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terça-feira, 15 de março de 2016

Ansiedade? - Não, obrigada!

  ANSIEDADE?
-Não, obrigada!
   Duas fotos da minha autoria 




Ansiedade? - Não, obrigada!



Ansiedade é a diferença entre o tempo do querer de Deus e o tempo do nosso próprio querer. Berg Brand






·       A ansiedade é um comportamento auto-destrutivo e de quem está perto de nós!
·       O ansioso está sempre stressado. Sempre acelerado. Sofre por antecipação e preocupa-se excessivamente com o futuro. (Nada é tão lamentável e nocivo como antecipar desgraças. Sêneca)


  • ·       Os seus efeitos  levam o indivíduo a roer as unhas. Sofrer do estômago (inicialmente surge a gastrite. Depois úlcera gástrica e pode evoluir para cancro). Apresentar ainda episódios de taquicardia para além de outros sintomas não menos desagradáveis.
E por que razão surge a ansiedade?
·       Basicamente por o ser humano saudável estar programado para viver em sincronicidade com ao ritmo da Natureza.
 Sai do trilho. Não respeita os ciclos da Natureza . Foge do ritmo conveniente para a sua saúde física. Emocional. Mental. Espiritual...Fica ansioso.
·       A manipulação genética. Os trangénicos denotam um profundo desrespeito pela Natureza. 


  • As consequências no seu expoente máximo, podem levar à destruição total do Homem!
  •  Esquece-se que tudo tem um tempo para acontecer. A semente precisa de tempo para germinar. Um tempo para a árvore crescer. Um tempo para florir. Um tempo para dar frutos. Assim também na nossa vida. 

O Povo antigamente nas aldeias, dizia:” As cadelas apressadas, parem cães tortos”. Isto era um aviso sério para que se cultivasse sempre a calma.
O respeito pelo tempo certo no desenvolvimento da vida.

Quer dominar a sua ansiedade?
·       Primeiro tem que saber que é um trabalho progressivo. Vai aos poucos. Senão fica ansioso por causa da ansiedade…
·       Depois tem que prestar atenção ao seu comportamento!

1.     O ansioso é controlador.
Mas quem consegue controlar tudo e todos sempre? – Ninguém!
·       Então há que ser inteligente e deixar fluir. As coisas ocorrem naturalmente.
·       Permitir aos outros terem as suas próprias escolhas, Quantas vezes há que errar e até sofrer, para aprender a lição e crescer?
·       Se controlarmos as nossas emoções faz-se um excelente trabalho. Auto aperfeiçoamento é a nossa missão. Alguém que se eleva, eleva o mundo.
·       Por outro lado, sabe-se que ninguém muda ninguém, senão o próprio a si mesmo. E não é nada fácil… É necessário não se sentir responsável pelos outros (não falo dos filhos, crianças, naturalmente). Também ninguém é responsável por si, salvo se estiver diminuído...
Então comece a levar a sua vida com leveza. Verá como isso o alivia na sua ansiedade.

2.    O ansioso é alguém que está sempre na defesa. Desconfiado. Reactivo/ Defensivo.
Quando passa a ter consciência desta sua atitude, talvez queira mudar.
·       Não se preocupe em ter resposta para tudo.
·       Não deseje ter a última palavra, tendo sempre razão. Normalmente nem ouve o outro, porque já está armadilhado para a resposta? Não faça isso.
·       Quem poderia ter réplicas para tudo e todos sempre?

Seria bem melhor respirar. Pensar antes de fazer as coisas. Experimentar a maravilha da tranquilidade. Relaxar…~

3.    O ansioso fixa-se apenas no exterior. Está sempre vigilante do comportamento dos outros. Crítico. Só reage a estímulos exteriores.

Remédio?
·       Aprender a olhar para dentro de si mesmo. (Vê o cisco no olho do outro e não vê a trave nos seu olho).
·       Silenciar.
·       Meditar.
·       Ficar quieto. Organizar os seus pensamentos.

Como atingir estas metas?

Há diferentes caminhos, todos fáceis e bem agradáveis. É só querer e começar.

  • ·       Pex o ioga é uma paragem que oferece calma. Ponderação. Ajuda a respeitar o ritmo das coisas.
  • ·       A meditação diária, nem que sejam apenas cinco minutos num determinado momento do dia e local (sempre os mesmos) em que silenciando, não pensando em nada, se conecta com a Fonte da Energia que a revitalizará.
  • Com esta simplicidade activa campos de energia aos diferentes níveis do seu ser, em todos os campos. Isso também conecta com a Fonte Superior de Energia ajudando a respeitar o tal ritmo da Natureza, perdido no ansioso.

