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sábado, 18 de janeiro de 2014

URGENCIA C ILUSTRAÇAO DE MILA MARQUES

PINTURA DE MILA  MARQUESFoto: Urgência

Como uma aguarela
Roçou seus lábios nos dela
De mansinho
Num descuido
Como um menino atrevido
Que faz uma maldade
Foge devagarinho
E espreita para saber se foi verdade
Ou ilusão.
No caminho
Olha para trás
O rapaz rapazinho
Para ver
Se ela se zangou
Ou aceitou a urgência do coração

Lucinda Ferreira
 
Ilustração de Mila MarquisUrgência

Como uma aguarela

Roçou seus lábios nos dela

De mansinho

Num descuido

Como um menino atrevido

Q faz uma maldade

Foge devagarinho

E  espreita para saber se foi verdade

Ou ilusão.

No caminho

Olha para trás

O rapaz rapazinho

Para ver

Se ela se zangou

Ou aceitou a urgência do coração
8.jan.14
Lucinda ferreira

DÁDIVA

 DÁDIVA
foto net



Tenho a alma

Cheia de canções.

Cofre. Acolhimento.

Não param de chegar

 Coração nascente

Enquanto viver, destino. 

Caminho.

Seu respirar

Ando nas ruas. Praças. Cidade

Deserto. Assustador. Vazio.

 Frio

Apesar da claridade.

Não vejo ninguém

Perdi pai e mãe

Com tempo para me escutar.

Palavras amigas de toda hora

Não contestam demora

Se não as posso acolher. Ouvir

Adormecem comigo

Acordo.

 Vejo-as sorrir.

Em alegre dança

Sonho que não cansa

O dia rompe

Lembram-me: “Não podes desistir”!

Inspiração. Fonte

Urgente criar. Partilhar. Seguir.

Paro então.

Para escutar

Ocupam todo o espaço

Nada mais faço

Entrega sem condição

 Dádiva.

Abro a mão

O canal abriu

O milagre aconteceu.

Agradeço, comovida à vida.

Dentro de mim

Há um jardim a florir

Alegre. Feliz desabrochar.

O texto nasceu!



Coimbra, 18 de Janeiro 2014
Lucinda Ferreira


VER TEXTO ANEXO DE MEDICO BRASILEIRO('?)SOBRE ROMA


 Romã




A romã

É minha irmã

Nunca está sozinha

Unidos os seus grãos

Como os dedos das minhas mãos

Dentro de si arrumadinha.

Vermelha. Saborosa. Sangue.

Leve como a rosa.

Flor de rainha.

Generosa

A sua beleza

É minha

Simples no jardim

Fica mais linda a Primavera

Flor amarela

 A romã

Antes, já abrira em mim.

É minha irmã…

Sem porquê

Gostem ou não gostem

Dê para onde dê…

Gosto dela assim.

18.jan.14
Lucinda Ferreira


Coimbra, 18.Jan.14

Estudos prévios, realizados na Universidade de Baroda, na Índia, já mostraram que a romã tem três vezes mais capacidade antioxidante que o vinho e chá verde – tradicionalmente os mais incensados por tal característica.
Uma investigação da Universidade da Califórnia indicou que o suco de romã diminui a velocidade de aumento do antígeno prostático específico , o PSA, um marcador para o tumor maligno. Segundo os primeiros resultados, a bebida ajudaria a reduzir a multiplicação de células cancerígenas.
Pesquisadores israelenses no Rambam Medical Center têm usado em tratamentos de pacientes cardíacos o suco da romã (incluindo casca as sementes e a polpa) para reduzir as taxas de colesterol e a pressão arterial. Os dados indicam que a ação antioxidante e antiinflamatória da fruta parece diminuir o estreitamento nas artérias que levam sangue ao cérebro.....
ESTUDO DE MEDICO BRASILEIRO

Romã

 Romã




A romã

É minha irmã

Nunca está sozinha

Unidos os seus grãos

Como os dedos das minhas mãos

Dentro de si arrumadinha.

Vermelha. Saborosa. Sangue.

Leve como a rosa.

Flor de rainha.

Generosa

A sua beleza

É minha

Simples no jardim

Fica mais linda a Primavera

Flor amarela

 A romã

Antes, já abrira em mim.

É minha irmã…

Sem porquê

Gostem ou não gostem

Dê para onde dê…

Gosto dela assim.

18.jan.14
Lucinda Ferreira


Coimbra, 18.Jan.14

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Dúvida

Dúvida
foto da net



Eu sou a janela

Inventas o mundo.

Debruçado no seu parapeito

Brincas com os dias

Que passam sorrateiros

Sem dares por ela.

Cortinas de luz

Tecidas de madrigais

Alindam as frinchas por onde se escapa o sol

Em tardes serenas. Mornas. Castanhas.

Outonais.

Saúdas a vida

Que desliza sem parar

Quimeras em flor

Que ainda não vivemos

Janela virada para o mar

Que mora dentro de mim

Sopra a brisa

Enfeitada de canções

Os cabelos das ondas

Rendadas

São um manto

Branco

Sob os nossos pés

Eu sou a janela

E afinal

Tu, quem és?

C, 17 Jan 2014
Lucinda Ferreira
foto da net


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Na Casa da Montanha ( nova versão)

Na casa da Montanha




É linda a casa transparente,

A casa da minha vida  

Verde tapete até ao mar

Primavera florida

Suspensa na montanha

O rubro Verão acorda

Bate nela o sol nascente

No Outono é castanha

Inverno branco a brilhar

O Coração é rei

Sabe tudo

 O que eu não sei

 Adivinha

Quem nela pode entrar.

Anjos de luz guardam a porta

Noite e dia

Ouve-se ao longe a mais bela melodia

Canção azul...Retalhos de luar

Beijando meu corpo em flor

Quando me vens abraçar.

Foges em bico de pés… a correr

Para a madrugada não ouvir. Não te ver

Rouxinol escondido. Chega o sol.

Inventa histórias de amor

Estrelas curiosas Rompem o céu anilado.

Dormem os anjos  

Tranquilos na via láctea de braço dado

Enquanto o meu amor bate à janela dos meus olhos

E o vento em forma de brisa espreita desconfiado

Nesta sinfonia distraído

O rei adormece

Esvanece a magia. Rasga -se a aurora

Dançam nas árvores as folhas

E finalmente…Amanhece.
  
14 Janeiro 2014

Lucinda Ferreira

Na Casa da Montanha

     Na casa da Montanha




É linda a casa transparente,

A casa da minha vida  

Verde tapete até ao mar

Primavera florida

Suspensa na montanha

Bate nela o sol nascente

No Outono é castanha.

Inverno branco a brilhar

O Coração é rei 

Sabe tudo

 O que eu não sei

 Adivinha

Quem nela pode entrar.

Anjos de luz guardam a porta 

Noite e dia 

Ouve-se ao longe a mais bela melodia 

Canção azul feita de pedaços de luar

Beijando meu corpo em flor 

Quando me vens abraçar.

Foges em bico de pés… a correr 

Para a madrugada não ouvir. Não te ver

Rouxinol escondido. Chega o sol. 

Inventa histórias de amor 

Estrelas curiosas. Cintilantes espreitam no 
céu anilado.

Dormem os anjos  

Tranquilos na via láctea de braço dado

Enquanto o meu amor bate à janela dos meus olhos

E o vento em forma de brisa espreita
desconfiado

Nesta sinfonia distraído 

O rei adormece 

Rompe-se a magia. Chega a aurora. Acordo.

Dançam nas árvores as folhas

E finalmente…Amanhece.

  
13 Janeiro 2013
Lucinda Ferreira