Powered By Blogger

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Muito obrigada a Suzana Bento, bailarina, Cantora e sobretudo um ser humano maravilhoso!




Obrigada, Suzaninha pelas tuas palavras!
Ainda há a acrescentar alguém mais da Música: o meu Filho, Pedro Guia, que sendo economista de profissão, toca e dinamiza a parte musical ,nos actos litúrgicos de uma Igreja , tem um CONJUNTO MUSICAL, dirige um coral.
A Música faz parte da sua vida com uma força micraculosa !
Ainda conserva os seus amigos do Coro, como o Hugo Mota Tavares e outros, como algo humano, muito importante na sua vida.

AS tuas palavras
são para quem tanto amou esta tarefa que me nasceu no meu coração, a sequência desse mesmo amor, dando flor e fruto tão lindos e tão valiosos!




Para todos esses meninos maravilhosos, que tanto me ajudaram também a crescer e a ser, com alegria, a minha gratidão e saudade.




Que fique para sempre e nunca morra o CORO DOS PEQUENOS grandes CANTORES DE COIMBRA!
Uma palavra de apreço para os actuais responsáveis e coralistas.
Que as vossas carreiras sejam tão brilhantes, como o grande Sol , quando se eleva no horizonte, no seu máximo explendor!


Era para ver-vos todos felizes, que também corria e nem dormia sempre a pensar em novos projectos...e hoje é com grande alegria que sei que amais a Música de verdade, como eu a amo também.


Beijos docinhos.


Estás na Áustria ou em Florença?

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Coisas de Criança...




A minha Filha, fazia-me muitas perguntas , quando era pequenita.


Um dia, disse-me, com ar triste:


-Mãmã , por que é que só há noticiários de coisas más e não há um noticiário, na televisão , de coisas boas?




Nem sabia bem que responder-lhe, porque também eu me perguntava , por que razão só o sensacional, o horrível, tem audiências certinhas e fiéis.


Andamos todos às avessas?!...




- Querida - respondi - também há coisas muito boas e lindas, mas as pessoas dessas não falam , mas elas existem, às vezes, em muito maior número do que as más...


Às vezes , ela ia à minha aula, (eu dava aulas a meninos muito mais velhos do que ela era...).
Então, dizia ela, para alguém que depois me disse:


- Eu vou à aula da mãmã, mas tenho sempre uma pontinha de respeito.




..............................................................................................................................


Ora muito bem , era mesmo aqui que eu queria chegar.


Hoje não há mesmo respeito por ninguém ou...está-se a perder essa noção de respeito.


O conteúdo e os comportamentos contidos nesta palavra, desaparecem.Desapareceram na maioria das pessoas...

A nora não respeita a sogra que é mais velha, que é a mãe do seu marido , porque a ele , ela também não respeita...Também já não respeitou o pai...


Os subordinados , "com o direito de opinião que lhes assiste", se for preciso , também não respeitam os seus e superiores (!!!!!!!!!!!!!!)
Os patrões também não são gratos , nem respeitam os seus subordinados, por vezes...


O empregado , por que havia de respeitar o patrão? (!!!!)
Não se respeitam os animais e muito menos a Natureza...as Plantas...a Floresta.


Como eu disse algures , quando escrevia sobre este assunto.


Hoje, pergunta-se. quando alguém ultrapassa de longe as barreiras da decência, da sem "vergonhice", da falta de respeito, da educação mais básica...


- Você não tem vergonha?


A pessoa olha-nos como se falássemos chinês. Goza.
Acha que viemos de outro Planeta e com ar de desafio atrevido e arrogância, responde:


-Claro que não tenho vergonha. Por que é que eu havia de ter vergonha?!


(...)


Vem isto á carga, porque hoje passei uma vista de olhos , pelos relatos de um jornalista.....Santos que publicara um livro com a figura do Primeiro Ministro , na capa .
Estava à venda , no Continente do Forum. Reparei que a editora era Bertrand Editora). Falava sobre muitas coisa interessantes e também sobre a falta de Educação que reina, reinará e há-de reinar , enquanto escolhermos dirigentes apenas por serem bem falantes e terem uma boa aparência !




