TEXTOS E PRETEXTOS
DIGA NÃO À INVEJA E AO MEXERICO!
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Do mexerico à maledicência vai apenas um
passo, pode até afirmar-se que a maledicência é o sol do mexerico.
O Povo
Português tem qualidades e defeitos.
Há duas características que são apanágio da personalidade das gentes resultantes desta
mistura de raças que é o Povo Luso.
A inveja é uma delas.
E nisto se inclui pex , as críticas acérrimas, nascidas da inveja,
contra alguém que sente.Pensa ou tem
crença diferente de de outrem incapaz , que aponta os defeitos do outro , mas
que não consegue fazer melhor.
Acho que a
inveja é um sentimento tal que não mata, porque não pode, como no atentado
contra os jornalistas em Paris, mas tenta corroer. Denegrir. Silenciar pela
calúnia, quem pensa. Sente. Acredita diferente. Ou até mesmo por uma questão de
sexo de homem machista contra a mulher.
Quem
desdenha quer comprar, diz se entre nós.
Quem critica
tem a falsa sensação de superar a sua inferioridade na sua maior cegueira ,
tentando em vão, anular o outro.
Se faz um comentário construtivo. Se pretende ajudar, normalmente isso, é feito com
delicadeza directamente.
Se ninguém pede opinião e se isso nada constrói, cale-se!
Talvez isso seja compulsivo. Denote algum distúrbio de personalidade. Há necessidade de despejar o fel, sobre
o outro.É doentio.Falta de interesses reais na vida.
Pensa assim
mostrar a sua autoridade? A sua superioridade?
Valha-nos
Deus.
Esses indivíduos
melhor farão, não perder tão mal seu tempo.
Construir a
sua obra.
Serem
coerentes e tentar fazer melhor do que alvo criticado. Isso sim, é acção
inteligente.
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Para além dessa
coisa venenosa. Pegajosa, a inveja,
há também aquele gostinho mórbido de levar os Recados. As novidades.
Partilhar o
mexerico em primeira mão.
Pior do que “a
mulher do soalheiro”…
E fica-se um
tempo imenso , a “a roer na pele do outro”.
A *intriga aparenta
intimidade, mas é um falso laço, nascido no facto de se querer parecer perfeito
aos olhos do confidente enquanto se deseja diminuir o outro.
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………………
Um dia um
homem aproximou-se do antigo filósofo Sócrates para partilhar um mexerico.
Ao
aperceber-se do facto, o sábio Sócrates perguntou:
· - Tem mesmo a certeza que isso que
vai contar, é verdade?
· - É algo de bom?
· - È útil perder tempo com isso?
Bem , se não é verdade . Bom ou útil,
por que razão falar nisso ?
O rei Salomão também afirmava que “o intrigante separa os amigos”
Se contas um segredo teu, pensa primeiro:
“não reveles o teu problema a outrém, para que não te desonre o que o ouvir”,
Provérbios.
Kevin Miller
Acrescenta algo sobre esta matéria , fazendo refletir quem tem esse hábito.
· Quando fala do outro, isso ajuda?
Oferece disciplina. Correcção? Resolve o problema?
· Fala com alguém sábio para se auto-analisar
também? Para ver o que é certo?
· Essa notícia pode ser partilhada?
Está
a por em perigo alguém?
· Está a trair a confiança de alguém
que confiou em si?
· Está certa que pode divulgar a sua fonte
a fim de ser confirmada?
· Quando refere esses factos isso dá
lhe dor ou pena em seu coração?
·
Já se analisou em áreas semelhantes, na sua própria vida?
·
Sentir-se-ia confortável se alguém dissesse isso mesmo de si ou dos seus?
E depois desta reflexão, mais palavras para quê?
Estejamos atentos a nós mesmos. Cada um de nós é a única pessoa que se pode mudar.
Quem “não tiver pecado que atire a primeira pedra”.
(Nota-*Intriga: Relato, mentiroso ou verdadeiro, feito para obter alguma vantagem ou para prejudicar alguém )
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