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domingo, 19 de julho de 2009

A água absorve as emoções negativas




Ontem o nosso simpático grupo de fotografia , foi ver o mar e a ria de Aveiro para fotografar motivos que a cada um mais impressionassem.


É verdade que a água desempenha um papel de descarga das emoções mais densas que acumulamos no dia a dia.


Deixar os nosso olhos banharem-se em tão grande extensão de águas, faz muito bem a alma.


E se foi bom fotografar, foi melhor ainda, estarmos todos juntos e sentirmo-nos descontraidos e bem dispostos , sabendo que todos nos queríamos muito.


Depois é interessante reparar nos diferentes motivos que chamam a atenção de cada um de nós.


Todos diferentes. Todos iguais...


Temos uma amiga que adora fotografar aves.


Então lá andámos à procura dos patos , das gaivotas , da pssarada.


Ela apanha-lhes a alma ,mas não os molesta.É a sua maneira de gostar deles. De os homenagear.




Há povos que não se deixam fotografar , porque acham que lhes roubamos a alma.


Tentei isso em Den Hag, mas não pude prosseguir , pelo perigo que representava e porque não queria ofender ninguém dentro dos seus conceitos.


Em Londres, em Picadilly Circus, vi partirem máquinas fotográficas , porque as pessoas não queriam que lhes roubassem a alma . Os turistas não sabiam...


Mas de facto ao fotografarmos , cada um tem os seus motivos preferidos. Há quem goste muito de janelas. Outros de aves, outros de portas...


Eu gosto de flores, por de sol e fotografar 'sentimentos' . Tudo isso me dá me muito prazer.


Os artistas , que não sei se somos nós também os da fotoagrafia, vemos beleza onde muitos outros não vêem.


Lembro me quando estudei Drummond de Andrade, que ele falava da 'pedra no caminho' e no início , não achei graça nenhuma ,mas depois senti com ele, e até achei interessante a sua escolha.


Do mesmo modo, a pintura e a fotografia chinesas, quando estive na China e visitava as exposições, não percebia como achavam lindo as texturas e a caligrafia. Depois passei a gostar também.


Ninguém pode amar o que não conhece.


Ver com a sensibilidade do outro ajuda a alargar a nossa própria sensibilidade.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Acerca do que se ouve na Comunicação Social


È verdade que ninguém é uma ilha e que estamos todos ligados, quer queiramos quer não.

Também é verdade que em princípio a comunicação social nos põe em contacto com o mundo...
mas, na verdade a comunicaçaão social não ajuda ninguém a ser feliz!
Por vezes, para haver um poucp de sossego há que fechar toda a torneira de infirmação empolada, negativa e prejuducial. Parece que até têm prazer de estar sempre a denegrir o que já é mau.
E depois nunca mais se calam sempre a repetir o mesmo até nos deixar ben neuróticos e assustados.

Uma vez aminha filha que devia ter uns cinco anitos apenas , fez me esta pergunta:
- Mama , por é que só notícias más e não dizem nunca as coisas boas?
De facto o que não é mau , não é bombástico. Sensacional. Não chama a atenção...será isso?
É necessário muita adrenalina..muita saída do produto apresentado ,mesmo que sejam só notícias.
A crista da onda, as emoções ao rubro, o que afinal só se consegue através do crime, da má língua, da derrota de A..B...C., dos atentados, dos grandes acidentes.
Mal abro o rádio, só ouço falar de doenças, política ou football.
Que pena me dá. Claro que apago logo imediatamente.
Prefiro pegar no livro que fala do que eu preciso para o meu equilíbrio, saúde, para a minha paz e crescimento interior.
Colaboro em jornais e numa rádio, agora aqui em Portugal , porque tqmbém já colaborei no Canadá e na France Inter e outros paises, mas sempre tenho a preocupação de puxar para cima e dar pistas de alegria e bem fazer, as únicas coisas que ajudam a resolver o que está mal no mundo, não é mesmo, meus amigos?
Aquele abraço de sempre

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A vida é o dom mais precioso


Recebemos a vida sem nada ter feito para isso.

Mas a vida é o dom mais precioso que existe.Só quem por vezes chega ao limite de a perder, pode sentir o valor que ela tem.

