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sexta-feira, 4 de março de 2016

Será que isto é comigo?



Será que isto é comigo?


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Lutemos por um mundo novo... Um mundo bom que a todos assegura o ensejo de trabalho, que dê futuro a juventude e segurança à velhice. Charles Chaplin




·       A maior parte dos traumas que tantos de nós, inclusivamente os nosso filhos, carregamos, resultam da ignorância ou falta de conhecimento das responsabilidades inerentes à maternidade e à paternidade.

·       Já lhe aconteceu ter dificuldade em acreditar nas pessoas? Sentir-se afectivamente instável? Desconfiar do amor que alguém diz ter por si? Sentir-se incapaz de se entregar amorosamente a outrem? Inclusivamente quando sente que uma relação vai tomar um tom mais sério, sentir medo e fugir?
Enfim tem consciência. Pena. Dor. De ser extremamente insegura e não saber a razão deste comportamento, nem o que fazer para sair deste círculo infernal…

“A espera da conquista, pode ser demorada na fila da insegurança” Matheus Silva Reis

Em caso extremo, tem de se submeter a um processo terapêutico.
Pode ainda ser ajudada, a fim de conhecer as causas deste transtorno.

Ora siga-me...

·       Quando vimos ao mundo, nesta primeira fase, a diferenciação é feita lentamente até aos seis meses de idade. Sigmund Freud (1856—1939) refere este facto.
Não temos consciência de sermos pessoas. Não temos capacidade para nos diferenciarmos. Sentimos que somos a nossa mãe! Há uma união total entre a mãe e a criança.
É por isso esta a relação mais íntima que alguma vez o ser humano experimenta. (Há homens por exemplo, que inconscientemente buscam uma esposa semelhante à mãe, para vivenciar  aquela união do início da vida com a mãe...).

·       Por vezes esta relação entre mãe e filho imprescindível na vida feliz e equilibrada de um ser humano, é quebrada.

·       Aqui começa a causa do problema da insegurança aguda com os sintomas apontados no início deste artigo!

·       A criança tem que ficar obrigatoriamente com a mãe até aos seis meses!
S   Se de todo não puder ser, terá de ser substituída por alguém muito especial e raramente por uma empregada. Uma pessoa estranha. 

·       Desde que se nasce até aos seis meses, em que  desperta a capacidade de se diferenciar,  sabendo que é outra pessoa, estes dois seres são inseparáveis!

·        Qualquer afastamento terá um preço irremediável.

·        No momento em que somos separados da mãe até aos seis meses, as ausências desta originam cicatrizes na alma, devido à compreensão do tempo que ainda não está estruturada na criança.

·       Se eu sair e disser a um adulto que volto dentro de uma hora, ele compreende. A criança, na 1.ª fase de existência, não administra o tempo. Não tem a capacidade de lidar com a categoria tempo. Isso ainda não está assimilado.

      Então durante esse tempo, colocada longe da mãe, é como se ela estivesse negada dela mesma! 

a    Daqui as cicatrizes da alma e do cérebro assim  impressas, o que mostra o peso que esta emoção tem,  determinando no indivíduo permanente insegurança, enquanto viver! 

E  E tudo isto por que razão? 
F  Faltou o suporte. A garantia desta união total, o que provoca uma postura  doentia de desconfiança afectiva no adulto!

·       A ausência da mãe nesta primeira fase, diria que assassina a felicidade de alguém para sempre. 

     Dez minutos apenas de separação significam uma eternidade para o filho, incapaz de saber o significado do tempo!

·        O afastamento é sentido de um modo tão desolado, que a marca indelével causa na pessoa adulta, uma incapacidade permanente de confiar em qualquer   afecto.  Os afectos foram desacreditados! 

E    O vazio deixado pela mãe  deixa uma cicatriz que  se prolonga tristemente para o resto da vida. Tudo isto, repito, por falta de garantia dessa primeira união com a mãe.
·        
·        E para que servem hoje os seis meses de licença de maternidade, sabiamente concedidos à mãe? Para ir espairecer ao shopping, para não deprimir? Tomar um chá com a amiga? E outras banalidades, pois não se suporta estar sempre fechada em casa?

·       Mas os animais que lição nos dão? O instinto animal é perfeito.

·       Vejamos a galinha. A gata. A cadela e até os passarinhos como permanecem fiel e amorosamente junto dos seus filhinhos, para os proteger. Alimentar. Dar segurança e ai de alguém que se aproxime ou ameace quebrar esses laços fortes mãe /filho!  

