sexta-feira, 24 de julho de 2009
Mais um foto que vos ofereço com amor
Quem poderá fazer uma flor tão bonita?
Mesmo que ela seja muito perfeita, a verdade é que não tem vida como esta.
Hoje, ofereço esta foto aos meus amigos que me visitem no meu blog.
Ja agora aproveito para lhes desejar um feliz fim de semana e ouçam o meu programa no 98,4 , no Radio Clube Portugues, em tempo de despedida para férias...no domingo das 13h as 15h , pois também foi feito a pensar em vos.
Ontem encerrámos o curso de fotografia que organizei nos Bombeiros Voluntário´s de Coimbra
Nas minhas actividades como vice presidente dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, organizei mais um curso de fotografia que teve início em Março ,e terminou ontem.
Em Janeiro, retomaremos , se Deus quiser, de modo que se alguém estiver interessado , pode comunicar connosco.
Mas no fim de tudo isto, surge-me esta reflexão:
Como um mesmo objectivo pode unir as pessoas e até criar laços entre elas.
O nosso grupo era muito heterogéneo, pois tinha 3 médicas, 2 engenheiros, técnicos superiores, 1 enfermeira, uma técnica de farmácia, 3 jovens ligadas a técnicas de comunicação, enfim interesses diversificados.
Em Janeiro, retomaremos , se Deus quiser, de modo que se alguém estiver interessado , pode comunicar connosco.
Mas no fim de tudo isto, surge-me esta reflexão:
Como um mesmo objectivo pode unir as pessoas e até criar laços entre elas.
O nosso grupo era muito heterogéneo, pois tinha 3 médicas, 2 engenheiros, técnicos superiores, 1 enfermeira, uma técnica de farmácia, 3 jovens ligadas a técnicas de comunicação, enfim interesses diversificados.
As idades também variavam entre os ...entas e os intas...O nosso benjamim, um princepazinho, era um dos melhores alunos nesta matéria de fotografia.
A realidade é que cada um de nós sentia, que embora terminasse este encontro , nós continuávamos unidos e estaremos em contacto para sempre(?).
Na verdade, quem se encontra de verdade, nunca mais se perde.
Se se perde, é porque nunca se encontrou.
Na minha vida, por onde vou passando, trago sempre alguém no meu coração.
Alguns permanecem lá para sempre. Outros ficam registados na agenda e quando a reescrevo , já não me lembro bem da pessoa e perde-se tudo.
Nos relacionamentos, há medida que o tempo passa, cá por mim, sinto e penso e quero, só pessoas que me digam algo e que tenham algo a ver comigo. O resto já não quero mesmo. O tempo não se pode perder...Nem tenho paciência. Acaba sempre por rebentar essa pseuda amizade e de me deixar complexos de culpa, mas se todos somos diferentes, porque havemos de estar a forçar quando a pessoa pouco ou nada nos diz, nem a nós e nem nós para ela , quem sabe?
Por isso , agora percebo bem: quem descobre um amigo , descobre um tesouro!
É mesmo isso e os tesouros não andam por aí aos pontapés.
Por isso, um presente de Deus vem num amigo que descobrimos em nossa vida.
A realidade é que cada um de nós sentia, que embora terminasse este encontro , nós continuávamos unidos e estaremos em contacto para sempre(?).
Na verdade, quem se encontra de verdade, nunca mais se perde.
Se se perde, é porque nunca se encontrou.
Na minha vida, por onde vou passando, trago sempre alguém no meu coração.
Alguns permanecem lá para sempre. Outros ficam registados na agenda e quando a reescrevo , já não me lembro bem da pessoa e perde-se tudo.
Nos relacionamentos, há medida que o tempo passa, cá por mim, sinto e penso e quero, só pessoas que me digam algo e que tenham algo a ver comigo. O resto já não quero mesmo. O tempo não se pode perder...Nem tenho paciência. Acaba sempre por rebentar essa pseuda amizade e de me deixar complexos de culpa, mas se todos somos diferentes, porque havemos de estar a forçar quando a pessoa pouco ou nada nos diz, nem a nós e nem nós para ela , quem sabe?
Por isso , agora percebo bem: quem descobre um amigo , descobre um tesouro!
É mesmo isso e os tesouros não andam por aí aos pontapés.
Por isso, um presente de Deus vem num amigo que descobrimos em nossa vida.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
A minha colaboração no Rádio Clube PortuguÊs

Ontem gravámos o programa que fala da Mulher.
É um tema gasto , mas eterno é certo, com abordagens que não terminam nunca.
O que há para dizer, nasce todos os dias em que uma mulher respira onde quer que esteja.
