A energia do triângulo a três tempos
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Aquilo a que chamamos
felicidade consiste na harmonia e na serenidade, na consciência de uma
finalidade, numa orientação positiva, convencida e decidida do espírito, ou
seja na paz da alma. Thomas Mann
Somos essencialmente energia.
(Confirma-o a fórmula de Albert Einstein: Energia = Massa x ( a
velocidade da luz no vácuo)2 isto é: a energia é energia é igual
à massa, vezes a velocidade da luz no vácuo, elevado ao quadrado.)
O que hoje nos interessa nesta
descoberta de Albert Einstein?
É sobretudo constatarmos que
não é descabido concluirmos que somos essencialmente energia.
Consequentemente, verificamos
que na maior leveza do nosso ser, nos transformamos em luz…
Assim sendo, sabemos que na
nossa essência vibramos em três dimensões: Mental. Emocional e espiritual, em
igual proporção..
Só assim enquanto humanos,
assumimos a nossa condição integral.
Se este triângulo se deturpa,
a desarmonia reina necessariamente.
O desequilíbrio instala-se.
A doença toma forma.
Percebe-se agora como
toda a doença existe primeiro na mente. Depois desenvolve-se na parte mais
densa, somatizando-se.
Sentimos no corpo a dor e
todos os sintomas que quem sofre muito bem conhece.
Mas voltando à nossa natureza
em três dimensões, notamos que sobretudo no Ocidente, a parte mental tenta
controlar toda a situação, atrofiando emoções e espiritualidade…
Se a tristeza, a mágoa batem à
porta, logo a dimensão mental se apressa a bloquear a dor.
A travar o fluxo
emocional.
“Pára de doer, pois eu não te
quero, nem estou com paciência para te suportar”, diz-se para si mesmo no
íntimo, comandados pela mente. De imediato se forjam estratégias de fuga.
· Toma-se
uma pílula da felicidade.
· Dá-se uma
volta.
· Come-se
melhor nesse dia.
· Vai-se às
compras.
· Bebe-se
qualquer coisa para afogar a mágoa… Abafar qualquer desconforto emocional.
Acontece
também o desequilíbrio, noutro sentido.
Neste
caso, a vibração negativa do sofrimento é a dominante abafando raciocínio e
desprezando a espiritualidade.
As
emoções restritivas por uma questão de narcisismo e a falta de solidariedade
para com o outro, assumem o controlo da vida. Fazem morada definitivamente na
vida de alguém que se refugia na doença olhando apenas o seu umbigo.
A epidemia
contemporânea da depressão é um fenómeno reactivo do século, tal como a
histeria o foi no passado aquando da repressão e a orientação sexual dita menos
correcta.
Hoje tudo
acontece no imediato numa civilização do espectáculo. De exposição mediática e imediata.
Veja-se a
necessidade constante de se expor. Colocar fotos na internet e doentiamente
viver ao ritmo dos “likes” obtidos…
Isso
porque a pessoa precisa da confirmação dos outros para saber que existe, pois
vive alienada. Não se conhece. Não se preocupa em evoluir interiormente.
Então
quando não se está na berlinda o narcisismo irrompe e a depressão se instala. Cultiva-se
um saudosismo deprimente e aborrecidinho para os outros. Claro que a solidão
por corte de laços com o outro por individualismo exagerado, também é uma
variável que entra na depressão.
Resumindo,
o exagero da importância dada às emoções que dominam a vida de alguém é ainda
um desvio pernicioso do processo de vibração do triângulo - mental – emocional
e espiritual – a três tempos.
SSe se
cruza com alguém que eleva espiritualmente, pensa-se que foi um acaso
que não merece ser valorizado.
Se de repente se intui algo
mais espiritual, as recriminações saltam logo.
E diz se para si próprio:
“Estou a ficar beata ou quê?
Disparate este meu pensamento.”
E bloqueia-se de imediato,
logo à nascença, qualquer apelo do espírito.
Tudo o que é espiritual não
interessa.
Há ainda quem acrescente:
“Não tenho tempo nem paciência
para estas coisas. Só acredito no que vejo. Morre o bicho, morre a peçonha.
Depois de me cremarem não há mais nada”.
Por outro lado, a espiritualidade
baseada apenas nas palavras ou no lucro ou domínio sobre o outro, é ainda uma
forma desproporcionada na vibração triangular a três tempos…
Está instalado o desequilíbrio
do ser humano.
A patroa de serviço, a mente,
trava. Bloqueia tudo que não seja do seu domínio.
As emoções à solta, arruínam
qualquer um e os que com ele convivem.
O fanatismo ou a hipocrisia
espiritual são outra praga.
Inventar lindas histórias para
se alienarem as emoções normais
e sadias, só para não sofrer perdas, também trunca as vivência humana feita de
alegrias e tristezas necessariamente.
Tudo o que doer é para banir.
Negar. Isto não é desejável.
Espiritualmente nem se
fala.
Quando a intuição irrompe com
um convite amoroso do Universo. De Deus. Logo se inibe essa saída.
”Lá estou eu a inventar
coisas… Mas o que é que se passa comigo? Não estou a ficar boa da cabeça…”
E qual a conclusão a
que se chega?
Que é bom ter a noção que
apenas quando se vibra igualmente nas três dimensões - mental – emocional e
espiritual –
· se
alcança o equilíbrio.
· Se
harmoniza o ser num estado pleno de estabilidade.
· Se atinge a harmonia e
o bem-estar.
· Se
atinge a sensação de plenitude, ao sentir-se inteiro.
· Feliz!
Vale a pena pensar neste
triângulo da harmonia, vibrando igualmente nas três dimensões, não lhe
parece?
E lembre-se sempre:
20 Fev.16..... Lucinda Ferreira
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