Os Portugueses  apressam-se a apontar tudo o que está “errado”. Raramente agradecem. Elogiam alguém ou o que está bem.

Assim, quando alguém me faz algo, mínimo que seja, esforçando para executar bem esses actos, apresso me a agradecer. Elogiar. Fico realmente grata, desejando retribuir , se o outro necessitar e eu puder corresponder.

Hoje, foi assim com a terapeuta Diana, na hidroginástica. Quando lhe agradecia pela aula, ela fez um sorriso tão lindo que nos iluminou a todos. Não poderei esquecer. Nem sempre era assim. Hoje, caprichara. Todos nos sentimos gratos. Felizes. Apressei me a agradecer e a elogiar, como era meu dever e satisfação. Um estímulo pode mudar muita coisa…

Mas hoje tenho mais duas situações para agradecer, publicamente, por uma questão de justiça, já que tanta gente só se satisfaz em criticar. Dizer o que está mal, como já vimos. E se entram cores políticas diversas, ainda fica mais duro…

Na noite de ventania e chuva, além da água que quase me entrava pela porta dentro, as árvores muito se torceram…
Era urgente resolver algumas questões para prevenir, em futuras intempéries.

Na aflição, fica-se muito desprotegido, por razões diversas…
A quem recorrer e como resolver as situações que se apresentam, no momento?
Por vezes, é um beco sem saída. Nem há quem ajude, mesmo a pagar.
Confesso, que no Outono ou Inverno da vida, as dificuldades que se nos apresentam custam bem mais a resolver…

Aqui, entra uma gratidão imensa por quem nos presta socorro!

Foi na aflição, que a Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra, da Câmara Municipal de Coimbra, sob o do Comando competente e dedicado do Engenheiro Paulo M. Palrilha, me socorreu!
(Recordo o espírito de serviço, disponibilidade e boa vontade do Senhor Eng Palrilha, aquando da minha passagem pelos Bombeiros Voluntários, onde servi como vice presidente, durante 15 anos. Aí presenciei a sua ajuda preciosa e desinteressada aos BVCO. Gestos inesquecíveis!))

Quero então deixar publicamente expressa a minha GRATIDÂO, pelo socorro pronto, daquela Companhia.
Estou, por tudo, muito grata ao Senhor Comandante, ao Senhor Chefe Rui Amado e aos dois simpáticos Bombeiros, João e seu colega (?) que me ajudaram, pois embaraçada, sozinha nada poderia fazer.

Igualmente, a União de Freguesias de Coimbra, na pessoa do seu atento e dedicado Presidente João Francisco Campos, restante Direcção e seu colaborador, Senhor Carlos, pessoal administrativo, merecem toda a minha gratidão e apreço.

Pode ser um grande ou pequeno grande gesto, mas na aflição, ter uma palavra, uma ajuda, para mim são gestos inolvidáveis, pelos quais fico muito grata!
Os grandes homens da Polis não são os que usam os seus postos, para usufruírem vantagens, eles e seus amigos e familiares, mas para servirem os que confiando neles, se revêem nos seus eleitos!

O conceito de “homens bons”, homens de prestígio. Dinheiro e poder, escolhidos aquando da colonização do Brasil, diferem hoje dos políticos eleitos pelo Povo. No entanto, revemo-nos neles, quando são homens bons e bons homens.

É deste modo que a nossa Terra tem um lugar especial em nossas vidas.
Quando cada um der o seu melhor nas suas atitudes, cargos ou convívio na rua, entre desconhecidos (civilidade na condução, no agradecimento a quem nos serve (a Sra D. Manuela, que há dez anos me ajuda, é sempre motivo da minha gratidão), fazendo o que puder pelos que estão em dificuldade e quem recebe, agradecer. Valorizar. Reconhecer esse esforço.