A história é a mesma do ovo ou da galinha.
Se não houvesse um homem, não havia uma mulher. Mas se não houvesse uma mulher , também não nascia um homem.
Eu como mulher, tenho a dizer que os homens têm me magoado e ofendido muitissimo!
Do que observo ao meu lado, reparo que também não é muito diferente.
Sinto que é uma pena, porque o que há de melhor no mundo para uma Mulher, é um Homem.
Para um Homem, será também uma Mulher, embora muitos homens e mulheres desiludidos , optem por uma pessoa do mesmo sexo.
Eu sinto que nesta problemática de homens e mulheres, as Mulheres têm particularidades muito especiais,mas os homens também têm atributos interessantes e que sob o ponto de vista ideal, as pessoas se completam.
Depois o que estraga tudo, é a falta de respeito e consideração .
Nos homens , o orgulho é terrível.
Nas mulheres, talvez uma falta de atenção levadas pela vida que lhes exige TUDO em todos os aspectos, para se poder afirmar, afinal o que desde o início não devia ser necessário ...
Mas este tema é inesgotável e a ele voltarei oportunamente.
Gosto muito de ser Mulher.
O que mais me choca num projecto de Homem, é a falta de palavra e a traição...
Saborear a vida até ao seu coração, será uma questão de idade?
Ontem, uma das minhas amigas ofereceu-me um chá em sua casa.
Aquele chá parecia algo divino!
Era o famoso chá príncipe , é verdade ,mas naquele dia, o aroma, o sabor, a alegria de estarmos em paz, deu-me uma sensação de sabor e prazer que antes nunca tinha experimentado.
Mas o mais interessante, á noite, ao jantar com o meu Filho , uma simples tosta com um pedaço de melão bem doce e madurinho, teve também um sabor, o mesmo aroma que sempre tivera , mas que me tocou particularmente.
E pergunto-me se isto não tem a ver com a atenção que a vida nos traz com os anos...Penetramos com mais dados e com uma atitude de atenta gratidão, no coraçao da vida. Ou será que é o momento que dá graça a tudo que nos rodeia?
E depois recordo a cena do chá de Marcel Proust em que as sensações se encadeiam e rolam em catadupa.
De facto é que sinto que este bem estar resulta do mesmo fenómeno de estarmos vivos, que tudo é dom e que tudo à nossa roda é motivo de gratidão.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Hoje fala-vos pela boca de Tuiavii, um ìndio da Samoa

A SEDUÇÃO DO PAPALAGUI
(2.ºartigo)
‘Deus é amor. (…) Fale a um europeu do Deus do amor. Ele torce o rosto. Sorri. Sorri da simplicidade com que pensas (…) O dinheiro é o objecto do seu amor . A sua divindade. Todos os brancos pensam nele até dormindo (…).’
Tuiavii
Para nos situarmos, direi que o pintor alemão, Erich Scheurmann, tentou divulgar as reflexões de um chefe índio da ilha de Upolu, na Samoa, aldeia de Tiavéa, Indonésia, onde terá vivido durante mais de um ano.
Por achar tão pertinentes as suas apreciações acerca dos Brancos Europeus, com quem Tuiavii conviveu aquando da sua visita à Europa, integrado num grupo de teatro popular, divulga essas apreciações com o fim de nos situarmos na nossa civilização, no que ela tem de bom e de menos bom.
Por me parecer motivo de crescimento e de acertos para mim própria, li este livro.
Partilho com os queridos leitores , algumas das passagens desse livro.
Tuiavii observou com uma minúcia e com uma perspicácia incrível, os movimentos da alma do europeu, a quem chama Papalagui.
Opina sobre as tangas e as esteiras . Refere com surpresa o facto da moral sagrada do homem branco, achar que é pecado tudo o que é “carne”. Então só a cabeça e a mão é que podem ficar descobertas.
E acrescenta: (...)
“ O Papalagui envolve-se da cabeça aos pés com tangas, esteiras e peles tão justas , tão apertadas, que olhar humano algum, raio algum de sol as atravessa; tão justas que o corpo se torna lívido, branco, fatigado, assim como as flores que crescem no mais profundo dos bosques”.
Mais à frente refere os “homens que se vestem de modo especial para dar o que falar e de sempre a andarem atrás das mulheres”.
- Se ele visse uns tais travestis e alguns exemplares extravagantes que todos nós conhecemos, ainda seria maior a sua surpresa e espanto.
Quanto ao calçado - uma espécie de “canoas de bordas altas – os pés ficam dentro de um estojo rígido, tal qual o corpo de um caracol”.
“Os pés ficam como se estivessem mortos. Começam a cheirar mal, como de facto quase todos os pés europeus”.