4.    O ansioso precisa entrar em estado contemplativo par limpar esse desequilíbrio pernicioso para si e para quem o rodeia.

Este será o recurso mais simples que produzirá milagres na sua vida.

  • ·       Contemplar uma planta. Uma árvore. Observar um pássaro. Uma borboleta multicolor. Um jardim repleto de lindas flores.
·       Tudo isto energiza a pessoa que compreende o alcance deste gesto simples.
·       Se não pode ir ao jardim, nada está perdido. Senta-se no seu canto preferido (o mesmo onde decide meditar) e contempla uma representação de Jesus ou de Maria, sua Mãe, ou algo que tenha a ver com a sua fé ou até uma flor numa jarra.


  • O importante é o estado de concentração organizador dos pensamentos. Vigiar e organizar o fluxo de pensamentos que resvalam para a negatividade, por sugestões adversas de um noticiário na TV. Um telefonema ou tantas outros estímulos perniciosos…


  • Tente instalar um “aplicativo” na sua mente, algo que acenda a luz vermelha no seu espírito. Aí, aquando do assalto do pensamento desfavorável, mude de imediato. Substitua por outro que lhe recorde algo interessante que tenha vivido.
E pronto. Havemos de voltar a este assunto...

Desejo boa sorte para a mudança, caso tenha sentido alguma ansiedade já que …Somos uma sociedade de pessoas com notória infelicidade: solidão, ansiedade, depressão, destruição, dependência; pessoas que ficam felizes quando matam o tempo que foi tão difícil conquistar. Erich Fromm

Lucinda Ferreira…15 de Março de 2016

 

  Flores do meu jardim

sábado, 5 de março de 2016

Dia da Universidade de Coimbra 1.3.16..M filha MJoao Ferreira D da Guia Recebe s/ Cartas Doutorais

No corredor da Sala dos Capelos, Sala de Cerimónias












 YOU TUBE:
DIA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, 1 DE MARÇO DE 2016
(Aqui assistirá a toda a cerimónia...)


Decorridas na Cerimónia    2.06.44h , a minha filha, Maria João Ferreira Duarte da Guia, é chamada à frente para receber das mãos do Magnífico Reitor, as suas Cartas Doutorais o que muita alegria me deu.

Por isso agradeço a Deus que lhe deu coragem e capacidade para tal tarefa.

 Agradeço à Maria João tanto esforço e felicito-a por isso!

Agradeço a todos que com ela trabalharam , apoiando-a.

Agradeço aos Amigos que sempre nos acompanham com amizade e carinho, vibrando com o sucesso da Maria João.

Estou certa que  a Maria João porá ao serviço da Sociedade e do Mundo as suas competências, na construção da Grande Catedral que nos unirá a todos na Paz, no Trabalho e no Amor! 

Partilho com os meus leitores que sei que gostam de conhecer o que se passa na nossa Universidade, do EUA, Brasil, Rússia, Japão. Ucrânia, China, Argentina e toda a Europa, naturalmente com Portugal e outros locais que por vezes surgem na minha estatística.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Será que isto é comigo?



Será que isto é comigo?


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Lutemos por um mundo novo... Um mundo bom que a todos assegura o ensejo de trabalho, que dê futuro a juventude e segurança à velhice. Charles Chaplin




·       A maior parte dos traumas que tantos de nós, inclusivamente os nosso filhos, carregamos, resultam da ignorância ou falta de conhecimento das responsabilidades inerentes à maternidade e à paternidade.

·       Já lhe aconteceu ter dificuldade em acreditar nas pessoas? Sentir-se afectivamente instável? Desconfiar do amor que alguém diz ter por si? Sentir-se incapaz de se entregar amorosamente a outrem? Inclusivamente quando sente que uma relação vai tomar um tom mais sério, sentir medo e fugir?
Enfim tem consciência. Pena. Dor. De ser extremamente insegura e não saber a razão deste comportamento, nem o que fazer para sair deste círculo infernal…

“A espera da conquista, pode ser demorada na fila da insegurança” Matheus Silva Reis

Em caso extremo, tem de se submeter a um processo terapêutico.
Pode ainda ser ajudada, a fim de conhecer as causas deste transtorno.

Ora siga-me...