Recordo agora até a história de uma senhora que se atirou para debaixo do combóio , cansada da vida. Não ficara trocidada ,mas ficara sem as pernas

Agora mutilada, é uma entusiasta da vida que incute e dá coragem a todos para que usufruam a vida!

Foi preciso chegar ao limite para agora agradecer o bem que tinha e não valorizara.



E...ainda há quem diga para os pais:'Não , me fizesses'...em vez de agradecerem com alegria, pelo facto de estarem vivos!

Diz-se que muitos espíritos esperam para encarnarem e viverem esta experiência única de evolução .
Só num estádio de liberdade em que se pode escolher perante as situações de luz ou densidade, se evolue ou involue, entre a luz ou a densidade.

Depois , retorna-se à Luz e fazem-se os contractos do que se virá tentar experienciar neste plano.

Diz-se por exemplo, que as pessoas com grandes deficiências, escolheram essa situação para evoluirem mias depressa.

Tudo experiências.

Tudo mistérios.

Mas voltando à vida, tive o grato prazer de há dias falar com um Professor Universitário de Medicina desta Universidade de Coimbra, onde também já tive o privilégio de também dar aulas, que numa postura rara e próxima do sofrimento, me dizia que nas suas aulas, começava sempre por dizer aos seus alunos , que para ser um bom médico, era muito importante ter já passado pelo estatuto de doente numa situação de limite...

Isso daria uma capacidade imensa de se por na pele do outro e avaliar e mudar perante o sofrimento do outro e ser um médico muto mais próximo do doente.



Grande , grande este homem que à porta do seu consultório escreve:

a mente humana é como um paraquedas. Só funciona quando aberta!



Parabéns , meu querido e ilustre amigo. É isso mesmo.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

O nosso subsconsciente regista tudo o que nos rodeia,mesmo que disso não tenhamos consciência


Esta noite tive um sonho que me deixou um pouco triste e me fez pensar.

Estava num projecto que durante 13 anos me ocupou a tempo inteiro - a fundação e direcçao do Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra - e com alguém íamos partoicipar num espectáculo.

Um senhor muito dedicado, que não dsei quem era, ia comigo no carro e de repente começou a mirrar e...morreu sem qualquer apelo ou socorro.

Sentia a dificuldade de dizer à família o que tinha acontecido, para além da dor da partida daquela pessoa e a situação de limite de nada poder fazer!

Acordei e pensei:

1.º Houve alguém na minha vida que morreu do meu lado e que muito me doeu e por quem eu nada pude fazer. Já lá vão uns anitos,mas ficou gravado tão fundo que agora saltou.

2.ºMorreu um menino da Escola do meu Neto e isso também me perturbou bastante pensando na dor daquela família

3.ºREcebi um email que muito me impressionou sobre os Planetas e estou convencida que os Planetas nascem e morrem como os seres humanos.

4.º Fez me pensar muito na nossa passagem por este plano.

Tudo o que nasce, cresce e. ..morre.

Tudo.

Todos!

Então como viver aquele espaço que nos é oferecido?

Qual a melhor maneira de chegar à nossa essência...De nos relacionarmos com os outros...com o mundo ..com a Natutreza...com os animais...?

Descobrir o sentido positivo , o optimismo no dia a dia...enfim sentir-se bem na sua pele.

Um trabalho que exige atenção, gratidão e alegria!

terça-feira, 14 de julho de 2009

A internet , asas sobre o mundo que nos ajuda a Ser mais completamente


Hoje, como habitualmente , fui dar uma espreitadela nos meus emails...

Desejava muitissimo partilhar convosco, emails fantásticos que recebi,mas não consigo anexar aqui os anexos dos emails recebidos...

Um mostrava as imensas possibilidades do Hubble que fotografa o universo quase até ao infinito!

Maravilhoso tudo o que podemos alcançar.

Depois , ocorreu-me uma ideia, ao reparar na textura e aspecto de Planetas como Marte, Plutão e os outros quase todos mortos e sem vida...

Será que um dia , eles terão sido como a Terra, frescos e cheios de vida?

Será que um dia a Terra se tornará como aqueles planetas sem vida e queimados?

Tanto mistério que o Homem ainda tem para descobrir .

Um desafio permanente e apaixonante.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Querem conhecer o Lobo Mau de Oñati?