Que a gratidão cresça entre nós, em vez da crítica e da má vontade.
E assim a nossa cidade, apesar de alguns das suas fraquezas, também tem gente muito boa, que serve em silêncio, com dedicação. Também a eles estamos sempre gratos.
E são muitos a quem temos que agradecer, pois o dinheiro não paga a simpatia. A dedicação. O esforço dos que nos prestam serviços regularmente.

Há um costume interessante que poderíamos todos adoptar.

Quando nos sentamos à mesa, lembrar e agradecer, quem trabalhou para termos aquele alimento à nossa frente.

Desde quem trabalha a terra, transporta, transforma e nos traz a comida à mesa.
Há ainda pelo meio, alguém que se esforçou para que tivéssemos roupa. Medicamentos. Comida. O cabelo cortado. O transportador que fez chegar de longe, frutos exóticos e produtos importados. Quem nos presta serviços diversos, quando necessitamos de cuidados. Tanta coisa, meu Deus.

A todos temos que agradecer, pois o dinheiro não paga tudo.

Afinal, temos que começar por agradecer a vida. A saúde. Termos olhos para ver. Ouvidos para ouvir. Poder falar…

Tudo à nossa volta, nos convida a ser mais gratos. Isso atrai cada vez mais e mais abundância, daquilo que nos faz viver. Daquilo que nos faz felizes!

Obrigada, também ao leitor que hoje me lê, pois agradecer é a melhor opção para um coração feliz.




fotos net



E se achar que gostou, passe a outra pessoas de quem goste.
Grata.
Lucinda Ferreira

Coimbra, 5.11.17

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Ode a uma Árvore Especial

ODE  A  UMA  ARVORE   ESPECIAL

Quando uma árvore é cortada ela renasce em outro lugar. Quando eu morrer quero ir para esse lugar, onde as árvores vivem em paz.
Tom Jobim


imgs net

Não sei se ela era uma Irmã

Uma Filha querida

Mas sei que era uma Amiga

Quando acordava

Olhava para ela

Muito gostava de a ver

Fazia me companhia

Alimentava a ilusão

De neste sítio viver

Como quem não vive num deserto

Numa prisão…

Quando roçava na parede

Gemia
(...Não sei se adivinhava a sorte que esperava)

Em frente da minha janela

Bailava graciosa

Lembrando o mar

E eu adormecia

Embalada por ela

Às vezes, vestia- se de flores

Outras, muito verde

(Elegante. Pudica. Nunca ficava nua.

Talvez por viver na rua…

Ou por amor às aves

Que a escolhiam florida. Colorida. E nela pousavam

Repousavam. Cantavam

E… artistas. Felizes me saudavam…)
.................................................
Ou acastanhada, aparecia pintada

Em seguida, que surpresa

Sugeria um banquete

Lauta mesa

Plena de frutos verdadeiros.

Pendiam os primeiros

Mais a cima, quantos pendurados

Verdes. Acastanhados. Dourados…

Por ali acima, até aos cimeiros…

Mas…

Um dia, a desgraça bateu à porta.

Comecei a cismar.

A ficar triste…

Para não me inquietar

Tinha que a cortar!

Gritou dentro de mim o coração:

“Não podes cometer essa traição”!

Tantos anos a crescer

Para assim agora

Sem dó nem piedade

A bela ser morta.

Cortada?!

Morrer?!

Frente à tua porta?!

Mas tinha que ser…

“Razão de estado, em nome da paz”

Como (em Coimbra,)  Pedro e Inês

Inveja mordaz

Ou maldade feroz

Tanta pressão assim quis. Assim fez.

Só Deus sabe...

Por terra, a pobre jaz.

Olho para ela no chão

Chora em silêncio o meu coração.

O tronco rolando

Depois será Cortado. Queimado

Olho o vazio

Ali do meu lado

E sinto a dor de a ter cortado…

Aquela sorte

Não merecia a minha amiga,

Uma tal morte

Até a raiz expurgada

Para não teimar e viver

Pois se crescer

Destino maldito a espera

O mesmo padecer

E eu impotente

Não a poderei defender, a minha querida

Alimentá-la. Regá-la. Depois… Vê-la morrer

Matá-la?!

