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quarta-feira, 5 de junho de 2019

O Cego de Jericó, Bartimeu.



Histórias da NOA – O Cego de Jericó
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Vá firme na direção das suas metas, porque o pensamento cria, o desejo atrai e a fé realiza.Lauro Trevisan

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Figuras. Imagens. Episódios de uma filosofia que preencheu a história da maioria da nossa civilização ocidental, eternizaram procedimentos que nos farão pensar até ao fim!

Nessas criaturas marcantes emergem mulheres e homens  tais como  a Samaritana, Bartimeu, a mulher que tinha um fluxo sanguíneo e foi curada ao tocar nas vestes de Jesus.

 Nao pararíamos de enumerar gente simples, mas de fé, que abordou o Mestre Jesus, o Messias, que passou a Sua a vida a exemplificar, como se passa da lei “do olho por olho e do dente por dente”, para a lei do amor incondicional.

Ele mostrou como passar do mais puro amor, chegando ao extremo de dar a vida pela Humanidade, exemplificando a Lei suprema do perdão – “Pai, perdoai lhes que não sabem o que fazem” – disse Jesus para o Pai, pedindo clemência para os que o crucificavam.

Mas, por que é que falo nisto, hoje?

Porque são procedimentos que nos ensinam muito. Situações que precisam de ser escutadas. Resolvidas .

Precisamos todos de manter o foco no objectivo. Centralizar a força para lutar e utilizar a fé para vencer, confiando uns nos outros!

·      Porque será que havia tantos cegos a desejarem a cura e só o CEGO de JERICÓ foi curado, Bartimeu?

·      Por que razão a mulher hemorrágica, apenas toca nas vestes de Jesus Cristo e imediatamente é curada?

·      E como a ressurreição de Lázaro há dias morto, volta à vida?

·      O centurião,  um oficial do exército romano,  tem um escravo à morte. Manda para isso emissários, pedindo a Jesus , a cura do o seu criado.
Então Jesus vai com os anciãos para a casa do oficial do exército. Quando se aproximam da casa, o oficial envia amigos para lhe dizer: “Senhor, não se incomode, pois não sou digno de recebê-lo debaixo do meu tecto. É por isso que não me considerei digno de ir até o senhor.” (Lucas 7:6, 7)”
Que demonstração de humildade!

Não pararíamos de descobrir lições  de grande valia…

Hoje, contudo, podemos perceber, que  antigos  estes nossos pensamentos e procedimentos, também  podem guiar-nos com segurança, perante gente lúcida e  bem formada, que escuta quem precisa...

“ Pedi e recebereis; buscai e achareisbatei e abrir-se-vos-á. Pois todo aquele que pede, recebe; quem procura, acha; e a quem bate, a porta .abrir-se-á…”

Foi tudo isto que nos encorajou

·      Nas ruas do Alto da Conchada, Rua da Misericórdia, Quinta da Misericórdia, Rua Padre Melo, Rua Frei Tomé de Jesus e por ali à volta, há carências várias que temos fé , o mais breve possível, os senhores que elegemos e nos servem no poder (…), terão misericórdia das nossas faltas.

·      Antes agradecemos já , as melhorias no parque infantil.

·      Mas os idosos que já trabalharam muito, sofreram e comeram o “o pão que o diabo amassou”, também carecem de um pouco se atenção!

·      Eles estão cansado, doentes, mal das pernas . A maioria usa a  sua bengalinha e  a  canadiana, sem força , nem braços para pegar no saco, chapéu, pois não tem carrinhos ou se tiverem não podem estacionar (…) , nem quem os transporte, nos dias de sol tórrido, ou chuva fustigante e frio de rachar, quando tem algo a fazer  ( consultas médicas ou compras). Têm que subir escadas,  ladeiras, para chegar a casa, já que os transportes ficam longe , (rua Aveiro, com voltas e mais voltas ), para ir e poderem regressar.