·       Quando vimos ao mundo, nesta primeira fase, a diferenciação é feita lentamente até aos seis meses de idade. Sigmund Freud (1856—1939) refere este facto.
Não temos consciência de sermos pessoas. Não temos capacidade para nos diferenciarmos. Sentimos que somos a nossa mãe! Há uma união total entre a mãe e a criança.
É por isso esta a relação mais íntima que alguma vez o ser humano experimenta. (Há homens por exemplo, que inconscientemente buscam uma esposa semelhante à mãe, para vivenciar  aquela união do início da vida com a mãe...).

·       Por vezes esta relação entre mãe e filho imprescindível na vida feliz e equilibrada de um ser humano, é quebrada.

·       Aqui começa a causa do problema da insegurança aguda com os sintomas apontados no início deste artigo!

·       A criança tem que ficar obrigatoriamente com a mãe até aos seis meses!
S   Se de todo não puder ser, terá de ser substituída por alguém muito especial e raramente por uma empregada. Uma pessoa estranha. 

·       Desde que se nasce até aos seis meses, em que  desperta a capacidade de se diferenciar,  sabendo que é outra pessoa, estes dois seres são inseparáveis!

·        Qualquer afastamento terá um preço irremediável.

·        No momento em que somos separados da mãe até aos seis meses, as ausências desta originam cicatrizes na alma, devido à compreensão do tempo que ainda não está estruturada na criança.

·       Se eu sair e disser a um adulto que volto dentro de uma hora, ele compreende. A criança, na 1.ª fase de existência, não administra o tempo. Não tem a capacidade de lidar com a categoria tempo. Isso ainda não está assimilado.

      Então durante esse tempo, colocada longe da mãe, é como se ela estivesse negada dela mesma! 

a    Daqui as cicatrizes da alma e do cérebro assim  impressas, o que mostra o peso que esta emoção tem,  determinando no indivíduo permanente insegurança, enquanto viver! 

E  E tudo isto por que razão? 
F  Faltou o suporte. A garantia desta união total, o que provoca uma postura  doentia de desconfiança afectiva no adulto!

·       A ausência da mãe nesta primeira fase, diria que assassina a felicidade de alguém para sempre. 

     Dez minutos apenas de separação significam uma eternidade para o filho, incapaz de saber o significado do tempo!

·        O afastamento é sentido de um modo tão desolado, que a marca indelével causa na pessoa adulta, uma incapacidade permanente de confiar em qualquer   afecto.  Os afectos foram desacreditados! 

E    O vazio deixado pela mãe  deixa uma cicatriz que  se prolonga tristemente para o resto da vida. Tudo isto, repito, por falta de garantia dessa primeira união com a mãe.
·        
·        E para que servem hoje os seis meses de licença de maternidade, sabiamente concedidos à mãe? Para ir espairecer ao shopping, para não deprimir? Tomar um chá com a amiga? E outras banalidades, pois não se suporta estar sempre fechada em casa?

·       Mas os animais que lição nos dão? O instinto animal é perfeito.

·       Vejamos a galinha. A gata. A cadela e até os passarinhos como permanecem fiel e amorosamente junto dos seus filhinhos, para os proteger. Alimentar. Dar segurança e ai de alguém que se aproxime ou ameace quebrar esses laços fortes mãe /filho!  

E nós humanos somos sempre assim?Conhecemos o alcance do nosso abandono pelos problemas graves que se provocam à criança?

·      
·       Se é responsável.Tem algum pudor e consciência do seu papel como mãe, (para não correr o risco de se ser acusada de apenas aproveitar o prazer físico e dar à luz, fábrica de pessoas infelizes), assuma estar na hora certa com responsabilidade, segundo a exigência do momento. Pelo seu comportamento, saiba que vai comprometer o equilíbrio daquele ser para a vida inteira, por causa da sua irresponsabilidade!
·        
·       Não negue ao seu filho, que nem pediu para nascer, a possibilidade de ser equilibrado e feliz!

·       Fuja de deixar marcas de sofrimento para sempre em alguém, por negligência.
      Evite sentir-se  culpada da tanta dor futura.

·       Se é demasiado exigente e ralha constantemente, domine-se! Conheça as marcas que vai deixar, tornando seu filho, um adulto medroso.

·       A mãe super-protectora, que nem deixa o filho cair nunca, quando começa a dar os primeiros passos, provoca em alguém um medo intransponível perante a mínima dificuldade.

·       Se alguém passou fome em criança, certamente vai ser um adulto egoísta, sempre com medo que lhe falte de novo, o alimento.