Nunca mais pode acontecer!

Maldito seja o prazer de destruir.

De não ter

Nem deixar possuir.

Não pudeste viver

Não te deixaram ser

Não aguentaria, tornar a ver te cair.Sofrer

Minha amiga, minha Árvore querida!
(Amo-te sempre , mesmo que já não te possa  ver)
Lucinda Ferreira
27.11.17




quarta-feira, 1 de novembro de 2017

As fases do Amor

 Fases do Amor
 
 imgs nets



A maioria das pessoas não quer realmente a liberdade, pois liberdade envolve responsabilidade e a maioria das pessoas tem medo de responsabilidade. Sigmund Freud








É necessário estar atento aos defeitos das virtudes.

Muitas pessoas sempre responsáveis, por exigência das situações, e até pela sua propensão para o comando, tais como professores, militares, polícia, progenitores, patrões, etc, usam e abusam do poder. 
Habituam-se a essa tendência para o mando.

Ora se é verdade, que isso pode ser necessário, em certa ocasião das nossas vidas,  há que perceber que em dada altura, o desapego, a flexibilidade, a discrição impõem-se por diversas razões.

Novas posturas se impõem com o passar do tempo. O exercício da autoridade deve dar lugar, ao espaço que o outro carece, para evoluir. 

Viver as suas experiências, o que faz parte do seu desenvolvimento, como o foram de todas as criaturas.

O momento de exercer a direcção da vida dos que nos foram confiados, cessa por respeito pelo seu desenvolvimento e sua autoridade.

Uma nova e diferente maneira de amar se nos impõe.

Isto acontece algumas vezes entre filhos e pais demasiado intervenientes. 
Protectores dos seus “rebentos”, que distraidamente não viram crescer.

Há “pais-galinhas” impondo tardiamente a sua presença extemporânea.
Mães que com filhos, rapazes, se esqueceram de “cortar o cordão umbilical”. 
Dão sugestões. Opiniões em excesso, que são ordens nas suas vidas, acabando por os influenciar subliminar ou directamente. Paralisar e até confundir, “cegando-os” ao confundindo-os no excesso de amor maternal, já fora da validade…

Compram-nos com dinheiro, sem os deixarem livres para assumirem o que lhes é devido.
Chegam a causar problemas familiares graves na dissolução de famílias!

Se analisarmos bem, vemos que todas estas atitudes extemporâneas. Desadequadas. Desequilibradas resultam do facto do progenitor estar fora do seu eixo.
È que …”Das muitas guerras por mim enfrentadas, nunca houve batalha tão difícil quanto vencer a mim mesma. Dilma Costa”
Com tanta preocupação, a pessoa nunca consegue ter descanso. Concentrar se.
Muito menos meditar, imprescindível a todos, no encontro consigo mesmo, no silêncio interno tão precioso, se perdem.

O seu espaço interior está povoado de mil encrencas que vai desencantar, para fugir de si próprio, do esforço que tinha que fazer para se corrigir, no seu íntimo.

Ao fugir, para “ajudar”outros, sente-se bonzinho. Condoído com a sorte do outro.

Puro engano. Quem não se respeita e não se ama, não tem condições para amar, quem quer que seja. Serve-se deles, com a capa da bondade. Vai andando anestesiado, pensando que é mais perfeito que ninguém.

Não se remeter à responsabilidade do seu próprio crescimento interior. (que passa justamente por se retirar do seu papel directivo.)
Seu auto-conhecimento tão urgente. Sobretudo por desconhecer a sua essência e o seu papel, naquele justo momento de balanço e seu crescimento constante, enquanto viver.

O tempo urge. A vida passa num ápice.

O ignorante. Falho de responsabilidade por si próprio, afinal a única pessoa por quem tem que responder sozinha, tem dificuldade em se concentrar em si. Prefere dar ordens, fora do trabalho imprescindível, de se aperfeiçoar e viver a sua vida.