·      Assim agora que soubemos que nova  frota dos serviços municipalizados de Coimbra vai ser tão enriquecida, por favor , dêem-nos um dos carrinhos mais velhos , para fazerem esta volta e podermos vir para as nossas casas!

·      Além disso, a mata dos eucaliptos , onde tantas vezes   nos acolhíamos no calor  e que tantas saudades temos dela, precisa ser ajardinada ou aproveitarem o terreno cheio de canas , no final da rua da Misericórdia sem saída, para colocarem umas  máquinas para exercício suave , cujo preço módico , em nada empobrece o nosso Município e assim , poderemos tal como as crianças , sermos lembrados , nas nossas necessidades mais básicas – fazer um pouco de exercício , não violento – nas pernas, nos braços, esqueleto e músculos, respiração…

·      Nesse mesmo espaço, que possamos colocar os pés num pedaço de relva, para reequilibramos a nossa harmonia  electromagnética, já que na zona da Conchada , não há um palmo de terra para colocar os pés ( só quando estamos mortos numa cova…). Terrível carência para a saúde de todos nós!
·       Em França, Amigos nossos, no caso de depressão , com 30 minutos diários, reequilibram  sua saúde, sem químicos, apenas com este procedimento.

·      E se reflorestem e ajardinem um pouco de espaço, replantando árvores nesta zona , onde tanto precisamos de respirar puro, próximos de um cemitério, que se alarga cada vez mais…
……………………………………………………………

Temos fé, tal como o cego de Jericó, que clamou por ajuda, mostrando as suas necessidades … Mostrando a sua fé  e carência, tal como nós hoje, aqui!
Ele clamava por  “Jesus, filho de David, tem piedade de mim”!

E nós também:

 Senhores do poder, tende piedade das nós, isolados , velhos e cansados !

Sabemos que se quiserem, podem “curar” nossas carências e dar - nos estas duas coisinhas tão simples!

Confiamos na vossa visão do essencial e da simplicidade dos nossos pedidos…

Sabemos que os idosos e pobres não servirão apenas para chavões, mas serão realmente respeitados e socorridos!

·      Senhores do Poder, tende piedade de nós, aqui na Conchada , sem ter espaços verdes para  por sequer os pés (sem entrada para as sujidades dos cãezinhos , que poucos limpam) , e descansar sob uma arvore, assim como ter um pequeno autocarro que dê a volta cá por cima, o que muito lhes agradecemos desde já , certos que seremos ouvidos!

E viremos agradecer publicamente, tal como agora .expusemos  aqui as nossas carências mais urgentes, convictos de que seremos  atendidos, pois não colocamos limites em nossos sonhos. Colocamos fé e gratidão!.
Lucinda Ferreira
4 junho 19

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quarta-feira, 17 de abril de 2019

A FORÇA DO AMOR!

A FORÇA DO AMOR



Historias da Noa …A força do Amor

Só pode ser humilde, quem tem amor no coração.

Fala-se tanto das coisas erradas.

 Tão pouco se louva o bem. O belo. A Verdade. O amor e gestos simples que fazem a grande diferença.

Todos os dias recebo e envio mais de cinquenta mensagens para quem está mais só, lembrando a força do amor, da beleza, da paz, de Adonai!

Partilhar o que se vive e descobre, faz bem a quem dá e quem recebe.

Infelizmente nem sempre se recebe qualquer sinal, mas algo vai minando, nem que seja uma pedra.

Nestas andanças, recebi algo quem me fez chorar. Me emocionou. Me tocou. Me deu desejo de mudar, quando alguém me magoa ou ofende.

Já tinha o recado do Mestre Jesus Cristo, que ao expirar, clamou ao Pai: 
“Pai perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem”.

Incrível para os humanos ? ...