E nós humanos somos sempre assim?Conhecemos o alcance do nosso abandono pelos problemas graves que se provocam à criança?

·      
·       Se é responsável.Tem algum pudor e consciência do seu papel como mãe, (para não correr o risco de se ser acusada de apenas aproveitar o prazer físico e dar à luz, fábrica de pessoas infelizes), assuma estar na hora certa com responsabilidade, segundo a exigência do momento. Pelo seu comportamento, saiba que vai comprometer o equilíbrio daquele ser para a vida inteira, por causa da sua irresponsabilidade!
·        
·       Não negue ao seu filho, que nem pediu para nascer, a possibilidade de ser equilibrado e feliz!

·       Fuja de deixar marcas de sofrimento para sempre em alguém, por negligência.
      Evite sentir-se  culpada da tanta dor futura.

·       Se é demasiado exigente e ralha constantemente, domine-se! Conheça as marcas que vai deixar, tornando seu filho, um adulto medroso.

·       A mãe super-protectora, que nem deixa o filho cair nunca, quando começa a dar os primeiros passos, provoca em alguém um medo intransponível perante a mínima dificuldade.

·       Se alguém passou fome em criança, certamente vai ser um adulto egoísta, sempre com medo que lhe falte de novo, o alimento.

E para concluir:
·        Se cruzarmos alguém em conflito, saiba que essa pessoa age pressionada pela sua história de vida. Sobretudo ficou marcado/a pela sua primeira infância.

·       Quanto à dor perante as perdas, elas serão difíceis de vencer, se o processo de criança não foi conduzido de um modo honesto e tranquilo.

·       Se tenciona ser pai ou mãe, assuma! Prepare-se. 
      A educação de um filho começa vinte anos antes, pela formação da mãe e do pai!
·        De facto .”Não haverá equilíbrio onde há insegurança!  José Aires  ....
     Lucinda Ferreira 4.3.16


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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Um caso de amor...

DESPERTAR
Um caso de amor !




Durante cem anos muitas coisas acontecem…
Até se atravessam dois séculos: o vinte e o vinte e um, como no presente caso.


No princípio era o Verbo. Aqui no início já existia a escrita. A imprensa, mas a internet e seus derivados surgiram há pouco tempo para facilitar o desenvolvimento em todas as vertentes deste semanário, O DESPERTAR.

No entanto a força do querer.
A solidariedade. O ideal.
O desejo de bem fazer.
O ganhar a vida trazendo algo de bom aos vizinhos e aos que afastados recebem notícias da sua terra, nasceu na mente e no coração do fundador JOÃO HENRIQUES, em 2 de Março de 1917 .Nessa altura terá saido o primeiro número do Jornal, O Despertar.

E cadeia prolongou-se através dos seus continuadores que souberam imprimir fielmente o espírito aos colaboradores e àqueles que apenas por amor e pelo prazer de comunicar, vêm enriquecendo gratuitamente e sem desânimo, este jornal centenário!

E o mais interessante é que o tempo varre a existência de alguns dos que serviram apenas por entrega e dedicação, mas logo surgem outros elementos para intervirem no mesmo espírito.

Continua-se assim, numa equipa segura, uma cruzada tecida com palavras amigas. Incentivadoras. Saudosas. Válidas para a construção de um mundo melhor.
Do mesmo modo os responsáveis do jornal, O DESPERTAR, são talhados nos mesmos moldes de bem servir!

Assim toda a equipa avança com esperança. Dedicação e saberes diversos, enriquecendo um semanário que estou certa nunca morrerá!
O fogo vai continuar a ser passado de mão em mão como o foi até aqui, pois a alma do jornal mantém-se no mais importante.

 As diversas matérias dos artigos de opinião e a atenção prestada ao mundo coimbrão pela responsável pelo jornal, Zilda Monteiro, fazem deste agente informativo algo sempre novo e actual.

Quem conhece o jornal, O Despertar, continua a distingui-lo. Apoiando-o com carinho como um amigo que sabem que ele é, sempre trabalhando para melhor servir e amar os seus leitores.

E tudo fica em aberto.
Ao celebrar um aniversário, mesmo de um jornal, este terá os anos que lhe restam, porque os quase cem anos de idade já passaram. Já não existem! De facto, tal como diz Rosaura Gomes, Fazer aniversário é olhar para trás com gratidão e para frente com fé!

Lucinda Ferreira (colaboradora há quase 40 anos)...25.2.16.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

A energia do triângulo a três tempos (aumentada)

 A energia do triângulo a três tempos 
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Aquilo a que chamamos felicidade consiste na harmonia e na serenidade, na consciência de uma finalidade, numa orientação positiva, convencida e decidida do espírito, ou seja na paz da alma. Thomas Mann





Somos essencialmente energia.