E para concluir:
·        Se cruzarmos alguém em conflito, saiba que essa pessoa age pressionada pela sua história de vida. Sobretudo ficou marcado/a pela sua primeira infância.

·       Quanto à dor perante as perdas, elas serão difíceis de vencer, se o processo de criança não foi conduzido de um modo honesto e tranquilo.

·       Se tenciona ser pai ou mãe, assuma! Prepare-se. 
      A educação de um filho começa vinte anos antes, pela formação da mãe e do pai!
·        De facto .”Não haverá equilíbrio onde há insegurança!  José Aires  ....
     Lucinda Ferreira 4.3.16


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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Um caso de amor...

DESPERTAR
Um caso de amor !




Durante cem anos muitas coisas acontecem…
Até se atravessam dois séculos: o vinte e o vinte e um, como no presente caso.


No princípio era o Verbo. Aqui no início já existia a escrita. A imprensa, mas a internet e seus derivados surgiram há pouco tempo para facilitar o desenvolvimento em todas as vertentes deste semanário, O DESPERTAR.

No entanto a força do querer.
A solidariedade. O ideal.
O desejo de bem fazer.
O ganhar a vida trazendo algo de bom aos vizinhos e aos que afastados recebem notícias da sua terra, nasceu na mente e no coração do fundador JOÃO HENRIQUES, em 2 de Março de 1917 .Nessa altura terá saido o primeiro número do Jornal, O Despertar.

E cadeia prolongou-se através dos seus continuadores que souberam imprimir fielmente o espírito aos colaboradores e àqueles que apenas por amor e pelo prazer de comunicar, vêm enriquecendo gratuitamente e sem desânimo, este jornal centenário!

E o mais interessante é que o tempo varre a existência de alguns dos que serviram apenas por entrega e dedicação, mas logo surgem outros elementos para intervirem no mesmo espírito.

Continua-se assim, numa equipa segura, uma cruzada tecida com palavras amigas. Incentivadoras. Saudosas. Válidas para a construção de um mundo melhor.
Do mesmo modo os responsáveis do jornal, O DESPERTAR, são talhados nos mesmos moldes de bem servir!

Assim toda a equipa avança com esperança. Dedicação e saberes diversos, enriquecendo um semanário que estou certa nunca morrerá!
O fogo vai continuar a ser passado de mão em mão como o foi até aqui, pois a alma do jornal mantém-se no mais importante.

 As diversas matérias dos artigos de opinião e a atenção prestada ao mundo coimbrão pela responsável pelo jornal, Zilda Monteiro, fazem deste agente informativo algo sempre novo e actual.

Quem conhece o jornal, O Despertar, continua a distingui-lo. Apoiando-o com carinho como um amigo que sabem que ele é, sempre trabalhando para melhor servir e amar os seus leitores.

E tudo fica em aberto.
Ao celebrar um aniversário, mesmo de um jornal, este terá os anos que lhe restam, porque os quase cem anos de idade já passaram. Já não existem! De facto, tal como diz Rosaura Gomes, Fazer aniversário é olhar para trás com gratidão e para frente com fé!

Lucinda Ferreira (colaboradora há quase 40 anos)...25.2.16.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

A energia do triângulo a três tempos (aumentada)

 A energia do triângulo a três tempos 
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Aquilo a que chamamos felicidade consiste na harmonia e na serenidade, na consciência de uma finalidade, numa orientação positiva, convencida e decidida do espírito, ou seja na paz da alma. Thomas Mann





Somos essencialmente energia.

(Confirma-o a fórmula de Albert Einstein: Energia = Massa x ( a velocidade da luz no vácuo)2 isto é: a energia é energia é igual à massa, vezes a velocidade da luz no vácuo, elevado ao quadrado.)
O que hoje nos interessa nesta descoberta de Albert Einstein?

É sobretudo constatarmos que não é descabido concluirmos que somos essencialmente energia.

Consequentemente, verificamos que na maior leveza do nosso ser, nos transformamos em luz…

Assim sendo, sabemos que na nossa essência vibramos em três dimensões: Mental. Emocional e espiritual, em igual proporção..

Só assim enquanto humanos, assumimos a nossa condição integral.

Se este triângulo se deturpa, a desarmonia reina necessariamente. 
O desequilíbrio instala-se.
 A doença toma forma.

 Percebe-se agora como toda a doença existe primeiro na mente. Depois desenvolve-se na parte mais densa, somatizando-se.
Sentimos no corpo a dor e todos os sintomas que quem sofre muito bem conhece.