As mulheres também são contempladas com a opinião do nosso amigo Tuiavii.
As mulheres que usam muitas esteiras e tangas enroladas no tronco e nas coxas.(…)
Estão cobertas de “cicatrizes e de esfoladuras”devido aos cordões.
Também acha que os seus peitos são flácidos e sem leite por causa da “esteira rija com arames e fios” que os aperta (...).Dão o leite aos filhos num rolo de vidro (…) com uma “maminha” artificial. Nem é o leite delas mesmas que dão, mas o de “animais vermelhos, feios, chifrados dos quais o arrancam com violência pelas quatro tetas que têm em baixo.”
Convém que as mulheres sejam pudicas e de boa moral.
- SE Tuiavii viesse por aqui agora , talvez ficasse encantado por ver como as meninas evoluíram e se apresentam já quase todas despidas.
Fala da excessiva preocupação, que ocupa o mundo dos pensamentos femininos.
As mulheres enchem baús e baús, e depois cogitam acerca das tangas que têm que escolher todos os dias.
A surpresa de Tuiavii é maior quando esperava que á noite ao ir para a “esteira”, o Papalagui se despisse para descansar.
Mas não. Veste-se outra vez.
“ Ora enrolando-se numa tanga só com os pés de fora , é natural que muito transpire!”- refere ainda.
“O Papalagui pensa que está deitado ao sol, mesmo que este não brilhe, porque ao próprio sol o Papalagui não dá muita atenção.”
(…) Compreende-se então que o Papalagui seja branco e pálido, sem a cor da alegria.(...) Em todas as coisas gosta de fazer uma sabedoria e uma lei à sua maneira”.
E Tuiavii termina este seu primeiro discurso para os “amados irmãos”, lembrando a todos:
“ A nossa carne dura como a rocha do vulcão, com a quentura que vem de dentro (…) alegremo-nos , porque a nossa carne encontra o sol… As nossas pernas mexem-se como as de um cavalo selvagem(…) sem tanga que as amarre…Tolo , cego é o Branco que não sente o prazer verdadeiro. Ele que precisa de se cobrir tanto, para não se envergonhar (...).
Seguindo Tuiavii na sua primeira recomendação, preferimos fazer algumas transcrições pela riqueza do seu pensamento tão expressivo e explícito.
Cada um de nós , ajuíza agora sobre o que leu, como muito bem entender, certos talvez de que a civilização, tal como as Leis que a regem, são para servir o Homem e o fazer feliz e não para o reprimir, por excesso de preconceito ou opressão.
Educar para a liberdade, evitando a libertinagem, será o que se espera das escolas, dos governos, das igrejas, das orientações filosóficas diversas.
Se o Criador é libertador e nos ama e quer feliz, há que conhecer, cada um de nós, a nossa essência e propósito, e agir de acordo.
O discurso revolucionário de Tuiavii, aponta para a autenticidade, sempre em uníssono com o Grande Espírito, a quem respeita, obedece e a Quem está grato!
E nós?
Acertar agulhas para não ser mais papista do que o Papa, não é mesmo o que teremos que fazer, caro leitor?
linmare@clix.pt
(2.ºartigo)
‘Deus é amor. (…) Fale a um europeu do Deus do amor. Ele torce o rosto. Sorri. Sorri da simplicidade com que pensas (…) O dinheiro é o objecto do seu amor . A sua divindade. Todos os brancos pensam nele até dormindo (…).’
Tuiavii
Para nos situarmos, direi que o pintor alemão, Erich Scheurmann, tentou divulgar as reflexões de um chefe índio da ilha de Upolu, na Samoa, aldeia de Tiavéa, Indonésia, onde terá vivido durante mais de um ano.
Por achar tão pertinentes as suas apreciações acerca dos Brancos Europeus, com quem Tuiavii conviveu aquando da sua visita à Europa, integrado num grupo de teatro popular, divulga essas apreciações com o fim de nos situarmos na nossa civilização, no que ela tem de bom e de menos bom.
Por me parecer motivo de crescimento e de acertos para mim própria, li este livro.
Partilho com os queridos leitores , algumas das passagens desse livro.
Tuiavii observou com uma minúcia e com uma perspicácia incrível, os movimentos da alma do europeu, a quem chama Papalagui.
Opina sobre as tangas e as esteiras . Refere com surpresa o facto da moral sagrada do homem branco, achar que é pecado tudo o que é “carne”. Então só a cabeça e a mão é que podem ficar descobertas.
E acrescenta: (...)