(Confirma-o a fórmula de Albert Einstein: Energia = Massa x ( a velocidade da luz no vácuo)2 isto é: a energia é energia é igual à massa, vezes a velocidade da luz no vácuo, elevado ao quadrado.)
O que hoje nos interessa nesta descoberta de Albert Einstein?

É sobretudo constatarmos que não é descabido concluirmos que somos essencialmente energia.

Consequentemente, verificamos que na maior leveza do nosso ser, nos transformamos em luz…

Assim sendo, sabemos que na nossa essência vibramos em três dimensões: Mental. Emocional e espiritual, em igual proporção..

Só assim enquanto humanos, assumimos a nossa condição integral.

Se este triângulo se deturpa, a desarmonia reina necessariamente. 
O desequilíbrio instala-se.
 A doença toma forma.

 Percebe-se agora como toda a doença existe primeiro na mente. Depois desenvolve-se na parte mais densa, somatizando-se.
Sentimos no corpo a dor e todos os sintomas que quem sofre muito bem conhece.

Mas voltando à nossa natureza em três dimensões, notamos que sobretudo no Ocidente, a parte mental tenta controlar toda a situação, atrofiando emoções e espiritualidade…

Se a tristeza, a mágoa batem à porta, logo a dimensão mental se apressa a bloquear a dor. 
A travar o fluxo emocional.
“Pára de doer, pois eu não te quero, nem estou com paciência para te suportar”, diz-se para si mesmo no íntimo, comandados pela mente. De imediato se forjam estratégias de fuga.
·     Toma-se uma pílula da felicidade.
·     Dá-se uma volta.
·     Come-se melhor nesse dia.
·     Vai-se às compras.
·      Bebe-se qualquer coisa para afogar a mágoa… Abafar qualquer desconforto emocional.

Acontece também o desequilíbrio, noutro sentido.
Neste caso, a vibração negativa do sofrimento é a dominante abafando raciocínio e desprezando a espiritualidade.
As emoções restritivas por uma questão de narcisismo e a falta de solidariedade para com o outro, assumem o controlo da vida. Fazem morada definitivamente na vida de alguém que se refugia na doença olhando apenas o seu umbigo.

A epidemia contemporânea da depressão é um fenómeno reactivo do século, tal como a histeria o foi no passado aquando da repressão e a orientação sexual dita menos correcta.
Hoje tudo acontece no imediato numa civilização do espectáculo. De exposição mediática e imediata.

Veja-se a necessidade constante de se expor. Colocar fotos na internet e doentiamente viver ao ritmo dos “likes” obtidos…
Isso porque a pessoa precisa da confirmação dos outros para saber que existe, pois vive alienada. Não se conhece. Não se preocupa em evoluir interiormente.
Então quando não se está na berlinda o narcisismo irrompe e a depressão se instala. Cultiva-se um saudosismo deprimente e aborrecidinho para os outros. Claro que a solidão por corte de laços com o outro por individualismo exagerado, também é uma variável que entra na depressão.

Resumindo, o exagero da importância dada às  emoções que dominam a vida de alguém é ainda um desvio pernicioso do processo de vibração do triângulo - mental – emocional e espiritual – a três tempos.

SSe se cruza com alguém que eleva espiritualmente, pensa-se que foi um acaso que não merece ser valorizado.
Se de repente se intui algo mais espiritual, as recriminações saltam logo.
E diz se para si próprio:
“Estou a ficar beata ou quê? Disparate este meu pensamento.”

E bloqueia-se de imediato, logo à nascença, qualquer apelo do espírito.
Tudo o que é espiritual não interessa.

Há ainda quem acrescente:
“Não tenho tempo nem paciência para estas coisas. Só acredito no que vejo. Morre o bicho, morre a peçonha. Depois de me cremarem não há mais nada”.

Por outro lado, a espiritualidade baseada apenas nas palavras ou no lucro ou domínio sobre o outro, é ainda uma forma desproporcionada na vibração triangular a três tempos…

Está instalado o desequilíbrio do ser humano.

A patroa de serviço, a mente, trava. Bloqueia tudo que não seja do seu domínio.

As emoções à solta, arruínam qualquer um e os que com ele convivem.




O fanatismo ou a hipocrisia espiritual são outra praga.