Sem qualquer deficiência ou anormalidade, o filho, adulto, por vezes já com responsabilidades familiares de educação dos filhos, sente-se constrangido. Desautorizado perante o peso que o impede de assumir a sua vida.

Afinal os pais, nesta manobra de diversão, em vez de se ocuparem da reprogramação das suas crenças limitantes. De ajustes, num tempo de mudança, tentando, perceber como funciona o seu mundo interior e tantos outros acertos urgentes eternos, perde tempo com o que já não lhe diz respeito, nas decisões do outro.

Passou o tempo da sua actuação, no exercício do poder!

Ninguém, nem nada pode desviar outrem do seu centro, que é prioritário. O tempo da reflexão Da auto análise. De se ocupar de si mesmo. Da situação de interioridade, ponderação do modo como exerceu a sua função de guia, aos que lhe foram confiados e nada mais. A sua missão foi cumprida. Cessou. O tempo agora não é de angústia, mas de pacificação interna.

Hoje, no seu papel de consultor apenas, nesta fase do Amor, em que se impõe a descrição e o respeito, por mais que doa e custe, ao seu Ego autoritário. “Omnisciente e de decisões indiscutíveis, não pode sentir-se vítima descriminada e infeliz, se for rejeitado .

Sabe o mal que está fazer, aqueles diz tanto amar?

·      Está a retirar lhe a liberdade, na sua evolução.

(Ora confira : John Lennon “É uma falta de responsabilidade esperarmos que alguém faça as coisas por nós.”)

·      Cada um que teve o privilégio de nascer, vem para cumprir o seu desígnio. Se o outro toma o seu lugar, nega lhe a possibilidade de limpar o que era para ele vivenciar.
·      Só a culpa empurra aquele que se atravessa, inconsciente do mal que está a fazer ao outro.
·      Retira lhe todas as possibilidades de ser ele mesmo.
·      Não o deixa ter as suas iniciativas.
·      Não o deixa exercer o seu livre arbítrio.
·      Retira-lhe a sua essência.
·      Rouba lhe a sua luz!

Repare que por não levar as coisas com a seriedade que carecem, prejudica quem diz tanto “amar”…
E pense mais uma vez, que está a fugir de si próprio .
Também está por isso, a  fugir da sua luz!!!

São importantes, descrição e respeito pelo outro e por si mesmo, pois ninguém pode viver senão a sua vida.
Este é o grande segredo e o nó da questão.

Lucinda Ferreira ,1 de Novembro de 2017



quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Transição Planetária

Textos e pretextos
img net


Transição Planetária


Toda a reforma interior e toda mudança para melhor, dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço.Immanuel Kant




Na transição do Planeta Terra…
Ousadia. Descaramento político atrevido. Padrinhos. Afilhados. Compadres.
Até as pirâmides, da antiga Atlântida, começam a aflorar aos poucos…
Surgem anúncios de novos métodos de cura.

Caminhos comprovados para auto-cura.
Medicinas alternativas ou o simples poder do pensamento, que se impõem pelos resultados “milagrosos”. E gritam por aí, com suas vidas e curas anunciadas, que não se podem esconder mais, nesta época, em que tudo é posto a descoberto.

Há cada vez mais gente que não se cala! Querem partilhar. Querem ajudar! Querem denunciar metodologias agressivas. Interesseiras.

De repente, lembro me de Martin Brofman, Joe Dispenza que se mostram ao mundo. Fazem conferências por todo o lado. Forças opostas, sem argumentos contra tais evidências, que se viram e reviram, sem querer aceitar a realidade que vai tomando forma, de um modo seguro.

E se alguém duvida do que estou a dizer, é só pesquisar. Existe tudo o que digo e muito mais, na internet, bem explicado.
É fácil o acesso a toda a espécie de conhecimentos.