O Senhor Lobo Mau de OÑATI


Chegámos a Oñati já tinha caído a noite.
Não se viam muitas pessoas na rua, mas um casal parara junto a nós para nos ajudar.
Até tivemos algum medito por não estarmos a habituados a tanta delicadeza.
Nunca nos deixaram, até termos chegado ao nosso destino final.
Foi logo assim o nosso primeiro contacto com esta Terra, que não podemos esquecer. uecer..……………………………………………………………………………………………..
Em frente ao meu quarto havia uma floresta verde, verde, verde.
Parecia mesmo que as árvores entravam pela minha varanda.
Ao cair da tarde, aquele lugar mágico, era povoado pelos pios de algumas aves que aproveitavam para festejar a vida, o encontro.
Vindas de todas as paragens, juntas a cantar , cantar, cantar..
Havia também na floresta, uma capoeira com Galinhas e um Galo.
Mal o sol rompia, o Senhor Galo, dono e chefe da capoeira, simpaticamente saudava toda a gente que morava ali à volta .
Nos primeiros dias da nossa chegada, nem queria acreditar, que o Senhor Lobo Mau que ali morava, como dizia o meu neto Dani que tem 2 anos, pudesse governar e gerir tão bem, toda aquela bicharada.
Mas na verdade, o Lobo Mau da Floresta de Oñati era mesmo um lobo especial.
Não fazia mal aos meninos, porque como eram vizinhos e estes se portavam bem, conheciam-se e eram todos muito amiguinhos.
Aliás os meninos ali à volta, portavam-se sempre mesmo muito bem.
Comiam a sopa toda, não faziam birras, tomavam banho e obedeciam às sugestões e ás horas marcadas pela VóVó.
Sabiam eles muito bem que o Senhor Lobo era amigo e protegia todos os meninos bem comportados, mas pelo sim e pelo não, tinham que se portar muito bem. Nada de abusos…Nunca se sabia se o Senhor Lobo se podia zangar de repente.
E assim viviam todos felizes.
Os meninos cresciam em paz, obedientes, muito animaditos e sempre muito estimados, bem amados pelos seus familiares e vizinhos...
Nos estabelecimentos diversos, havia sempre um rebuçado ou um doce para as Crianças.
De vez em quando, os meninos e as meninas , de mão dada com a Vóvó, iam para cumprimentar o Senhor Lobo, mas ele estava sempre tão ocupado que nunca o chegavam a ver, embora tivessem a certeza que ele vivia ali mesmo ao lado, naquele floresta.
Essa protecção dava-lhes segurança.
Reforçava ao mesmo tempo, o respeito que crescia dentro dos seus coraçõezinhos.
Aliás Oñati era uma cidade particular que crescia num vale entre montanhas. Mal acordava, a cidade espreguiçava-se. Esticava os braços que tocavam logo o outro lado da montanha.
As flores cresciam. Enchiam de cor os jardins e os balcões enfeitados das velhas casas morenas, de pedra, brasonadas a falar de tantos que por ali já passaram e amaram aquele lugar quase sagrado.
Os homens, pais e avós, lenta e calmamente, empurravam com carinho atencioso, os carrinhos de bébés que se viam por todo o lado.
As pessoas ao cruzarem-se , saudavam-se cordialmente e sem excepção. Ajudavam-se uns aos outros com gentileza e disponibilidade.
Nunca vi guardas, nem polícias.
Talvez tudo isto, porque o Senhor Lobo Mau da floresta de Oñati é que estabelecia a lei local.
Todas as pessoas desde muito pequenas, sabiam bem que havia regras para cumprir. Isto ia passando de pais para filhos . Respeitando-as tudo correria bem!
Cada um fazia o sei trabalho o melhor que podia, para ajudar o seu vizinho e todos viviam em paz. Unidos.
Tudo estava muito limpo. Havia pouco trânsito, o que facilitava a vida das pessoas que se encontravam no jardim para conversar, quando estavam livres ou então os mais velhos já libertos das suas tarefas, nunca se sentiam sós.
Oñati era plana e havia rampas por todo o lado para facilitar a vida de quem disso necessitasse.
Um lago com cisnes e patos, acolhia também pombas e pardalitos, que em feliz convivência, tinham as suas refeições abundantes, garantidas, tudo a horas certinhas.
Algumas vezes, víamos uma senhora que pontualmente, trazia uma saquinha com miolo de pão e legumes cortados para dar aos animais.
A água cantava de pedra em pedra. De vez em quando , os patos mergulhavam e iam namorando. Ali mesmo, à vontade, perante os meninos e meninas que com seus pais ou avós, iam observando a vida e faziam perguntas, num diálogo calmo e natural.
Uns patinhos muito marrecos e desajeitados entravam e saiam das cabanas para escorregarem até ao lago e logo começarem a deslizar rápidos.
E os meninos encantados, atiravam-lhes comida e sorriam ao ver os patitos ligeiros mergulhar como se fossem brinquedos de corda, só que aqui eram mesmo patinhos verdadeiros.
Todos os dias de manhã, quando o sol entrava farto e luminoso pela nossa portada da varanda, saímos contentes para saudar em coro, o nosso vizinho:
- Bom dia, Senhor Lobo Mau!
Queremos desejar-lhe um muito bom dia.
Depois, ficávamos muito quietos e caladinhos a escutar o eco que nos respondia, na ramaria verde que tremia e trazia uma aragem nova.
- Bom dia, meninos. Portem-se bem que é para serem lindos e crescerem felizes - imitava a Vóvó com voz grossa.
Ela já tinha visto o Lobo Mau quando era pequenita . Sabia que este era amiguinho e até protegia os meninos de Oñati.
Quem vinha para aqui , aprendia muito cedo a respeitar-se e a respeitar o Senhor Lobo Mau que era bonzinho, mas não gostava lá muito de abusos.
Alguns meninos, como sabiam que ele era uma boa pessoa, diferente do Lobo Mau do Capuchinho Vermelho, às vezes não se portavam lá muito bem, mas rapidamente retomavam o bom caminho, porque não queriam saber e ou ver zangado o Senhor Lobo Mau. Nunca se sabia se ele podia vir a fazer uma partidinha das suas.
Todos os meninos de Oñati sabiam da existência do Senhor Lobo Mau, ali na floresta e os que não sabiam, iam à Escola , na Casa da Torre, do Jardim Público.
Aí funcionava uma Escola-Atelier para os meninos, filhos de emigrantes que iam chegando. E até lá havia também meninos idos de Portugal.
Aí aprendiam a falar o dialecto local, jogos e contos que homenageavam o Senhor Lobo Mau da floresta de Oñati, que mesmo nós , nunca mais vamos esquecer.
Aliás é uma figura tão especial que até gostaríamos de o convidar a vir à nossa cidade.
Achamos que de vez em quando, conhecer pessoas como o Senhor Lobo Mau, até pode ser interessante por todas as razões que vamos descobrindo à medida que crescemos.
Não é mesmo assim , caro leitor?