Inventar lindas histórias para se alienarem as emoções normais e sadias, só para não sofrer perdas, também trunca as vivência humana feita de alegrias e tristezas necessariamente.
Tudo o que doer é para banir. Negar. Isto não é desejável.

Espiritualmente nem se fala.

Quando a intuição irrompe com um convite amoroso do Universo. De Deus. Logo se inibe essa saída.
”Lá estou eu a inventar coisas… Mas o que é que se passa comigo? Não estou a ficar boa da cabeça…”

E qual a conclusão a que se chega?

Que é bom ter a noção que apenas quando se vibra igualmente nas três dimensões - mental – emocional e espiritual –
·     se alcança o equilíbrio.
·     Se harmoniza o ser num estado pleno de estabilidade.
·     Se atinge a harmonia e o bem-estar.
·      Se atinge a sensação de plenitude, ao sentir-se inteiro.
·      Feliz!

Vale a pena pensar neste triângulo da harmonia, vibrando igualmente nas três dimensões, não lhe parece?

E lembre-se sempre:
O universo é uma harmonia de contrários.Pitágoras
20 Fev.16..... Lucinda Ferreira



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

A energia do triângulo a três tempos!

A energia do triângulo a três tempos!
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Aquilo a que chamamos felicidade consiste na harmonia e na serenidade, na consciência de uma finalidade, numa orientação positiva, convencida e decidida do espírito, ou seja na paz da alma. Thomas Mann







Somos essencialmente energia.

(Confirma-o a fórmula de Albert Einstein: Energia = Massa x ( a velocidade da luz no vácuo)2 isto é: a energia é energia é igual à massa, vezes a velocidade da luz no vácuo, elevado ao quadrado.)
O que hoje nos interessa nesta descoberta de Albert Einstein?

É sobretudo constatarmos que não é descabido concluirmos que somos essencialmente energia.

Consequentemente, verificamos que na maior leveza do nosso ser, nos transformamos em luz…

Assim sendo, sabemos que na nossa essência vibramos em três dimensões: Mental. Emocional e espiritual.

Só assim enquanto humanos, assumimos a nossa condição integral.

Se este triângulo se desproporciona a desarmonia reina necessariamente. 
O desequilíbrio instala-se.
 A doença toma forma.

 Percebe-se agora como toda a doença existe primeiro na mente. Depois desenvolve-se na parte mais densa, somatizando-se.
Sentimos no corpo a dor e todos os sintomas que quem sofre muito bem conhece.

Mas voltando à nossa natureza em três dimensões, notamos que sobretudo no Ocidente, a parte mental tenta controlar toda a situação, atrofiando emoções e espiritualidade…

Se a tristeza, a mágoa batem à porta, logo a dimensão mental se apressa a bloquear a dor. 
A travar o fluxo emocional.
“Pára de doer, pois eu não te quero, nem estou com paciência para te suportar”, diz-se para si mesmo no íntimo, comandados pela mente. De imediato se forjam estratégias de fuga.
·     Toma-se uma pílula da felicidade.
·     Dá-se uma volta.
·     Come-se melhor nesse dia.
·     Vai-se às compras.
·      Bebe-se qualquer coisa para afogar a mágoa… Abafar qualquer desconforto emocional.

Se se cruza com alguém que eleva espiritualmente, pensa-se que foi um acaso que não merece ser valorizado. 
Se de repente se intui algo mais espiritual, recriminações saltam logo.
 E diz se para si próprio:
“Estou a ficar beata ou quê? Disparate este meu pensamento.”

E bloqueia-se de imediato, logo à nascença, qualquer apelo do espírito. 
Tudo o que é espiritual não interessa.

Há ainda quem acrescente:
“Não tenho tempo nem paciência para estas coisas. Só acredito no que vejo. Morre o bicho, morre a peçonha. Depois de me cremarem não há mais nada”.

Está instalado o desequilíbrio do ser humano.

A patroa de serviço, a mente, trava. Bloqueia tudo que não seja do seu domínio.

Inventa lindas histórias para se alienarem as emoções. Tudo o que doer é para banir. Negar.

Da parte espiritual nem se fala.

Quando a intuição irrompe com um convite amoroso do Universo. De Deus. Logo se inibe essa saída.
”Lá estou eu a inventar coisas… Mas o que é que se passa comigo? Não estou a ficar boa da cabeça…”

E qual a conclusão a que se chega?

Que é bom ter a noção que apenas quando se vibra igualmente nas três dimensões - mental – emocional e espiritual –
·     se alcança o equilíbrio.
·     Se harmoniza o ser num estado pleno de estabilidade.
·     Se atinge a harmonia e o bem-estar.
·      Se atinge a sensação de plenitude, ao sentir-se inteiro.
·      Feliz!

