Powered By Blogger

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A Ti...


foto net


  A Ti…



 A melodia é a vida sensível da poesia." - Beethoven , Ludwig
"A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição." - Aristóteles



Sempre te amei!

 Todos os dias sou mais tua

No meu âmago.

No melhor e no pior.

Na minha nudez mais crua.

Nunca amei alguém ou alguma coisa

Como te quero a Ti.

Antes que eu fosse, tu eras já !

 Raiz na eternidade

És luz. Cor. Ritmo. Verdade

Canto alegre do sabiá!

Perdida nos fins do tempo.

Solta. Livre. Vinda do Além

Regato harmonia

Canção de vento

Doce cotovia que a Primavera anuncia

Voz de deuses

O melhor que o mundo tem…

Beleza.

Íntima. Subtil. Recôndito sagrado

Bater do Coração

Ventre de minha mãe

Natureza. Elo dourado

Águas serenas onde me formei

 Sublime canção

Onde aprendi a amar- te

Sem saber…

Fortaleza no trovão

Cristalina fonte do meu ser

 Pardais livres em melodia

Alimento. Alegria.

…A semente cai …

 Eterna Música sem fim!

Brisa ondulante dos trigais

Suave carícia

Como não serás tudo para mim

Se fazes mágicos. Diferentes. 

Todos os meus dias iguais ?

Coimbra, 16 Fev. 14

Lucinda Ferreira

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Comentário da Estelinha sobre Poema para Matilde





Belo poema e homenagem!
Realmente resplandece no poema a luz de Matilde.
Beijos
Estela

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Comentário sobre Ruas de Coimbra



foto net
GOSTEI MUITO!
Beijinhos
Elisabete



:POEMA RUAS DE COIMBRA

Retrato para uma mulher ausente ( Matilde em Paris )

foto da net
Retrato para uma mulher ausente


A casa da Matilde,

Secreto templo de amor

Cheira a rosas

E saudade

Em cada canto...Por todo lado!

Espaço bordado a cor

Arte...Sombras e luz

Canções feitas de silêncio.

 Algo sagrado

Paira no ar…

Das paredes nascem frutos

Apetitosos. Iluminados.

Retratos pintados felizes a cantar.

Companheiros. Amigos. Amantes.

Presos. Encarcerados. Arrumados na estante

De um tempo parado

Até ela chegar.

 Imagem de liberdade

Luz e sinal.

 Harmonia. Cor local.

Tecidos de fina e delicada sensibilidade.

Segredo que só ela conhece…

Impresso na casa que no-lo diz

É assim também em Paris.

Onde está Matilde a beleza se espalha

... Tudo resplandece!
……………………………………….
Pinto este retrato para uma mulher ausente

Apenas um raio de luz…

Quando anoitece…

Um amoroso presente…

Coimbra, 10 de Fevereiro 2014
 Lucinda Ferreira














sábado, 8 de fevereiro de 2014

Comentário da A F.






foto d net
Olá Dr.ª Lucinda!
 
Como está?
Já há muito que não faço nenhum comentário ao que me envia.
Mas este texto "Despertar. Vaidade das vaidades" está espectacular.
O orgulho realmente muitas vezes destroi amizades, as regras do bom viver e a nossa paz.
A humildade por sua vez ajuda em muito nas relações entre as pessoas. Na humildade existe serenidade, o perdão, a compaixão pelo outro e sobretudo a compreenção do outro. Tentar sempre dar-lhe o benefício da dúvida e não acharmos que acontecimentos, ou seja explosões de raiva por impulsividade para connosco, tenham um valor pessoal  e que nos fazem  sentir vitimas do outro. Mas sim, muitas vezes são um desabafo para o stress do dia a dia e reclamaçoes das condições que se tém para viver. E estas reclamações serão sempre mais para o sistema em geral do que para a pessoa com quem interagimos.
 
Bjs e tudo de bom.
AF
 
 

comentario de A.T.






Gostei sim senhor,até parece que senti a primavera...,beijinhos

A.T.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Ruas de Coimbra

Ruas de Coimbra

Foto de Lucinda Ferreira


Dormita a árvore …

No interior, a seiva da vida.

Descansa, na cidade…

Breve, de noiva florida

Simplicidade

Singular beleza

Natureza

Será Primavera.

 Tília odorosa.

 Belo!

O chão coberto de amarelo. Lilás.

Em seu esplendor, o jacarandá

 A desabrochar

Exótico odor

Semeia no ar.

Distraída, a rapaziada

Sob copas coloridas

 Não dá por nada.

Esvoaçam leves

 Na praça

Pétalas brancas. Rosa

Quimera. Amores. Romance…

Sorri o luar pleno de canções

E de mansinho a brisa passa …

Pedras da rua 

Testemunho,

Monumentos rendilhados de  ilusões…

Coimbra, 7 de Fevereiro 914
Lucinda Ferreira