Segredos do Voluntariado
O Voluntariado gera um campo vibracional imparável à nossa volta.
Só conhece esta alegria, aquele que tem a sorte de se dar aos outros, sem porquê. Apenas por amor. Um ideal que o empurra sem nunca poder parar.
Receber no fundo do seu coração, o apelo de partilhar o que se é, muito antes de partilhar o que se tem.
Ninguém é tão pobre que não tenha nada para oferecer a outrem.
Nem tão rico que não necessite algo do outro, nem que seja do seu sorriso quente e doce.
Fazer bem a alguém, nem que seja apenas uma vez por dia, alimenta a nossa alma de felicidade e de sucesso.
É necessário experimentar, para saber o valor que tem, o que hoje partilho aqui convosco…
Podemos viver rodeados de conforto. De mordomias. De abundância...mas se não contribuirmos com um pouco de nós mesmos para a felicidade dos outros, nunca saborearemos essa coisa divina, que é ter a sensação de ter sido útil e ter amado incondicionalmente quem necessita de nós.
Há mais uma coisinha paralela a esta postura. O nosso êxito será tanto maior, quanto maior for a nossa preocupação em oferecer um serviço válido que traga benefício ao outro.
A lei é eterna. Imutável: aquele que dá, recebe!
E no Voluntariado a sementeira é tão rentável, que chega a receber em satisfação interior. Equilíbrio. Saúde , muito mais o que dá, do que aquele que recebe.
Se os nossos tesouros humanos ficarem fechados a sete chaves dentro de nós, para que servem?
Apenas quando fizermos uso deles e nos forem devolvidos na alegria do outro, saberemos quanto vale o nosso tesouro. A nossa vida enche-se de alegria. De paz. Redobram as nossas capacidades, constatamos admirados quando somos úteis à Humanidade-. Aliás constata-se que quando fazemos algo diferente do que sempre fizemos, nossos neurónios são beneficiados. Nosso cérebro bendiz também nossa atitude .
Força. Inspiração. Fortuna, tudo retorna a nós multiplicado.
Se deixarmos tudo escondido a sete chaves só para nosso benefício, não exteriorizarmos a nossa riqueza interior, não poderemos tornar felizes a nós próprios , nem aos outros.
Se não for num grupo que se exerça o voluntariado, que pelo menos trabalhemos num ‘voluntariado por conta própria’, sendo generosos em frases de louvor. Admiração e... sempre um sorriso amigo com quem cruzamos. Um elogio merecido pode fazer milagres. E quem não gosta de se sentir valorizado?
Sendo tão fácil tornar o outro feliz, por que hesitar?
Voluntariado é um estado de espírito. O desejo e a preocupação de ser útil. De mudar o mundo à nossa volta.
Exige espaço. Disponibilidade interior, antes de tudo e apenas.
Pode assumir muitas formas, de acordo com a vocação mais funda, que tantas vezes durante a vida activa profissional, nem sequer pôde ser exercitada. Agora, livres de encargos de toda a ordem, ainda sobra tanta coisa. Sobretudo tempo para dar a quem dele precisa.
Quando ainda se desempenha uma profissão, pode complementar-se esta, fazendo o que mais se gosta, no voluntariado. São duas vantagens…
O voluntariado é a resposta. Para os mais jovens descobrirem o caminho do sucesso, a todos os níveis . A solução para um envelhecer saudável. Alegre e benfazejo. A sensação de realização plena, para os de meia idade.
Não deixe de dar a si próprio, essa oportunidade tão simples e tão valiosa.
Goste de si própria, aprendendo a escutar seus anseios mais íntimos. A escutar as necessidades dos outros.
Isso faz de si um ser de um grandeza tal, que nem os reis e os príncipes aí chegarão, se não servirem o seu Povo, nesse espírito de verdadeira realeza.
Lady Di descobriu esse segredo. Recorda-se dos seus voluntariados?
Já Isabel de Aragão curando chagas, distribuindo pão, actuando em favor de mulheres carenciadas, amou e protegeu quem disso precisava, há oitocentos anos.
E… ainda hoje sentimos esse perfume entre nós…
A compaixão, o amor incondicional é sem limites. Não conhece barreiras ! É um convite para cada um de nós.
Um dos expoentes mais alto de voluntariado actual, foi a vida da irmã Teresa de Calcutá. Uma lição de amor de que ninguém duvida. Um exemplo a seguir. Um convite para todos e cada um de nós.