Sinto e penso que a maioria das vezes, a prática do bem, de seguir a via do meio, o caminho da Luz e da Paz, é antes de tudo uma questão de inteligência do amor…

Nesta cadeia de mensagens, recebi uma especial, da minha Tia que vive no Brasil, falando de um velho de 82 nos, apenas com um pulmão, pedindo permissão para beijar os pés dos lideres do Sudão do Sul, pedindo empenho no abandono da guerra…

Um gesto de paz fortíssimo. Entender este gesto profético, deste Homem de Deus, pois só assim se entende, mudará certamente as nossas atitudes de orgulho empertigado, maldade e falta de humildade, creio.

Vídeo para o mundo com uma cena comovente, mexendo no íntimo de quem se dispuser a um olhar profundo, para ver este sinal de amor inusitado.

Outros símbolos de paz, nesta mesma linha, que envolvem o mesmo Papa Francisco, estão a acontecer.

Desta vez, uma obra de Arte, um concerto grande e majestoso, uma jóia da Paz, é oferecido, em Marrocos, em louvor do Divino e em homenagem ao Papa Francisco!

Um Muçulmano canta uma oração em Árabe.
 Uma senhora Judaica, canta em Hebraico a Adonai.
 Uma oração Europeia, Ave Maria de G. Caccini. 

No final as três orações se misturam e elevam aos Céus, para louvor a Deus e em homenagem ao hóspede, Papa Francisco que recebe comovido , vozes divinas acompanhadas por um Coro majestoso e uma Orquestra não menos grandiosa.

Confesso que também me tocou vivamente pela beleza. Grandiosidade. Pela atitude de delicadeza e gratidão, de Marrocos,  em honra da Paz e da Concórdia.


Dou graças a Deus por esta atitude tão significativa e por todos os envolvidos que executam e foram muitos. 

Também por todos os que puderam vivenciar e testemunhar esta maravilha em Beleza e Amor.

Sentir como a União, o Amor são transformadores e nos tomam por dentro, fazendo vibrar todas as nossas células e átomos, através da Perfeição e Amizade, deixando-nos sem palavras, mas em Gratidão.
Uma dádiva notável  do
Universo, num momento de incertezas!

 Coimbra, 17 de Abril de 2019
Lucinda Ferreira

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Histórias de Noa-Até quando…


Histórias de Noa-Até quando

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Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência.Santo Agostinho

 
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Noa interroga-se e fica triste.
Pensa para si …Até quando caminharemos para o abismo, sem saber o que andamos a fazer?
Imagina, quantas vezes, se deu conta que foi agressiva e que não era isso que desejava.
E por que razão isso terá acontecido?
- Falta de paciência, conclui.

Porque está andando a 200 à hora, num ritmo alucinante que o seu corpo nem aguenta e não consegue parar?!
Pior que isso, nem sabe bem o que anda a fazer. Como gastou o seu tempo. A net? Os telefones? A televisão?
Tanta coisa e tanta solidão, pensa Noa. Afinal quem é que controla sua vida, o seu tempo? Quem é que a empurra para o caos? Para a inconsciência? Para a tal impaciência que só lhe trás desgostos?
Ambição? Falta de consciência?”

Pára. Caie si. Precisa saber quem é.

Uma amiga, um livro, uma palestra…Percebe que…
a disciplina é precisa!
Percebe que tem compromissos a mais. Só quer estar onde não está. Tem pressa de viver. Perceber que está viva. Realizar os seus sonhos de dia para a noite. Quando não consegue, culpa os outros. Diz que já fez tudo e não tem sorte. Desiste. Fica ansiosa. Tem crises de pânico. Deprime!

Felizmente aparece uma luzinha, no fundo do túnel que lhe diz: Não percas o pé. Não penses que são os médicos que têm magia, ou químicos que te curam. Resolvem os teus problemas.

Noa sente falta daquelas amigas verdadeiras. De uma família coesa e grata. De um mundo solidário. Compassivo e bom. Ela sabe que abrir-se, escutar a opinião de alguém em quem confie, mesmo que ouça coisas que doem, podem ajudá-la a abrir-se para dentro. A sair do rodopio infernal dos barulhos e das ilusões impostas por sistemas e modelos, de grande controle e violência subliminar.

