DESTINO
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Por vezes
sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar
seria menor se lhe faltasse uma gota. Madre Teresa de
Calcutá
Linfa da Mãe Terra!
Água,
Verde
Delicada
e pura
Desliza
de mansinho
Sem
parar
Entre as
margens
Do rio,
Largas. Extensas
Em direcção
ao mar…
Nas
bordas,
Brincalhona,
a água
Contida
Vai
lambendo as pedras
Num doce
murmúrio,
Que não
pára de bordar
Os
limites que a contém.
Linfa da Terra Mãe…
Línguas
ondulam
Nas
bordas molhadas
A mexer …a
saltar.
Frescas.
Orvalhadas…
Movimento
suave
Não cessa
de se mover
A água
tremendo
A sonhar
Namora o vento
Balouça
Impelida
Sem
descanso
Sem se
deter.
Sem nunca parar.
Num ritmo
amigo
Manso…
Fluindo
Vai correndo
A
brincar…
E eu, serena,
encantada,
Na margem,
Olho… Olho…
Sem
nunca me cansar,
Vendo a
agua inocente
Que não
pára de ser
Sempre
nova
Gaiata
Num
eterno amanhecer
Gotas e gotas
Não deixam
de crescer
Juntas
irmãs
Todas as
manhãs
Mais
fortes
Ondas
gigantes
Brancas.
Azuis
No amplo
mar
Longe
Mais
longe, adiante
Gaivotas
penduradas
Pulando
Irrequietas
Nelas vão
beber
Gotinhas
Até o
mar sossegar
Cair a noite
E…Ele adormecer…
Lucinda
Ferreira …Coimbra 27.7.21
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