O senhor jornalista dizia que qualquer dia , vamos ser governados por um cantor pimba qualquer , só porque ele tem um grande número de pessoas que simpatizam com a sua figura, mesmo que não saiba nada do que anda a fazer.




Ao menos que escolhessem o madeirense (...hi...hi...hi...hi...hi...) nada de maus pensamentos...)


Escolhessem o futebolista , bonitão, Ronaldo!


Era uma maravilha vê-lo e ouvi-lo sempre no écran da televisão...




Enfim , sobre a Educação , o tal jornalista Santos afirma que tudo foi destruido e que os resultados estão já à vista e cada vez vai ser pior.


..e eu acredito . Não havendo educadores à altura e motivados, também não haverá educação


Nem Educação, nem o tal RESPEITO!...


Não é mesmo, companheiros com vergonha?


Depois inverte-se tudo.


Confunde-se tudo .


Não convém compreender onde está a raiz do problema.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Musica


OS FILHOS DA MÚSICA (2 artigos)

O Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra – como nasceu e cresceu…

«A música tem o poder de formar a personalidade e podem-se distinguir os diferentes géneros de música fundados em diferentes modos pelos seus efeitos sobre o carácter. Tal género determina a melancolia, aqueloutro a moleza; este encoraja o abandono, este outro o autodomínio, e outro ainda desperta o entusiasmo.»
Aristóteles

Desde sempre que Música foi muito importante para mim.
Meus Filhos começaram cedíssimo ligados à Música. Soube desde sempre o papel reestruturante e formativo da Música no ser humano. Também uma grande atracção que me prendeu à arte dos sons.
Consagrada a minha vida profissional à Criança, aos Jovens, à Pedagogia, no que se refere ao ensino da Língua Francesa, por exemplo, usava a Música para solidificar estruturas da língua.
Dava muito resultado.
Os alunos aprendiam mais facilmente, com alegria e todos ficávamos felizes e descontraídos enquanto avançávamos nos nossos objectivos.
De resto, há sempre uma causa profunda para tudo que fazemos.
A vocação que nem sempre podemos realizar, mas que está viva no nosso mais íntimo, a noção da importância das coisas dentro de nós, orienta as nossas vidas, quase inconscientemente.
…………………………………………………………………….

A minha filha pertencia a um clube onde aprendia culinária, costura, teatro e outras actividades. Um dia, chegou a casa muito triste, porque uma menina lhe disse algo que muito a magoara. Isso, porque ela era diferente da outra, em determinado aspecto.

Aquilo bateu forte no meu coração. Naquele momento irrompeu de mim uma força e uma certeza de que iria fazer algo, fundar qualquer coisa, organizar um espaço que tivesse a ver com Crianças e Jovens… Onde todos fossem acolhidos com a atenção
carinho e aceitação das diferenças. Os filhos dos ricos, dos menos ricos, das pessoas importantes, das pessoas ‘menos importantes’ (todos somos muito importantes!), dos filhos das pessoas de direita, de esquerda, do meio... enfim sem qualquer descriminação fosse ela de que espécie fosse.
Aquela intenção estava viva dentro de mim, à espera de oportunidade para tomar forma.
……………………………………………………………………..