Não sofra mais. Não gaste mais dinheiro no psiquiatra. Descubra o campo que mais lhe diz no seu íntimo. Não perca mais tempo precioso à mesa do café, a fazer comentários de ausentes, com amigas que nunca ajudam a crescer interiormente.
Reserve um bocadinho do seu tempo. Inscreva-se num voluntariado.
Força!
Vai ver como florescem nas suas mãos, rosas perfumadas e em sua alma brota a alegria. A saúde, o bem - estar incontido que outra coisa nunca lhe poderá proporcionar e que nascem do simples voluntariado. Frutificam todos os dias da sua vida. Experimente. Depois, diga-me se tenho razão…
O campo é muito vasto…E o apelo é para todos nós também.
Mesmo nos países em que os estados cuidam a valer das suas gentes, há sempre um espaço alargado para o voluntariado.
Doentes tão sós e tristes nos hospitais, para quem for mais corajoso…
Animais abandonados... e são tantos, coitadinhos.
Crianças que precisam quem lhe conte uma história e mate a sua fome de amor. Quem mitigue a falta de tempo de pais apressados que até se esquecem dos filhos ou os dopam até não resistirem mais…
Idosos que ficam nos ‘estaleiros’ e que dormem cabeceando. Desistem de viver. Ninguém fala com eles...Ninguém os toca…
O sem abrigo, sabe-se lá bem por que razão ali foi parar...ao frio...à chuva..ao calor..com fome ... com solidão... com dor…
Os emigrantes um pouco perdidos em busca de um mundo melhor ...privados de tudo.
Os que nas prisões , sem esperança nem amor, nada aguardam da vida, revoltados e cogitando ódio e outras maldades…
Não acabará a lista de campos carecidos de voluntariado.
Não sufoque mais o seu coração.
Dê voz ao seu chamamento. Diga sim. Decida-se a colaborar com um dos tantos grupos que rasga caminhos de amor, todos os dias, ao nosso lado!
Não há barreira, nem preconceito para classe social. Nem idade. Nem empregados muito ocupados . Nem desempregados. Por mais ocupado que seja - aliás são os mais ocupados que têm sempre um tempinho para dar aos outros…Programe sua vida com inteligência. Com bondade, se quer sentir-se bem consigo mesmo. Com Deus e com os Outros. É nisto tão simples, que se consiste a felicidade mais segura. Permanente. Este viver em ’estado de graça’ ampliado sem parar. O voluntariado está incluído no programa de estar vivo com qualidade.
Se quer sugestões aí vão.
O GEEAK distribui todas as semanas, comida quente, de noite, aos sem SEM ABRIGO, nesta cidade. Organiza, por mês, trinta cabazes com mercearia, fruta, carne, etc para famílias mais carenciadas. Reúne tudo o que pode, para todos os anos enviar um contentor para África.
As Conferências de S.Vicente de Paula recebe e distribui alimentos e roupas a quem disso necessita.
A Associação Agir para defesa de animais, está a recrutar voluntários para ajuda a Animais abandonados.
A Liga dos Amigos dos Hospitais está aí, para minorar o sofrimento dos doentes. A Legião da Boa Vontade pede voluntários para fazer o bem a quem precisa.
Afinal não é pelos frutos que nos conhecemos?
Quem é que não necessita de se sentir bem amado? Sentir-se em paz e bem consigo mesmo?
Aí ficam apenas algumas das receitas que também experimento.
Garanto-vos que vale a pena…
Programe hoje mesmo, a sua nova contribuição para tornar o mundo mais amoroso!
Para se sentir útil. Mais feliz!
Boa sorte.
Às vezes o voluntariado, além de exigir doação, serviço, esforço, também traz desgostos...não porque se espere gratidão.
Em si os gestos praticados , já vêm carregados de compensação na alegria que se sente e que ninguém nos pode dar nem tirar...
mas...
... custa saber que uma jovem, vai cheia de amor para se dar e... lhe roubam a carteira...lhe roubam tudo! ... até a esperança de poder fazer brotar algo de bom, quando se ama sem porquê.
... dá par ficar triste também...
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ResponderEliminarOlá Lucinda!
ResponderEliminarPrimeiro, parabéns pelo blog. Segundo, não se preocupe com o assalto nem fique triste. Águas passadas não movem moinhos e não é por causa de uma ou duas pessoas que agiram mal que vamos deixar de defender o voluntariado, e sobretudo de acreditar nele.
Continue com esse energia e generosidade.
Até quarta, Maria João