domingo, 12 de julho de 2009

Oñati, uma cidade onde é bom viver!


Tive com Oñati uma experiência de amor com este local raro de paz e de ar lavado.

O verde da floresta que protege, envolve e emoldura esta pequena cidade, obriga-nos a acreditar numa Humanidade solidária .

Além disso, respira-se leve o sopro das das montanhas que aconchegam a cidade.

O que começou por me surpreender e encantar, foi o facto de todos os habitantes se saudarem ao cruzar na rua e ...quase todos se conhecerem. Conheciam a pessoao e toda a sua história familiar.

Outra surpresa agradável foi ver tanta, tanta Criança!

Criança é sempre sinal de esperança, confiança na vida e marca de generosidade humana.

Depois, foi com uma alegria imensa , como se via na maior parte das vezes , os homens de todas as idades, empurrando os carrtinhos de bébés.

Interessante verificar a grande quantidade de bébes gémeos.

Como se eles tivessem escolhido aquele local para nascer e crescer com amor por conhecerem de antemão que iam encontrar qualidade de vida, amor e um local diferente para serem!

Pois diz-se que escolhemos os nossos pais, o local , os pais, para encarnar...

Será isso mesmo assim?

Mistérios que pesam nas nossas vidas até aquele dia do frente a frente.

Até lá , agradeço a Oñati e às suas gentes , o acolhimento amigo e fidalgo.


Adeus , Oñati!
Muito obrigada.

Trouxe-te no coração.

Gostava de voltar a ver-te.