Na altura, eu fazia rádio, na Antena Um, com alguém, ele também muito sensível à problemática da Criança e dos Jovens e por isso trabalhava, todos os anos cheio de entusiasmo, na organização da Gala dos Pequenos Cantores da Figueira da Foz.
Estando eu também associada a essa tarefa, pergunta-me ele:
-Seria possível arranjar um grupinho de meninos que cantassem em fundo, nesta Gala?
Foi o rastilho!
Meti mãos à obra de imediato. Comecei a telefonar às minhas colegas que tinham filhos da idade dos meus…10 anitos…ou à volta disso.
Naturalmente que as coisas não caiam do céu. Era preciso esforço, iniciativa, persistência…
Não havia nada, senão aquele desejo nascido há muito tempo no meu coração e a necessidade do momento!
Bati a muitas portas que nunca se abriram...
Outras se escancararam.
Para reunir o grupo, para ter um piano, um local de ensaio, os fatos feitos todos iguais dentro daquele espaço de tempo exíguo, um maestro, transportes e todas as condições para fazer avançar tudo em pouco tempo, com a qualidade que desejávamos para ser transmitido para todo o país, não era muito fácil.
Mas como sempre acreditei que querer é poder e crer também, tudo ia avançando.
Estávamos em Junho de 1982.
O início material deste Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra, começou por uma tarde inteira no Turismo que me permitiu fazer os contactos necessários. Lembro-me de um ilustre senhor, que ali estava e me observava e me que me dizia sorrindo: sim, senhora, ‘distinta em desenrascanço e desembaraço’.
Alguém nos emprestou um Órgão, os bombeiros levaram o Órgão à Figueira da Foz, a Igreja Baptista permitiu os ensaios na sua igreja, descobri uma costureira em Ceira, um senhor de uma casa de tecidos, na Rua do Corvo perante o meu entusiasmo, empenhou-se cheio de boa vontade, e comprometeu-se a mandar vir com urgência, as peças de pano necessárias .
Com os maestros, fora menos fácil, mas eu tinha estado a gravar um programa de televisão no Porto, e conhecera lá um maestro que me tocou com uma peça da sua autoria, UM ALELUIA de que muito gosto.
Lembrava-me dele e lá tentei descobrir o seu telefone. Na altura, ele orientava estágios e quando lhe falei estava em Águeda.
Enfim, pôs algumas reticências, porque havia pouco tempo, mas acabou por aceitar.

E lá começámos nós com esta tarefa sem que outra coisa nos movesse, que não fosse a paixão pela Música, pelos miúdos e enfim, sairmo-nos bem desta incumbência que seria vista por todo o país e teria mesmo repercussões internacionais, visto que havia crianças na Gala, vindas também do estrangeiro. ……………………………………………………………………..
Ficaremos por aqui, prometendo continuar na próxima semana com esta temática.
Depois a mesma se alargará a um livro, onde constarão pormenores que interessarão a quem esteve ligado a este CORO DOS PEQUENOS CANTORES DE COIMBRA que contou e contará certamente ainda hoje momentos altos, na sua existência. Dos meus treze anos ao serviço deste Coro que fundei com muito amor, posso assegurar-lhes que assim foi.
Que o digam aqueles que nele se atravessaram toda a sua adolescência dos seis anos até aos dezoito anos, vinte anos.





Lucinda Ferreira

II Parte
*Os Filhos da Música
. Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra

«A música tem o poder de formar a personalidade e podem-se distinguir os diferentes géneros de música fundados em diferentes modos pelos seus efeitos sobre o carácter. Tal género determina a melancolia, aqueloutro a moleza; este encoraja o abandono, este outro o autodomínio, e outro ainda desperta o entusiasmo.»
Aristóteles

(Este artigo dá continuação ao artigo publicado neste jornal , a semana passada.)

Com o grande êxito do Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra, na Gala da Figueira da Foz, iniciou-se uma grande jornada na vida de um Coro que nascia e na minha vida, durante treze anos!
Depois dessa actuação, as luzes acenderam-se todas dentro do meu espírito e graças também ao amor á arte do Maestro do Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra, as coisas não ficaram por ali.
Tornaram-se vida e muitas crianças e jovens puderam beneficiar em suas vidas e para sempre, dos efeitos da Música em suas vidas e de toda a sua geração, estou convencida disso!
……………………………………………………………………..
Pensei para mim: se legalizo este Coro, ele pode ser eterno e nunca mais morrer.
Também podia ter ficado com o controle do mesmo na minha mão (…), visto que do trabalho e empenhamento, nunca tive medo.
Daquilo que era a minha ingenuidade e crença no ser humano, convidei algumas pessoas que pensei que sendo minhas amigas, podiam ir comigo até longe, nesta caminhada…
……………………………………………………………………..