Recupera o bom senso. O juízo perfeito. Percebe que
se esqueceu de esperar, sem desânimo.

 Faltou-lhe a paciência.

 Enquanto estiver viva, tudo lhe é possível. Tudo está em aberto.
Não corre mais ao vento.

Repara que muita gente partilha. Partilha, mas quando partilha, não percebe que sai do seu centro. Perde o deleite de saborear o momento que passa e não volta.

Advêm o stress. O desencanto. A insatisfação. E corre. Corre. Corre. Fica doente…Seu corpo lança SOS.
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Gosta de viver. Resolve aquietar-se. Sentar-se. Pensar o que anda a fazer da sua vida. Quando entra no seu íntimo, gosta mais de si. 

Entende que tudo tem o seu tempo. Acordou. Sabe agora que a pressa é inimiga da perfeição. A precipitação leva a cometer erros. Tudo o que é rápido dura muito pouco.
As grandes árvores têm fortes raízes, só com o tempo. A paciência faz parte da Natureza.

Noa deixou de correr. De fugir de si mesma.

Há dias, escutou: “Mal chego a casa, abro a televisão e rádio. Tudo ligado. Gosto de barulho ao meu redor”.

 Teve pena. Pensou   para si: Puro engano. A alma alimenta-se de silêncio e quietude. Exige paz para ter equilíbrio.

Noa pensa : Telemóveis? Outra praga inimiga da paciência. 

Noa, repara que na rua, ninguém está onde está. O momento presente não existe. A inconsciência cresce. As pessoas falam e negam o que disseram. Falam no ar. Ao vento. Nos restaurantes. À mesa, junto da família, o telefone continua a debitar chamadas. Não foi desligado…
Num evento, mandam se fotos: se o outro não responde imediatamente, julgam que teve um ataque. 

Exigimos e não sossegamos: Queremos partilhar a vida, para termos a certeza que estamos vivos. Temos medo de viver, mas assim não se vive por falta de atenção, ao momento presente. Fica se num desassossego. Nervosíssimo. Somos vítimas da realidade que criamos, arrastados na corrente.
Quer-se aparecer. Quer-se para ontem o resultado de tudo que é feito. Pressas e impaciência nas filas. As esperas desesperam, por impaciência.

Um dos frutos do espírito, a paciência, falta na família. No trabalho. Nos relacionamentos. Na promoção da Saúde. Na harmonia de uma vida feliz.

Observar a Mãe-Natureza numa sementinha que espalhamos, ajuda a perceber o ritmo da vida. Colhem se preciosas lições, pois somos obra do mesmo Criador.
Regar a nossa alma é dar lhe um espaço de serenidade. Calma. Paz. Alimentá-la com oração. Silêncio. Uma atenção especial com a certeza que o corpo e espírito, intimamente ligados, têm necessidades diferentes.

Aceitar o ciclo, respeitar o fluxo da vida, observando o tempo passar, sem correrias, nem as loucuras das pressas que alucinam. Destroem a paciência, é agora a grande prioridade de Noa!

Os vencedores são pacientes. Persistentes.Disciplinados. O sucesso não cai do Céu. A falta de paciência é causa de todos os males!

Noa acha que, vítimas das correrrias, se desaprendem as virtudes essenciais, para saborear e agradecer a vida tão rara!

Treinar a paciência é o segredo de todas a coisas, diz hoje, Noa!
(Aquele que tiver paciência terá o que deseja. Benjamin Franklin)

Tudo está em nossas mãos, afinal. Diferimos dos animais pela auto consciência e responsabilidade ou o leitor acha que não? (…).

Já agora, tenha paciência…Repare no que diz Beethoven..


