Vida - Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, e depois perdem o dinheiro para a recuperar. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido... (Confúcio)
Há um filme e um livro, super interessantes, que reúnem o testemunho de alguns dos cientistas mais proeminentes do mundo e que nos abrem horizontes para novas realidades.
A nossa mente não ficará como antes, quando nos dispusermos a analisar “WHAT THE BLEEP DO WE KNOW”.
O tempo em que vivemos não dá mais para faltas de autenticidade, sejam elas quais forem e em que campo elas ocorram.
Tudo é posto em questão e o pior de tudo, é o confronto com o mais íntimo de cada um de nós, em que o pior carrasco, o juiz rigoroso, é mesmo a própria pessoa para consigo mesma.
Há quem não aguente e até desista mesmo de viver.
Felizmente também, há quem desvie a rota da sua vida e se torne uma nova pessoa.
Também sucede, que se viva anestesiado e só se acorde quando a desgraça bate à porta.
A perda tem vários graus.
As perdas começam de mansinho, conforme se aprende a lição logo ou se finge que se é muito forte e se resiste.
Aí as dificuldades vão aumentando de tom até se acordar!
Atinge todos os campos: trabalho, família …saúde…
Até que a pessoa se pergunta, por que razão está acontecendo isto ou aquilo.
Aqui está o nó da questão: mudança ou resistência.
Mas a perda vai sempre crescendo até que se acorde para uma nova realidade de paz interior. De mudança!
É esta nova consciência de sabermos que o nosso pensamento mais simples desagua nas nossas palavras.
Que as nossas palavras condicionam os nosso actos.
Estes mesmos actos criam os nossos hábitos.
Justamente os nossos hábitos dão origem ao nosso carácter que por sua vez traça o nosso destino!
E depois é a tal coisa, são os nossos pensamentos justamente que criam a nossa saúde ou o contrário.
E dizemos nós hoje: quem me dera saber isto há mais tempo…
Pois, mas mais vale tarde do que nunca.
Saber que tudo que nos acontece é da nossa exclusiva responsabilidade, é o mais importante.
Ninguém tem o poder de criar o meu mal ou o meu bem, se eu não permitir a entrada do que quer que seja no nosso interior, pela segurança de se sentir que se está no caminho do meio.
E o nosso pensamento é o rei da festa.
Ao termos consciência desta realidade, somos disciplinados. Sabemos o se quer e o que preferimos.
Optamos mais pelo que nos une, do que pelo que nos separa.
A questão, por exemplo, ao nível dos relacionamentos, é que todos carregamos traumas, mágoas, dores, frustrações, abandono, humilhação e tantos outros motivos de sofrimento.
Mas…vamos sempre acumulando no “sótão”.
Lá bem escondidinho no mais fundo de nós mesmos.
Quando sentimos, pensamos, agimos, reagimos, fazemo-lo pressionados, condicionados, por esse peso que nunca enfrentámos.
Não enfrentámos, porque isso era doloroso. Mas ele é real. Está lá vivo!
Não sabemos como resolver ou não sabemos quem nos pode ajudar.
Viramo-nos para a acção.
Fazemos muitas coisas. Nem sequer sabemos muito bem quem somos, nem a razão por que se actuou assim.
Adoptamos modelos, mas esse não era o nosso caminho e por isso nunca somos nós mesmos. Temos a sensação de frustração.
Enganamo-nos a nós próprios a toda a hora.
Como não nos sentimos bem, tomamos drogas para dormir.
Tomamos drogas para a dor daqui e dali, mas nunca vamos ao fundo das questão.
A dor da alma não se pode curar com drogas.
Muitas vezes os desencontros nos relacionamentos, vêm daqui.
As duas pessoas têm os mesmos problemas que nunca resolveram e quando o outro o choca, toca na ferida que também era a ferida do outro ou algo ainda pior.
Então as pessoas zangam-se.
Separam-se. No fundo ambos têm razão e ninguém tem razão.
Certamente nem é a separação que vai resolver a situação para nenhum deles.
Ambos conhecendo-se melhor a si próprios, cultivando o perdão, sofreriam muito menos.
Saber por que se agiu a assim. Ver também o outro, com olhos de bondade e compaixão (= sintonia na dor).
As pessoas magoadas não gostam de si próprias, antes de tudo. Por isso, estão sempre culpando os outros da sua infelicidade.
Aqui começa a maior dor. O drama.
Então têm a ilusão que amam o outro, mas não são capazes.
O que as move são interesssezinhos, mas não é amor.
As dificuldades surgem e não há força para as vencer, porque não há amor.
Se a pessoa estiver ligada à FONTE, as coisas mudam…
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Bom estou a reunir as minhas reflexões e a sentir na pele o que lhes digo, para publicar logo que me seja possível, um livro intitulado:
COMO VENCER A ANSIEDADE.
Afinal quem somos nós?
Devemos nos perguntar muito honestamente.
Não há outro caminho.
Até sempre.
Aquele abraço
linmare@edicomail.net ou lucindaferreira777@gmail.com ou http://lucinda.umaponteparaoinfinito.blogspot.com
domingo, 6 de fevereiro de 2011
AFINAL QUEM SOU EU?
Afinal quem somos nós?
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DEsta vez, agradecia q deixassem o vosso comen tario q mt agradeço Lucinda
ResponderEliminarA ansiedade e o stress dominam-nos cada vez mais nesta sociedade tão competitiva.
ResponderEliminarObrigada pelo seu comentário. Não fazia a mínima ideia que a Lady Valle era a Doutora Lucinda.Também não sei como se colocam powerpoints nos blogues. O seus são bonitos. Beijinhos