Da minha janela
"A responsabilidade
de todos é o único caminho para a sobrevivência humana."
O homem superior atribui
a culpa a si próprio; o homem comum aos outros.
Há duas maneiras de escrever:
De dentro para fora. De fora para
dentro.
Quando faço silêncio e me questiono,
surge a reflexão que se partilha.
Quando me faço juiz e emito opiniões.
Condenações. Críticas amargam sem nada de construtivo. Sem alternativas. Semeio
a confusão. Espalho a mesma angústia que me corrói. Mato a Esperança. O
esforço. Debito palavras sem qualquer
sentido da construção. Fico alucinado com o mundo que me rodeia…
Ainda não fiz o tal exame de consciência.
Será que aquilo que digo torna o mundo
melhor?
Vai ajudar alguém?
Resolvo algum problema com as
palavras que lanço para o espaço?
Cada um escreve aquilo que é . A sua
visão fala do autor. Buffon disse: “ o estilo é o homem.”
A boca fala da abundância do coração.
Lembro me da frase que escrevi na
minha mesa de trabalho , quando ainda
estava no Colégio:
se não tens bem para
dizer de alguém, cala- te!
A perfeição não existe na Terra. O
conflito entre o mundo imperfeito e a nossa atitude é que nos faz crescer.
Fazer o melhor que sabemos de um modo
responsável, é o que nos é exigido em consciência.
No final de cada ato, pergunto-me:
que interesse tem isto para o mundo?
Fica sempre a noção de quem somos,
quando alguém nos lê. È penetrar na nossa nudez, ao expormo-nos.
E depois o mais interessante é que o
texto só é nosso enquanto brota do nosso espírito. Depois é como um pássaro que
soltamos. Perde-se no tempo. No espaço.
È de quem o lê. A Estética da recepção bem no –lo diz: lemos com
aquilo que somos.
Recria-se o nosso texto.
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Nem sabia bem o que ia sair. Esta foi
a emergência do momento.
Apelo à responsabilidade de quem escreve.
A palavra tem o poder de recriar a
realidade. Lançada no espaço, nunca mais retorna.
O tempo e o momento exigem que não percamos
oportunidades para crescer.
Promover o crescimento de quem nos
rodeia.
Somos todos Um apenas.
E …”uma alma que se eleva, eleva o
mundo”
Penso muitas vezes: é muito leviano
estar sempre a acusar os outros, sem nos pormos em questão em primeiríssimo
lugar .
Cada um dá contas de si mesmo . Não do outro !
Cada um é responsável
por todos. Cada um é o único responsável.
Se todos fizermos assim, de certeza que
tudo muda. Não podemos mudar o mundo . Podemos sim , mudar a nós próprios.
E cá vamos de mãos todos de mão dada, na fraterna
caminhada.
Seja senhor de
sua boca, para não ser escravo das suas palavras.
Ditado Popular
7.7.13 …
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