Tenho paciência e penso: todo o mal traz consigo algum bem.Ludwig van Beethoven
Lucinda Ferreira ...Coimbra , 10 de Abril de 2019


quarta-feira, 27 de março de 2019

No fio da navalha ( Historias da Noa)

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(Historias de Noa)

No fio da Navalha







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A vida guarda a sabedoria do equilíbrio e nada acontece sem uma razão justa.




Moisés, conduziu o Povo de Deus, durante 40 anos, na travessia do deserto em direcção a à Terra Prometida.

Noa, (fem de Noé), partilha histórias que viveu, imaginou ou observou .

Sabemos que o Povo de Deus, antes escravizado no Egipto, muitas vezes se voltou contra Moisés, lamentando as cebolas que deixara para trás, sem paciência para aguardar o maná. O mel. As codornizes e outros manjares que Deus, que nunca abandonou o Seu Povo, lhes enviava. Durante o sol escaldante de 56 graus ou mais no deserto, enviava-lhe uma nuvem para o proteger. Quando a nuvem parava, o Povo de Deus tinha que descansar. Muitas vezes se revoltou, pois teria pressa de chegar? Talvez.
Durante e noite, Deus enviava uma coluna de fogo, para alumiar o caminho.
Fez passar a pé a travessia do Mar Vermelho, enquanto o povo perseguidor foi embrulhado nas águas, perecendo completamente.

Hoje, Noa compara todas estas coisas em seu coração, com a vida presente que  a rodeia...

O mesmo Deus sempre velando pelos seus filhos que a Ele se confiam. Sempre o mesmo Deus dando os meios e liberdade ao ser humano para evoluir e aprender a viver a ser feliz, com o Seu plano para cada um de nós.

Hoje a mesma revolta. Falta de fé e paciência, num mundo apressador. Stressado. Competitivo. Cheio de eventos que dispersam. Desorientam. Afastam a possibilidade de encontrar dentro, tudo o que ilusoriamente se busca fora e não existe lá.

E como mudar de rumo, pergunta-se Noa?

Cada humano centrado, assumindo a sua essência. Tudo o que é sem máscaras. Percebendo ainda que chegar não é o mais importante , Não perder tempo a projectar o futuro, pois não sabe se lá chegará.

Não contabilizar o passado que já não pode mudar. Dele, tirar as lições de tudo o que já viveu, alterando rumos, para melhorar. Evoluir.

Noa sabe que o atempo voa. Não pode ser desperdiçado. Sem stress deixa fluir, estando atenta ao presente.
Se demora no labirinto e andanças do futuro, do passado, como prestará atenção ao aqui e agora, único tempo que pode gerir?

Noa sabe que o presente prepara o futuro, se ele vier a existir…

Nada de perdas de tempo com águas passadas que não moem  moinhos. Nem fantasias no futuro, pois daqui a um segundo, quem saberá se vive?

Agradecer o presente. Usufrui-lo com alegria. Saborear de modo inteligente o que atrai e vem até si, sabendo que isso é o convém para ser vivido e passar à fase seguinte. Daí, aceitar com paciência o que vem, ainda que menos fácil, pois será sempre o que necessitamos, naquele momento, dependente das nossas escolhas anteriores.

Sem perfeccionismo, mas consciente de que faz o melhor que consegue. Sem pressas de atingir os seus objectivos, já que a velocidade de os atingir é proporcional à sua resistência de mudar padrões e comportamentos limitantes.

Noa sabe que vai tão depressa, quanta a velocidade que imprimiu consciente ou inconscientemente, a si mesma na capacidade de melhorar!

Mas para quê pressas, se o caminho faz-se ao caminhar e pode perder toda a beleza e encanto, no terminus da viagem?

Noa, serena, sabe que a revolta contra alguém, coisa ou situação já não tem sentido. O desgosto não depende de quem ofende, mas da dor antiga carregada em nosso peito, abrindo a ferida sempre que alguém aí toca. Daí, que até pode ser um favor a agradecer. Aguçado o autoconhecimento, a consciência liberta-se de mais um trauma que se resolve ao passar ao mundo consciente.