“ O Papalagui envolve-se da cabeça aos pés com tangas, esteiras e peles tão justas , tão apertadas, que olhar humano algum, raio algum de sol as atravessa; tão justas que o corpo se torna lívido, branco, fatigado, assim como as flores que crescem no mais profundo dos bosques”.
Mais à frente refere os “homens que se vestem de modo especial para dar o que falar e de sempre a andarem atrás das mulheres”.
- Se ele visse uns tais travestis e alguns exemplares extravagantes que todos nós conhecemos, ainda seria maior a sua surpresa e espanto.
Quanto ao calçado - uma espécie de “canoas de bordas altas – os pés ficam dentro de um estojo rígido, tal qual o corpo de um caracol”.
“Os pés ficam como se estivessem mortos. Começam a cheirar mal, como de facto quase todos os pés europeus”.
As mulheres também são contempladas com a opinião do nosso amigo Tuiavii.
As mulheres que usam muitas esteiras e tangas enroladas no tronco e nas coxas.(…)
Estão cobertas de “cicatrizes e de esfoladuras”devido aos cordões.
Também acha que os seus peitos são flácidos e sem leite por causa da “esteira rija com arames e fios” que os aperta (...).Dão o leite aos filhos num rolo de vidro (…) com uma “maminha” artificial. Nem é o leite delas mesmas que dão, mas o de “animais vermelhos, feios, chifrados dos quais o arrancam com violência pelas quatro tetas que têm em baixo.”
Convém que as mulheres sejam pudicas e de boa moral.
- SE Tuiavii viesse por aqui agora , talvez ficasse encantado por ver como as meninas evoluíram e se apresentam já quase todas despidas.
Fala da excessiva preocupação, que ocupa o mundo dos pensamentos femininos.
As mulheres enchem baús e baús, e depois cogitam acerca das tangas que têm que escolher todos os dias.
A surpresa de Tuiavii é maior quando esperava que á noite ao ir para a “esteira”, o Papalagui se despisse para descansar.
Mas não. Veste-se outra vez.
“ Ora enrolando-se numa tanga só com os pés de fora , é natural que muito transpire!”- refere ainda.
“O Papalagui pensa que está deitado ao sol, mesmo que este não brilhe, porque ao próprio sol o Papalagui não dá muita atenção.”
(…) Compreende-se então que o Papalagui seja branco e pálido, sem a cor da alegria.(...) Em todas as coisas gosta de fazer uma sabedoria e uma lei à sua maneira”.
E Tuiavii termina este seu primeiro discurso para os “amados irmãos”, lembrando a todos:
“ A nossa carne dura como a rocha do vulcão, com a quentura que vem de dentro (…) alegremo-nos , porque a nossa carne encontra o sol… As nossas pernas mexem-se como as de um cavalo selvagem(…) sem tanga que as amarre…Tolo , cego é o Branco que não sente o prazer verdadeiro. Ele que precisa de se cobrir tanto, para não se envergonhar (...).
Seguindo Tuiavii na sua primeira recomendação, preferimos fazer algumas transcrições pela riqueza do seu pensamento tão expressivo e explícito.
Cada um de nós , ajuíza agora sobre o que leu, como muito bem entender, certos talvez de que a civilização, tal como as Leis que a regem, são para servir o Homem e o fazer feliz e não para o reprimir, por excesso de preconceito ou opressão.
Educar para a liberdade, evitando a libertinagem, será o que se espera das escolas, dos governos, das igrejas, das orientações filosóficas diversas.
Se o Criador é libertador e nos ama e quer feliz, há que conhecer, cada um de nós, a nossa essência e propósito, e agir de acordo.
O discurso revolucionário de Tuiavii, aponta para a autenticidade, sempre em uníssono com o Grande Espírito, a quem respeita, obedece e a Quem está grato!
E nós?
Acertar agulhas para não ser mais papista do que o Papa, não é mesmo o que teremos que fazer, caro leitor?
linmare@clix.pt
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Por vezes a Beleza é efémera
Hoje, quando passei na rotunda da EstaçãoVelha em Coimbra, reparei no Canteiro maravilhoso de cor amarela, em que os Cravos Túnicos se consolavam expostos sob a torreira de 34 graus bem quentes e abafados, sob os escapes dos carros que nunca páram.
Olhei para aquela mancha amarela - gosto muito da cor amarela, a cor da sabedoria!- e pensei:
_Como a Beleza é efémera!..Pudéssemos nós prendê-la..mas isso só demtro de nós, bem no fundo da nossa alma.
E tive que avançar , logo que abriu o semáforo verde,mas aquele momento de cor e luz, levei-o comigo e senti-me feliz por um quadro tão belo que DEUS e Câmara nos oferece.
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