Foi de facto uma alegria, encontrar a minha amiga, Dr.ª ROSA COUTINHO!
Já me tinha valido num hospital público, o que nunca esquecerei.
Rosa Coutinho desde o primeiro momento, que me chamou a atenção.
Acho que sintonizámos facilmente.
O conhecimento exerce sobre ela a mesma sedução, do que para mim.
O cuidado, a delicadeza e o coração que põe no que faz , diferencia-a de muitos prestadores de serviço na saúde.
Ainda há tempos, pude observar atitudes diferentes...
Por acaso, passou-se comigo,mas passava-se com todos os doentes.
Estava uma técnica a atender-me.
Entrou um jovem médico, que nem sequer disse boa tarde.
Entretanto começou a falar com a técnica, combinando n...coisas do seu interesse, como se ali não estivesse ninguém!
Achei que era uma falta de educação a todos os níveis, de consideração por quem estava a ser atendida, por quem chegara primeiro e a quem devia pedir licença para falar com a técnica que estava em serviço, quando ele entrou.
Fez me lembrar uma vez, há muitos anos , quando o meu Pai foi ao médico e se esqueceu de fechar a porta.
O médico repreendeu-o duramente.
Então o meu pai respondeu:
- Mas a senhora enfermeira não é quem fecha a porta?
O médico respondeu:
-A enfermeira está aqui para me servir , não é para servir os doentes (...)
Hoje também me pergunto:
Como pode o médico exercer a sua missão, a sua profissão, se não tiver doentes?
Os doentes querem ser gratos e gostar do seu médico pelo seu saber, mas também pelo seu trato delicado.
Havia um filme muito interessante - O Senhor doutor - de Mário Moreno, o Cantinflas.
Justamente a relação médico doente era tão importante nesse filme que era meia cura.
E é verdade.
Conheci o saudoso e grande Homem e Médico, DOUTOR JOSÉ LOPES CAVALHEIRO que também era assim.
Que o sejam estes miúdos médicos que deixam tanto a desejar.
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