Felizmente que hoje há mais informaçãopara não se meter medo às crianças. Considero isso um verdadeirto crime. Mesmo quando não devo, se ouço fazer isso ao meu lado, não aguento e digo suavemente:
- A mãmã está a brincar. Não há medos...etc.
Corro alguns riscos, mas não aguento.
Eu quando era criança, meteram me tantos medos, que tenho passado a vida numa prisão e a tentar sair dela, com algum sofrimento até projecção física.
Os medos , as aflições, a ansiedade e o stress produzem doença na supra renal que controla depois a pressão arterial...etc.
Mas o que eu queria dizer, é que o medo da morte ainda não o venci.
Se Deus me dissesse agora:
-Estás preparada para a grande viagem ?
Eu ficava assustada. Parece que ainda tenho muitas coisas para melhorar.
Depois lembro-me da história do lenhador que se arrastava sob o feixe, enterrado na neve, a morte veio e ele suplicou-lhe;
- Só mais um pouco. Não me leves já!
Por isso estar vivo é um risco e simultaneamente uma maravilha. Um privilégio a agradecer com muita gratidão.
Viver cada segundo com alegria, gratidão ,intensidade e coerência, com aquela certeza e aquela paz que se voltasse para trás , se faria tudo igualzinho.
Peço muitas vezes ao meu Deus interior que me ensine, me inspire e me guie , para viver como deve ser para mim mesma, o que é diferente de todos os outros, pois cada plano de vida é sempre independente do do outros.
Ultimamente gosto de star no meu canto, comigo mesma. Parece que a vida me passa por baixo , como se eu estivesse numa varanda, olhando o rio passar.
Vejo as pessoas muito atarefadas, esfalfadas de todo, a corrrer correr sem saber para onde correm...
Vejo os dias passando vertiginosamente.
Vejo pessoas saudáveis,pacatas , de repente partem...
Vejo outras muito presumidas, cheias do seu ego, no seu castelo, fechadas, convictas de tudo o que vivem, sem nunca mudar um milímitro, rindo na sua ignorância, do que não conhecem convencidas que os outros são uns coitadinhos...
Mas se eu lhes pudesse segredar e dizer que a vida é como um rio fluindo e que estar aberto à mudança, à escuta de si próprio e do outro, é também um caminho de respeito e amor por si mesmo e pelo semalhante.
Infelizmente as portas estão fechadas a sete chaves. As barreiras são intransponíveis pela liberdade de cada um, que assim decide.
Que ao menos a Luz divina penetre suas vidas sem que seja necessário o sofrimento para evoluirem.
Só evoluimos pelo amor e pelo sofrimneto, estou certa.
Por isso tudo o que vem a nós , vem por bem.
O bem já traz em si as premissas da alegria e o que é menos bom , ainda assim, traz em si a semnte da mudança , da aceitação e do progresso.
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