Noa acha a vida num ritmo acelerado em demasia, empurrado pelas ambições. Compromissos e solicitações exteriores, enrolados e engolidos no furacão, no reboliço, se não se protegerem!

 Isto é muito sério.

O ritmo alucinante perturba a alma. Adoece com patologias terríveis. Ansiedade. Medos. Suicídios. Coração. etc .
.
 Qual a razão?

Corpo e alma, ambos com carências diferentes, mas estruturalmente ligados, têm que se respeitar!

O corpo é quem arrasta a alma para o abismo. Se não temos essa noção e zelo será a destruição profunda do ser.

Corpo carece de actividade física que baste. Alimentação saudável. Descanso. Conhecimento e de vez em quando vigiado o seu funcionamento. O seu mecanismo exige água. Higiene e outros cuidados. Estar disposto a ter respeito. Disciplina consigo mesmo, para que com 50 anos, não tenha já uma idade de 70 anos, por negligencia.

A alma que não pode ser separada do corpo, tem necessidades diferentes.

Precisa de Silêncio. Oração. Quietude. Beleza. Alma sofre muito quando o corpo mexe em demasia. Alterada, adoece! Somatiza , como vimos.

A alma precisa que o corpo sossegue. Se cale. Se acalme.

No sossego e na paz, Deus manifesta-se. A música calma, nascida da alma fala com a alma. São o deleite da alma, assim como todas as formas de beleza harmoniosas, trazendo consigo a paciência e a ponderação. A boa vontade para consigo e para com tudo e todos.

São a oração e beleza das Artes que tornam a alma tolerante. Pacífica. Compassiva, num deleite repousante que a faz feliz e a todos à sua volta!

Diga. não à agitação. Aos filmes violentos. A notícias bombásticas de desgraças e maldades. Barulho exagerado e confusões (…), se quer viver e ser equilibrado!

O seu coração agradece!
“O sábio cala, a verdade por si fala.””
Lucinda Ferreira  27 Março 2019
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domingo, 17 de março de 2019

Histórias da Noa




foto minha autoria

Histórias da Noa

Nossas vidas começam a terminar no dia em que permanecemos em silêncio sobre as coisas que importam. Martin Luther King

·     Noa (fem. de Noé e que uma mãe me dizia também, ser Noa um nome japonês, significando O meu Amor) é uma personagem simpática. Realizada.

·     Conheceremos aventuras, ao longo da sua vida.

·     Noa é bem-humorada. De fácil convívio. Generosa. Culta. Bem formada. Sensível. Dinâmica. Assumida. Responsável e consciente. Com uma ligação forte ao espiritual.
·     Sabe que nada, nem ninguém a isenta da responsabilidade de viver, o seu melhor. Assume ser a única responsável pelas escolhas e resultados da sua existência. Não é 0 seu passado que já ultrapassou e venceu, que a condiciona. Nem é o futuro que a preocupa, mas o aqui e agora que vive com coerência.
É serena. Tranquila. Dá gosto estar perto dela

·      O momento presente é o instante do poder da palavra criar a realidade que almeja. Acções congruentes de que nunca se arrepende.

·     Quando repara que se enganou no caminho, retrocede tão depressa quanto possível. Pede desculpa, se acha que o deve fazer, pois não gosta de magoar quem quer que seja. Aprende sempre com as lições do passado, pois nada acontece por acaso. Nunca se compara com ninguém. Apenas consigo mesma, no seu projecto de vida harmónica em consonância consigo.

·     - Agradece o dom da vida. Sabe que a gratidão tem uma força incrível, tal como a oração e o perdão!

·      Consegue atingir os seus objectivos, conforme a sua alma gostaria? Nem sempre. Mas não desiste nunca.

·     Pode ter altos e baixos, mas sua meta é uma luz forte que a guia, sem se afastar dela!

·     As suas atitudes e compromissos são com a compaixão. Gratidão e alegria de viver.