Mas voltando à nossa natureza em três dimensões, notamos que sobretudo no Ocidente, a parte mental tenta controlar toda a situação, atrofiando emoções e espiritualidade…

Se a tristeza, a mágoa batem à porta, logo a dimensão mental se apressa a bloquear a dor. 
A travar o fluxo emocional.
“Pára de doer, pois eu não te quero, nem estou com paciência para te suportar”, diz-se para si mesmo no íntimo, comandados pela mente. De imediato se forjam estratégias de fuga.
·     Toma-se uma pílula da felicidade.
·     Dá-se uma volta.
·     Come-se melhor nesse dia.
·     Vai-se às compras.
·      Bebe-se qualquer coisa para afogar a mágoa… Abafar qualquer desconforto emocional.

Acontece também o desequilíbrio, noutro sentido.
Neste caso, a vibração negativa do sofrimento é a dominante abafando raciocínio e desprezando a espiritualidade.
As emoções restritivas por uma questão de narcisismo e a falta de solidariedade para com o outro, assumem o controlo da vida. Fazem morada definitivamente na vida de alguém que se refugia na doença olhando apenas o seu umbigo.

A epidemia contemporânea da depressão é um fenómeno reactivo do século, tal como a histeria o foi no passado aquando da repressão e a orientação sexual dita menos correcta.
Hoje tudo acontece no imediato numa civilização do espectáculo. De exposição mediática e imediata.

Veja-se a necessidade constante de se expor. Colocar fotos na internet e doentiamente viver ao ritmo dos “likes” obtidos…
Isso porque a pessoa precisa da confirmação dos outros para saber que existe, pois vive alienada. Não se conhece. Não se preocupa em evoluir interiormente.
Então quando não se está na berlinda o narcisismo irrompe e a depressão se instala. Cultiva-se um saudosismo deprimente e aborrecidinho para os outros. Claro que a solidão por corte de laços com o outro por individualismo exagerado, também é uma variável que entra na depressão.

Resumindo, o exagero da importância dada às  emoções que dominam a vida de alguém é ainda um desvio pernicioso do processo de vibração do triângulo - mental – emocional e espiritual – a três tempos.

SSe se cruza com alguém que eleva espiritualmente, pensa-se que foi um acaso que não merece ser valorizado.
Se de repente se intui algo mais espiritual, as recriminações saltam logo.
E diz se para si próprio:
“Estou a ficar beata ou quê? Disparate este meu pensamento.”

E bloqueia-se de imediato, logo à nascença, qualquer apelo do espírito.
Tudo o que é espiritual não interessa.

Há ainda quem acrescente:
“Não tenho tempo nem paciência para estas coisas. Só acredito no que vejo. Morre o bicho, morre a peçonha. Depois de me cremarem não há mais nada”.

Por outro lado, a espiritualidade baseada apenas nas palavras ou no lucro ou domínio sobre o outro, é ainda uma forma desproporcionada na vibração triangular a três tempos…

Está instalado o desequilíbrio do ser humano.

A patroa de serviço, a mente, trava. Bloqueia tudo que não seja do seu domínio.

As emoções à solta, arruínam qualquer um e os que com ele convivem.




O fanatismo ou a hipocrisia espiritual são outra praga.

Inventar lindas histórias para se alienarem as emoções normais e sadias, só para não sofrer perdas, também trunca as vivência humana feita de alegrias e tristezas necessariamente.
Tudo o que doer é para banir. Negar. Isto não é desejável.

Espiritualmente nem se fala.

Quando a intuição irrompe com um convite amoroso do Universo. De Deus. Logo se inibe essa saída.
”Lá estou eu a inventar coisas… Mas o que é que se passa comigo? Não estou a ficar boa da cabeça…”

E qual a conclusão a que se chega?

Que é bom ter a noção que apenas quando se vibra igualmente nas três dimensões - mental – emocional e espiritual –
·     se alcança o equilíbrio.
·     Se harmoniza o ser num estado pleno de estabilidade.
·     Se atinge a harmonia e o bem-estar.
·      Se atinge a sensação de plenitude, ao sentir-se inteiro.
·      Feliz!

Vale a pena pensar neste triângulo da harmonia, vibrando igualmente nas três dimensões, não lhe parece?

E lembre-se sempre:
O universo é uma harmonia de contrários.Pitágoras
20 Fev.16..... Lucinda Ferreira