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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Nada aconteve por acaso


(Foto de Lucinda ferreira)
Era uma noite fria.Ventosa.Tenebrosa, diria mesmo, de um Inverno duro. Longínquo.
Naquelas noites em que o ‘João Pestana’ tarda a chegar. Quase até ao cansaço. Aquele cansaço feito de inquietação, que gera um círculo vicioso até de manhãzinha. Acorda-se cansada. Irritadiça.Mal disposta.
Numa dessas noites difíceis de solidão e medos, levantei-me.Peguei numa revista.
Guardo muitos papéis. Tenho alguma dificuldade de me libertar deles...de os pôr fora. Já me chamaram até carinhosamente, ‘Maria dos papéis’.Sorri. Aceitei. Tenho respeito. Amor. ‘Apego’ aos livros…aos papéis, como meus fiéis amigos de sempre.
O texto de Padre António Vieira sobre os livros, confirmado pelas muitas alegrias que eles sempre me dão, (quase uma paixão que me eleva e me dá tanto de diverso, sempre novo e empolgante) marcou-me desde muito cedo.
Então nessa noite difícil, peguei numa revista que aguardava a minha atenção há não sei quanto tempo, num cantinho, lá no meu escritório.
Cada folha que passava me encantava mais e mais!
Falava do respeito pela NATUREZA.
Falava do mundo infinito do perdão.
Apresentava testemunhos vários muito interessantes.
Apresentava fotografias fantásticas, -outro mundo que me seduz e enche de alegria - ampliando o alcance da Palavra.
No final da revista, muito discretamente , tinha um número de telefone do Brasil.
Esperei pelas horas normais para se fazer uma chamada telefónica para a América do Sul, de acordo com o fuso horário local.
Atenderam-me com gentileza .Deram-me um númrero telefónico de Pombal. Liguei de seguida. O que tinha acabado de ler, criara no meu espírito uma certa urgência de ir mais longe . De conhecer mais e mais, sem perder mais tempo.
Soube agora há dias , que Sílvio de Lima, o grande homem da comunicação do Brasil, tivera uma reação semelhante à minha, tal o encantamento que a simplicidade e a singeleza da mensagem, produz nas nossas almas ávidas de Luz, Harmonia, Beleza, Justiça, Verdade e de Amor!
Mas que revista era então aquela?
Era uma revista que chamava a atenção para a filosofia de um professor, editor japonês. Durante 24 anos, para além das suas tarefas como visitador dos hospitais, ajudava as pessoas a libertarem-se da doença, do pecado e do medo da morte. Os proventos da sua editora eram investidos completamente auxiliando o próximo.
Depois, como a felicidade é contagiante, e como a alegria só é grande quando partilhada, as coisas tomaram uma tal dimensão, que tal como uma ave, o Movimento por si próprio vem-se espalhando pelo mundo inteiro!
‘A Luz não se esconde sob o alqueire’.
Não é possível.

Tomou o nome simples de Movimento de Iluminação da Humanidade.
O professor inspirado por mensagens divinas – sua energia de amor e dedicação ao próximo, assim o prepararam como receptor atento – chamava-se Masaharu Taniguchi. Os seus livros simples, incisivos, de uma evidência tal, conquistam-nos de imediato. São como um amigo de sempre , do qual nos tínhamos perdido,mas que buscávamos sem descanso…A alegria de o descobrir, só a conhece quem o saboreia em silêncio, para nunca mais o abandonar!
Directo e sintonizado com a ânsia de Verdade. Justiça. Amor. Solidariedade e muito mais coisas importantes. Quem o cruza uma vez , jamais o quererá perder…
Lêem-se uma vida inteira os trezentos e tal livros de Masahru Taniguchi. Lê-se o mesmo livro tanta, tanta vez, que o mesmo parece sempre novo. A força da sua mensagem de esperança e de coragem para quem quer que seja , sempre remetendo para a Fonte, são um estímulo suave e permanente para quem quer viver perto de DEUS!
O Movimento de Iluminação da Humanidade, sintoniza com o cap. 1:20 do Livro do Apocalipse, apresentando a luz acesa, dos Sete Candeeiros…
Faz apelo para que nos liguemos a Deus e para que se escolha ser feliz, tal como quer o Pai.
Respeitando toda e qualquer forma de culto ou religião, propaga-se este Movimento Filosófico pelo mundo inteiro, com a velocidade que exige a infelicidade do ser humano, que vive no engano e na ilusão das coisas materiais, antes de tudo, precipitando-se no abismo.
Surgem grupos de inter–ajuda. Oração. Respeito pelos antepassados.Ajuda-se a mudar a mente. A vida das pessoas.
Repara-se então, que a filosofia de M. Taniguchi promove a saúde. O amor incondicional entre as pessoas mais diversas. Ajuda fundamentalmente a perceber e a viver, que somos um ESPÌRITO num corpo e não um corpo com espírito.
A mesma coisa acontece com o casulo e o bicho da seda. Não é o casulo que faz o bicho da seda , mas este que gera o casulo.
Assim também a nossa mente, o nosso espírito é que condiciona o nosso corpo e não o contrário.
Isto é fundamental. Faz a diferença. Muda as nossas vidas. Sobretudo traz a certeza que TODOS sem excepção e cada um de nós, nasceu para ser feliz por toda a eternidade,( o espírito NUNCA MORRE) começando naturalmente neste plano Terra.
...e se isso não está sendo assim na vida de alguém , é caso para parar...Reflectir e ver se está indo pelo caminho certo.
A porta… ainda está aberta…!

2 comentários:

  1. Quem aprende nunca esquece...quero com isto dizer que a Lucinda, é uma pessoa que tem sede de conhecimento e só demonstra que com este blog, é prova de mais uma das suas capacidades.

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  2. As pessoas que Felicidade é andar sempre com os dentes de fora. Felicidade é um estado interior que nunca se altera por razões exteriores. Tomando consciência da nossa condição espiritual e de Deus, estamos mais fortes para enfrentar situações de grande sofrimento e mesmo assim manter um estado de felicidade ligado com a natureza e a energia máxima. Se nos deixarmos invadir pelo medo ou revolta, fechamos os pontos de entrada das energias divinas dentro de nós e assim nunca poderemos ser ajudadas por elas e seremos então infelizes.

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