·     Sabe e sente há muito tempo, que a sensibilidade é a maior riqueza de um ser humano, valor superior à inteligência e frieza de um líder bem sucedido, quase sempre dotado de um egoísmo cego e feroz, sentindo que o êxito é o seu 1.º objectivo, cilindrando tudo que o impeça de ser o maior, ainda que tenha que ser cruel e teimosamente seguro, na sua postura de estar acima dos outros, por achar que a razão está sempre do seu lado. Para ele o “seu ponto de vista está sempre certo”!

·     Noa analisa todas estas coisas em seu coração, sem julgar. Observa à distância. Não sente atracção por estas posturas.

·     Na relação com os seus progenitores faz sempre o seu melhor para os cumular de alegrias. Compensá-los pelos sacrifícios que acolheu com gratidão e apreço! Aliás seria incapaz de se descartar deles para ser mais livre. Não ter incómodos com a sua presença débil. Ela sabe muito bem, que conforme for para com os pais, seus filhos serão para consigo mesma!

·     Noa, embora jovem, vê os lares como cemitério de elefantes. Um lugar da maior miséria afectiva. Social. Sofrimento interior e solidão.

·     Noa confrange-se ao ver como há filhos que deixam as mães, os pais, numa tristeza profunda, matando-os rapidamente, ao serem despejados no estaleiro de morte dos velhos!

·     Outros, mal habituados, sempre a receber dos “velhos”, esperam que estes, mais uma vez, os deixem em paz e decidam por si, ir para os ditos lares. Senão seriam tidos como egoístas. Muitos suicidam-se antes…

·     Lares, por mais boa aparência que tenham (e isto só para os que têm
meios para pagar!!!!), porque nos outros, o cheiro a velhos e outras coisas horríveis, como gritos abafados por calmantes que enlouquecem…Tratados com maneiras ásperas e ríspidas, já que a vida dos que aí trabalham não são rosas. Desgastados descarregam e reflectem muita impaciência, sobretudo quando pensam que estão sós (?!!!) com os idosos!

·     Os tristes velhinhos ficam com ar de anormais. Assustados …Noa vê-os vários dias na semana e presencia o cansaço dos tratadores, ao tratarem pessoas que não amam, como se fossem seus. São “obrigados” a lidar com frieza, para terem força e continuarem a ter emprego. A ganhar para sobreviverem nas suas famílias.

·     Noa já decidiu que jamais fará isso com seus pais, haja o que houver! Eles deixaram meios para descobrir outra solução. Não os afastará do seu cantinho onde sempre viveram. Esse gesto da maior crueza, matando logo ali quem lhe deu vida, não o fará ela nunca!

·     Talvez aqui voltemos numa próxima jornada, em ar de crónica tão urgente e necessária !
·     ………………………………………………………………
Noa sabe que o pensamento negativo é a fonte da programação derrotista e doentia de muitas vidas. Descobriu que através do sistema límbico, seu subconsciente tem o poder de fazer acontecer tudo o que deseja. Mudança e aquisição do que a faz feliz!

·     Parou reflectiu.

·     Fez a lista dos seus desejos.

·     Depois, em baixa frequência cerebral, ao longo do dia, ao adormecer, ao acordar, em estado alfa, influencia seu subconsciente, repetindo várias vezes…

·     -Eu sou feliz e saudável.
·     Eu sou próspera
·     Eu sou bondosa.
·     Eu sou amor e sou amada.
·     Eu sou compassiva. Humilde e paciente.
·     Eu sou paz e harmonia.
·     Eu tenho relacionamentos saudáveis.

·     Noa confiante repete tudo o que deseja. O seu subconsciente, impregnado, como uma bússola, devolve lhe o que, programar!

·     O leitor, experimente. Não perde nada.

·     Noa é realizada. Feliz.

·       Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo. Carlos Drummond de Andrade

·        
         Lucinda Ferreira. Coimbra, 16 de Março de 2019