(Sim, porque CONHECIMENTO é outra coisa. Adquire-se a partir dos saberes, mas exige experiência. O tempo é que traz consigo a sabedoria. Aqui, apetece-me referir que a desumanidade a que são votados os mais velhos, ricos em afecto e sabedoria, fala-nos da crueldade. Ingratidão e ignorância dos mais jovens…)

Iminência da extinção da moeda, a que chamam dinheiro e trocam por bites coins.
No avanço criminoso de tanta barbaridade, nunca antes vistas.
No discreto amor que se cruza em tantas pessoas esforçadas no seu aperfeiçoamento. Preocupadas com a mudança. Crescimento espiritual. Ajuda recatada aos mais abandonados. Sofridos.

 Estas pessoas estão por todo o lado. Ainda hoje, No antigo Dolce Vita, Alma,
uma senhora, Dona Eugénia, com delicadeza e prontidão, de saída do seu posto, ajudou alguém bem só em dificuldade, pela simples alegria de ser prestável. Os Anjos são assim… E existem de facto.

Gestos simples que fazem a nova humanidade. O mundo da tal mudança que se exige, sem descuido. Amanhã pode ser tarde.
E se é verdade que se enriquece com coisas no plano material, o coração só enriquece pelo dá.

Somos energia. Um espírito a fazer uma experiência na matéria! Não se esqueça nunca desta realidade!

Quando o espírito voa, o corpo torna-se pó, cinza e nada”.
Então, além de lhe deixar o recado de que nada acontece por acaso,
tudo o que sucede em nossas vidas, tem “água no bico”. Fique atento.
Saiba que todo e qualquer desaire, traz um recado, isto é, sinaliza algo que precisa ser revisto. Corrigido. Mudar. Ser posto no seu lugar.

Questione-se. Sempre!
Tente perguntar a si próprio, aquilo que não está correcto. Mude rapidamente.

Viva o AQUI. O Agora, pois nada mais existe. Ontem já não volta. O futuro não se sabe, se lá estaremos.

Deixo -lhe umas dicas sobre PERDÃO.
Recorde, que guardar ressentimento, é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra.

A primeira coisa urgente a arrumar dentro de si, é o perdão consentido.
Perdoe-se a si mesmo por tudo!

O modo como se vê, será a maneira como os outros o vão ver.
Tudo o que mandamos para o Universo, volta para nós.
Perdoe a todos os que o magoaram. Ofenderam. Prejudicaram.

Quando não se perdoa, o não perdão volta para trás,  como depressão. Ódio. Ressentimento. Doença. Miséria. Melancolia, Frustração.

Perdoar a todas as pessoas é o melhor que podemos fazer, por nós mesmos!
Se o não fazemos, seremos os mais prejudicados.

Ter consciência da nossa essência divina. Promover a colaboração e inter-ajuda, em vez da competição. Viver no Amor e abandonar o medo destruidor. Perdoar-se. Aceitar-se, resulta na maneira mais inteligente de viver.
……………………………………………………………………………………………

No meio de tantas emoções, o silêncio é a minha voz!

É como se rodasse, num comboio de alta velocidade e tudo que vejo, parece miragem e ao mesmo tempo, um espada afiada que se espeta no coração, ao passarmos.

Muitos não resistem. Vão partindo. Esperam apenas por nós…
Surpreende-nos a sua ausência entre os vivos. Este e aquele e outro amigo partiram de repente.

De qualquer modo, se somos energia, esta nunca acaba. Antes continuará, embora em outro plano.
irondina lopes
 

Numa nova jornada. Apenas o invólucro, o corpo, é que se desfaz.
Portanto, a maior garantia é trabalhar na nossa evolução e nos encontrarmos noutras dimensões, conforme a vibração alcançada. Daí a sintonia possível, estou certa!