As Crianças sempre foram maravilhosas!
Invejas e traições, críticas, tudo foi preciso ultrapassar para fazer avançar a obra.
Foi para mim, uma boa escola de crescimento humano, através das decepções, ingratidões que foi necessário vencer.
Podia estar quieta no meu canto e não me ter exposto, mas não estou arrependida. Também tive oportunidade para conhecer gente muito linda na sua lealdade, colaboração e dedicação a uma causa que abracei e na qual os amigos fiéis embarcaram também.

Então de facto, urgia legalizar o Coro, redigir estatutos, completar todas as formalidades. Pus mãos à obra, buscando e convidando pessoas destas áreas. Tudo se realizou conforme eu sonhara.

Foi uma minha colega do Colégio, a quem pedi, que desenhou o lindo emblema deste Coro dos Pequenos Cantores.
Suponho que foi ela também que sugeriu os modelos das blusas brancas com uma fitinha azul turquesa, igual às saias em veludo da mesma cor. Calçavam todos uns sapatinhos de verniz pretos. As meninas tinham ainda meias brancas. Os rapazes tinham, calças azuis escuras, camisa branca e uma lacinho azul escuro, igual às calças.
A cor azul-turqueza emblemática deste Coro, não fora escolhida ao acaso, mas sim fora escolhida por ser a cor da comunicação mais profunda. O branco dava uma nota de claridade que casava com a grande harmonia desenvolvida no conjunto.
Os rapazes em azul escuro e branco, completavam todo o conjunto.
Da Música ocupava-se o Maestro a quem nós, os Pais, passámos a dar uma pequena contribuição monetária que ia aumentando sempre que podíamos…
……………………………………………………………………..
Enfim e todo o resto de quem viveu este Coro como um filho muito amado, vos contarei num livro que sairá dentro de pouco tempo e que oportunamente anunciarei.
Foram treze anos de amor a tempo inteiro, pois por onde ia e tudo o que fazia, tinha como preocupação maior, elevar o Coro dos Pequenos Cantores ao seu expoente máximo.
E assim foi. Dei-lhe vida. Dei-lhe a minha saúde. O meu tempo. O meu maior amor. Todos os minutos da minha vida que poderiam ter sido de descanso ou de investimento diferente com proventos para minha família e para mim própria, foram para o Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra, por uma opção de amor.
Amor à Música, às Crianças e àquele ideal maior que prossegue ainda hoje em mim, ao qual sou fiel, partilhando Beleza , Paz e Trabalho.
Partilhar o que sou e o que sei, quer pela palavra escrita, quer pela palavra oral, quer pelo meu esforço no voluntariado.

Antes de sair do Coro dos Pequenos Cantores, quando a vida profissional o exigiu pelas responsabilidades assumidas (Universidade), ainda consegui elevá-lo à categoria de Instituição de Utilidade Pública, com os benefícios que dai poderiam advir, no futuro!
Um dia destes, tendo respondido a uma entrevista, disse e repito:
hoje, o que mais desejo para esta Obra, é que ela nunca morra! Temos no panorama musical nomes que se iniciaram no Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra.
Inês Santos e Susana Braga são duas figuras importantes que agora me ocorreram, devendo certamente haver muitos outros.

E como disse uma vez o meu Filho, ainda muito jovem :

‘o que a minha Mãe fez, está feito. Ninguém o poderá apagar NUNCA!’

Ofereço ao Planeta Terra esta, uma entre outras, das minhas contribuições para semear beleza, amor, entendimento na Humanidade, na minha passagem por este lugar onde a vida me trouxe.
Parabéns a todos os criaram e continuam a criar, pela sua arte e empenhamento diverso, momentos raros de tanta elevação e comunicação estética e espiritual, neste lindo Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra!
Que estes ideais nunca morram dentro do coração dos humanos.