Vale a pena pensar neste triângulo da harmonia, vibrando igualmente nas três dimensões, não lhe parece?

E lembre-se sempre:
O universo é uma harmonia de contrários. Pitágoras



Lucinda Ferreira  C.ª, 19 de Fevereiro 2016



sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Amar até ao fim...

 AMAR ATÉ AO FIM...


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AMAR ATÉ AO FIM




 

A natureza do amor não deixa dúvidas.
Quando se diz amar alguém ou alguma coisa, e depois se deixa de amar, é porque na realidade nunca se amou deveras!
Ora o meu amor pelo espírito de serviço dos Bombeiros Voluntários de Coimbra sempre esteve vivo em mim e continua igualzinho!
Hoje, tem outro rosto. Serve de modo diferente, mas com o mesmo empenho, ligada aos companheiros desde o início. Os que passaram e foram muitos. Os que estão no momento e todos os que hão-de vir no futuro.
Foram 15 (quinze anos) anos que assisti como voluntária naquela Instituição de Solidariedade Social, quer no Conselho Fiscal, durante um mandato. Depois a maior do tempo, como Vice-Presidente ao lado do estimado amigo, Fausto Garcia e o Coronel Ribeiro de Almeida.
Ao longo dos tempos, gente de boa vontade tem dado muito do seu esforço. Dedicação e tempo à Associação dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, fundada em 7 de Abril de 1889, tendo à frente o Comandante José Simões Paes.
Naturalmente levados pelo tal espírito de solidariedade que faz deste Planeta um lugar bom para se habitar, diferente daquele outro que se veste de egoísmo. Indiferença e até agressão explícita ou não.
Para além dos anónimos que no terreno dão a vida pelo seu semelhante e não menos importantes do que qualquer outro interveniente na Associação, conta-se a protecção e ajuda da Senhora Condessa do Ameal, do Senhor Bispo Conde de Coimbra (?), Capitão Armelo Garcia de Queiroz e tantas outras personalidades destacadas e de bom coração do nosso País.
Mas, por que razão hoje, a minha proximidade com a ABVC,  toma voz?
Justamente, porque se necessita que os amigos compassivos e esclarecidos sobre o papel dos Bombeiros Voluntários na vida de todos nós, sejam lembrados aquando da execução do IRS.
Este gesto tão simples não prejudica ninguém e pode fazer a diferença na compra de uma AMBULÂNCIA para Transporte de Doentes e na compra de fatos individuais de protecção para os homens e mulheres, servirem nos incêndios tão agressivos e violentos em que se envolvem destemidamente!
Portanto no Anexo H, campo 901, colocar o numero de contribuinte 501.217.240, da ABVC e… está feito.

Na corrida da vida, nunca sabemos quando necessitamos do socorro destes nossos amigos como chefe Vilas, Chefe Paulo Almeida e sua esposa, dona Leonor, Ricardo Almeida à semelhança do que seu pais já fizera, e tantos outros a quem peço desculpa de não mencionar, mas que merecem a nossa gratidão e estima.
A Associação de Bombeiros Voluntários de Coimbra tem dado prova da sua valiosa intervenção social e solidária, desde 1889.
Conta por isso com distinções várias das quais destaco apenas:
·      Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada concedida pelo Senhor Presidente da República, 1925.
·      Membro Honorário da Ordem de Mérito, cedida pelo Senhor Presidente da República, 1989.
·      Possui o Craché de Ouro da Liga dos Bombeiros Voluntários, 1983.
·      Em 1983 recebeu merecidamente a Medalha de Ouro da Cidade de Coimbra.
Deu por isso já muitas provas de valor e utilidade pública de socorro e prestação de serviços, que todos nós temos que lembrar. Apoiar e agradecer.
Hoje, além do corpo de Bombeiros no terreno, comandados pelo Senhor Fernando Nobre, o Presidente Henrique Fernandes e na Secretaria a dedicada Paula Teixeira, o amigo Carlos Balteiro e o Senhor Adriano Freitas, todos estes amigos e outros dão continuidade à ABVC, no mesmo espírito de serviço.
A todos estes solidários e especiais, o nosso agradecimento sincero. Apreço e amizade.
Vamos para a frente sem nunca desanimar!
Estamos todos no mesmo barco.
O caminho faz-se ao caminhar e podemos dizer como Madre Teresa de Calcutá: Eu sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor.
Lucinda Ferreira

Coimbra, 12Fevereiro 2016