Coimbra, 25 de Outubro 2017

Lucinda Ferreira

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Relações



Relações



As relações não são necessariamente falhadas, nós é que as falhamos. E depois os outros têm inveja do amor. (...) Não são nada solidários connosco quando somos felizes. As pessoas têm imensa inveja da felicidade dos outros. Antunes , António Lobo




Jesus Cristo tinha poucos amigos e muitos admiradores.
Admiradores tão invejosos, que o mataram!

No Outono da vida, a solidão é bem-vinda para o brilho, a alegria e a verdade do relacionamento consigo mesmo, sendo luz e fonte de paz, sem perda de tempo com exterioridades, que pouco ou nada dizem e já nem interessam.

Há quem prefira o barulho. A confusão. Andar sempre de um lado para o outro, na ilusão de ter muitos relacionamentos e isso lhe conceder poder. Juventude. Popularidade.

Ter muitos amigos é não ter nenhum, já dizia  Aristóteles

Nas relações, é difícil ser quem se é. Faz-se um esforço e é-se o que o outro espera da pessoa, deixando a alma abandonada, numa dependência doentia. Cobarde. Pouco esclarecida. Isto para não criar problema. Para agradar. Para ser benquisto. Não ser desmancha-prazeres. Algumas vezes, em troca de vantagens.
Nesta situação, a alma vai minguando. Triste. Desiludida por não se realizar na sua forma mais plena. Madura. Individual.

Quer no casal, quer na relação pais filhos e vice-versa, quer no trabalho, quer entre pseudo amigos, essa manipulação psíquica, por interesses mesquinhos, autoritarismo ou interesses escusos, esconde a verdade mais profunda da criatura, assim anulada. O ser não se vê a si mesmo, nem pode ser visto por ninguém, no seu propósito individual. No que esconde de mais belo.

Há seres que aceitam esse malfadado jogo, pelas razões mais incríveis!
Se não há culpas nesta fraqueza, há responsabilidade, pelo abandono sem respeito por si mesmo, deixando o mais importante do seu ser, o espírito, a alma, pelo caminho.

(Repare que somos um espírito eterno em evolução, habitando um corpo, roupagem terrena. Veja bem, um corpo sem espírito é…CADÁVER!)

No desleixo de se deixar manipular, começa a maior míngua da personalidade. A maior desgraça da existência. A perda da possibilidade de progredir. De crescer.
Não se avança. Não se aproveita a possibilidade incrível, oferecida por amor, para evoluir, até ao fim. Crescer. Ser feliz, ao realizar-se na sua singularidade, levantando-se e elevando o mundo!

A possibilidade de ser alguém cheio de grandeza interior, crescendo pela dávida ao outro. Pela grandeza da criação de novos mundos, que só essa pessoa pode construir. Sem isso fica-se bloqueado.

Nesta consciência, ter a coragem de lutar pela prioridade de ser quem é, obriga a colocar limites aos outros. Aprender a dizer não sei. Não posso. Não quero. Não tenho. E todos os “nãos” que forem necessários.
Investir no auto conhecimento, olhando para dentro de si próprio. Escutar a sua essência. Saber o que se quer da existência. O que se pode. Até onde se quer ir. Respeitar as suas próprias opiniões. Escolhas. Opções. Aprender a ser e a partilhar o que se é, com os outros, num encontro feito de respeito. Alegria. Generosidade.
Tudo isso é imprescindível para se ser!

Não há nada mais gratificante do que o afecto correspondido, nada mais perfeito do que a reciprocidade de gostos e a troca de atenções Cícero , Marcus

Assim, além de se assumir ser quem se é, há que respeitar o outro, para não o esmagar e não lhe fazer aquilo que não queremos para nós.

Só assim, acessamos a essa força oculta. Infinita. Criativa. Antes desconhecida e que hoje sabemos ser a nossa LUZ que nos foi oferecida por amor, no acto da criação. Sem ela, não se vive. Apenas se vegeta.

E termino com: “ Maturidade não é quando se começa a falar de grandes coisas. É quando se começa a entender pequenas coisas”.


25 de Agosto 2017 , Lucinda Ferreira