Hoje é o dia da Música


,...esta linguagem universial que une todas as pessoas que tem alma para sentir e viver a Arte dos sons!

Fundei um coro de criança

as - O CORO DOS PEQUENOS CANTORES DE COIMBRA E DURANTE 13 ANOS, AMEI AQUELAS CRIANÇAS, AQUELE TRABALHO, COMO SE AMA DE VERDADE COM ALMA E COM TODOS OS SENTIDOS.

FORAM MARAVILHOSOS OS MOMENTOS QUE SE VIVERAM.

A ALEGRIA , A BELEZA E O BEM QUE ESPALHÁMOS POR ESTE MUNDO FORA ONDE PASSÁMOS.- NEM O TEMPO VAI APAGAR.

NO NOSSO PORTUGAL E NO ESTRANGEIRO, CRIÁMOS LAÇOS QUE AINDA HOJE ESTÃO VIVOS

A MUSICA É MANEIRA DOS DEUSES SE COMUNICAREM COM OS HUMANOS

ALIÁS QUEM AMA A DEUS, SABE QUE A MUSICA TAMBÉM D'ELE NOS APROXIMA

MELODIA, HARMONIA E RITMO FAZEM DOS NOSSOS DIAS, OCASIÕES DIFERENTES QUANDO ESTAMOS FELIZES, TRISTES , SOZINHOS OU VIVENDO UM GRANDE AMOR!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Uma linguagem universal - a música


Anda Música no ar

Fracas são as palavras quando queremos falar do que mais amamos.
Não consigo imaginar, como seria viver sem música na minha vida , no mais íntimo do meu ser.
Sinto que a minha mãe me deve ter cantado para me embalar quando era bebé ou mesmo quando vivia junto do seu coração. Ela gostava muito de cantar e cantava bem. A voz humana é o instrumento mais belo que transportamos sempre connosco.
Mas o que é a Música?
Surgiu este termo MUSIKÉ, a partir da homenagem às nove Musas gregas.
É ciência e arte de combinar os sons dum modo agradável. O nosso ouvido capta. A inteligência é posta em acção. A nossa alma vibra e os sentimentos são fortemente influenciados.
É uma arte subjectiva e espiritual. É um dos meios por excelência para desenvolver a inteligência e promover a integração do ser.
Harmonia, melodia e ritmo são as suas componentes. A elas se prendem aspectos específicos do ser humano.
A harmonia, ordem ou estrutura musical, contribui activamente para a afirmação, reestruturação da ordem mental do homem.
A melodia estimula a afectividade.
O ritmo induz ao movimento corporal.
E é Platão que assim remata neste capítulo:
«A música é um meio mais poderoso do que qualquer outro porque o ritmo e a harmonia têm a sua sede na alma. Ela enriquece esta última, confere-lhe a graça e ilumina aquele que recebe uma verdadeira educação.» ………………………………………………………………………………É a Música uma linguagem universal e um factor de entendimento entre os humanos das mais diversas culturas. Conforme dados antropológicos, desde as primeiras civilizações que há notícias da Música, usada em rituais como o nascimento, casamento, morte, recuperação de doença, fertilidade. Mais tarde, serve de louvor a lideres e há notícia de ser utilizada nas procissões reais do antigo Egipto e Suméria. Interessante que no Egipto, a música era executada, na maioria por mulheres que eram depois sepultadas junto dos túmulos reais. Também na Assiria, os músicos gozavam de grande prestígio. Vinham na hierarquia social, logo a seguir aos reis e aos sacerdotes.
Em Roma, o teatro, a luta de gladiadores, os malabaristas e acrobatas de rua, tinham sempre música como acompanhamento. O próprio Nero, no ano 65, deu um concerto em Pompeia . No ano seguinte fez uma tournée pela Grécia como cantor e tocando cítara.
Mais perto de nós, o escritor Sándor Márai, nascido em 1900, na sua obra As velas ardem até ao fim, uma das suas personagens revolta-se contar a música, justamente pela sua magia e poder!
‘…odeio a música. Odeio essa linguagem melodiosa e incompreensível que certas pessoas utilizam para comunicar, para dizer algo informal e irregular, sim, ás vezes penso que através da música, exprimem algo de indecente e imoral. Olha para os seus rostos que se transformam tão estranhamente quando ouvem música.’
Já o iluminado Platão dissera que a música era uma lei moral.
Ela dá uma alma aos nossos corações. Asa ao nosso pensamento e energia à nossa imaginação. É encanto na tristeza, na alegria, na vida , em todas as ocasiões. Ela é a essência do tempo. Eleva-se acima de tudo o que existe de forma invisível, mas entretanto ela é deslumbrante e apaixonadamente eterna.
Por ela existir em cada fibra do meu ser, também não me quero separar dela nunca!
Gostaria de ter música na despedida da minha passagem por este planeta Terra.
Ter muita música no meu funeral. Música instrumental e música coral. Certamente o meu espírito em alegria, se transformará em raio de sol colorido, perdido no espaço imenso! Além disso Santo Agostinho dizia que ‘cantar é rezar duas vezes’.
‘Quando a minha voz se calar com a morte, o meu coração continuará falando’.
Quem sabe até, confundida no pó das estrelas, aí escute também, a sua música especial…
… terminamos com as palavras de Sergei Rachmaninov:
«A música é suficiente para uma vida; mas uma vida nunca é suficiente para a música»



















segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Hoje, encontrei uma amiga que nunca esqueci!


Foi de facto uma alegria, encontrar a minha amiga, Dr.ª ROSA COUTINHO!


Já me tinha valido num hospital público, o que nunca esquecerei.


Rosa Coutinho desde o primeiro momento, que me chamou a atenção.

Acho que sintonizámos facilmente.

O conhecimento exerce sobre ela a mesma sedução, do que para mim.

O cuidado, a delicadeza e o coração que põe no que faz , diferencia-a de muitos prestadores de serviço na saúde.


Ainda há tempos, pude observar atitudes diferentes...

Por acaso, passou-se comigo,mas passava-se com todos os doentes.


Estava uma técnica a atender-me.

Entrou um jovem médico, que nem sequer disse boa tarde.

Entretanto começou a falar com a técnica, combinando n...coisas do seu interesse, como se ali não estivesse ninguém!

Achei que era uma falta de educação a todos os níveis, de consideração por quem estava a ser atendida, por quem chegara primeiro e a quem devia pedir licença para falar com a técnica que estava em serviço, quando ele entrou.


Fez me lembrar uma vez, há muitos anos , quando o meu Pai foi ao médico e se esqueceu de fechar a porta.

O médico repreendeu-o duramente.

Então o meu pai respondeu:

- Mas a senhora enfermeira não é quem fecha a porta?

O médico respondeu:

-A enfermeira está aqui para me servir , não é para servir os doentes (...)


Hoje também me pergunto:

Como pode o médico exercer a sua missão, a sua profissão, se não tiver doentes?

Os doentes querem ser gratos e gostar do seu médico pelo seu saber, mas também pelo seu trato delicado.


Havia um filme muito interessante - O Senhor doutor - de Mário Moreno, o Cantinflas.

Justamente a relação médico doente era tão importante nesse filme que era meia cura.

E é verdade.

Conheci o saudoso e grande Homem e Médico, DOUTOR JOSÉ LOPES CAVALHEIRO que também era assim.

Que o sejam estes miúdos médicos que deixam tanto a desejar.

Homenagem à minha amiga Paula


Hoje faz anos a minha amiga Paula ! PARABÉNS.


A todas as Paulas e (Paulos )minhas amigas, que ainda não me deram o dia do seu aniversário, desejo as maiores felicidades.


Qure a s suas realizações sejam coroados do maior exito

Beijos

Lindamar

Nota: se ainda não me deu, pf forneça me o seu dia de aniversario.

Gosto muito de saudar nesse dia tão especial.