Fases do Amor
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A
maioria das pessoas não quer realmente a liberdade, pois liberdade envolve
responsabilidade e a maioria das pessoas tem medo de responsabilidade. Sigmund Freud
É necessário estar atento aos defeitos das virtudes.
Muitas pessoas sempre responsáveis, por exigência das situações, e até pela
sua propensão para o comando, tais como professores, militares, polícia,
progenitores, patrões, etc, usam e abusam do poder.
Habituam-se a essa
tendência para o mando.
Ora se é verdade, que isso pode ser necessário, em certa ocasião das nossas vidas, há que perceber que em dada altura, o desapego, a flexibilidade, a discrição impõem-se por
diversas razões.
Novas posturas se impõem com o passar do tempo. O exercício da autoridade
deve dar lugar, ao espaço que o outro carece, para evoluir.
Viver as suas
experiências, o que faz parte do seu desenvolvimento, como o foram de todas as
criaturas.
O momento de exercer a direcção da vida dos que nos foram confiados, cessa
por respeito pelo seu desenvolvimento e sua autoridade.
Uma nova e diferente maneira de amar se nos impõe.
Isto acontece algumas vezes entre filhos e pais demasiado intervenientes.
Protectores
dos seus “rebentos”, que distraidamente não viram crescer.
Há “pais-galinhas” impondo tardiamente a sua presença extemporânea.
Mães que com filhos,
rapazes, se esqueceram de “cortar o cordão umbilical”.
Dão sugestões. Opiniões
em excesso, que são ordens nas suas vidas, acabando por os influenciar
subliminar ou directamente. Paralisar e até confundir, “cegando-os” ao confundindo-os
no excesso de amor maternal, já fora da validade…
Compram-nos com dinheiro, sem os deixarem livres para assumirem o que lhes
é devido.
Chegam a causar problemas familiares graves na dissolução de famílias!
Se analisarmos bem, vemos que todas estas atitudes extemporâneas.
Desadequadas. Desequilibradas resultam do facto do progenitor estar fora do seu
eixo.
È que …”Das
muitas guerras por mim enfrentadas, nunca houve batalha tão difícil quanto
vencer a mim mesma. Dilma
Costa”
Com tanta preocupação, a pessoa nunca consegue ter descanso. Concentrar se.
Muito menos meditar, imprescindível a todos, no encontro consigo mesmo, no
silêncio interno tão precioso, se perdem.
O seu espaço interior está povoado de mil encrencas que vai desencantar,
para fugir de si próprio, do esforço que tinha que fazer para se corrigir, no
seu íntimo.
Ao fugir, para “ajudar”outros, sente-se bonzinho. Condoído com a sorte do
outro.
Puro engano. Quem não se respeita e não se ama, não tem condições para amar,
quem quer que seja. Serve-se deles, com a capa da bondade. Vai andando
anestesiado, pensando que é mais perfeito que ninguém.
Não se remeter à responsabilidade do seu próprio crescimento interior. (que passa justamente por se retirar do seu papel directivo.)
Seu auto-conhecimento tão urgente. Sobretudo por desconhecer a sua essência e o seu papel, naquele justo momento de balanço e seu crescimento constante, enquanto viver.
O tempo urge. A vida passa num ápice.
Seu auto-conhecimento tão urgente. Sobretudo por desconhecer a sua essência e o seu papel, naquele justo momento de balanço e seu crescimento constante, enquanto viver.
O tempo urge. A vida passa num ápice.
O ignorante. Falho de responsabilidade por si próprio, afinal a única pessoa
por quem tem que responder sozinha, tem dificuldade em se concentrar em si.
Prefere dar ordens, fora do trabalho imprescindível, de se aperfeiçoar e viver
a sua vida.
Sem qualquer deficiência ou anormalidade, o filho, adulto, por vezes já com
responsabilidades familiares de educação dos filhos, sente-se constrangido.
Desautorizado perante o peso que o impede de assumir a sua vida.
Afinal os pais, nesta manobra de diversão, em vez de se ocuparem da
reprogramação das suas crenças limitantes. De ajustes, num tempo de mudança,
tentando, perceber como funciona o seu mundo interior e tantos outros acertos
urgentes eternos, perde tempo com o que já não lhe diz respeito, nas decisões do
outro.
Passou o tempo da sua actuação, no exercício do poder!
Ninguém, nem nada pode desviar outrem do seu centro, que é prioritário. O tempo
da reflexão Da auto análise. De se ocupar de si mesmo. Da situação de interioridade,
ponderação do modo como exerceu a sua função de guia, aos que lhe foram
confiados e nada mais. A sua missão foi cumprida. Cessou. O tempo agora não é de
angústia, mas de pacificação interna.
Hoje, no seu papel de consultor apenas, nesta fase do Amor, em que se impõe
a descrição e o respeito, por mais que doa e custe, ao seu Ego autoritário.
“Omnisciente e de decisões indiscutíveis, não pode sentir-se vítima
descriminada e infeliz, se for rejeitado .
Sabe o mal que está fazer, aqueles diz tanto amar?
·
Está a retirar lhe a liberdade, na sua evolução.
(Ora confira : John Lennon “É uma falta de responsabilidade esperarmos que alguém faça as coisas por nós.”)
·
Cada um que teve o privilégio de nascer, vem para cumprir
o seu desígnio. Se o outro toma o seu lugar, nega lhe a possibilidade de limpar
o que era para ele vivenciar.
·
Só a culpa empurra
aquele que se atravessa, inconsciente do mal que está a fazer ao outro.
·
Retira lhe todas as possibilidades de ser ele mesmo.
·
Não o deixa ter as suas iniciativas.
·
Não o deixa exercer o seu livre arbítrio.
·
Retira-lhe a sua essência.
·
Rouba lhe a sua luz!
Repare que por não levar as coisas com a seriedade
que carecem, prejudica quem diz tanto “amar”…
E pense mais uma vez, que está a fugir de si próprio
.
Também está por isso, a fugir da sua luz!!!
São importantes, descrição e respeito pelo outro e por si mesmo, pois
ninguém pode viver senão a sua vida.
Este é o grande segredo e o nó da questão.
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