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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Frio em Portugal

Nota:
Esta imagem colhi-a no porto de Nápoles.
Ao fundo, vê-se uma mancha, uma montanha. É a ilha de Capri








Hoje pus me a pensar, como é importante o frio!
Ele mata micróbios . Faz as roseiras e outras plantas enraizarem pelo calor da terra mãe que marca a diferença entre o ventre da Terra e o exterior.


Por outro lado, o frio faz-nos pensar como é bom o calor.


A dualidade do mundo que nos rodeia é permanente.


E agradeço pelo que temos de bom, muito bom, neste cantinho da Europa.


Agradeço também pelo que parece de menos bom, que tem sempre algo de positivo, se reflectirmos mais profundamente.


De resto também temos que perceber, que somos todos um pouco responsáveis por estas diferenças de temperatura difíceis de suportar, já que a poluição provoca este desiquilíbrio aos mais diferentes níveis...


Ainda é tempo de hoje mesmo fazer algo para travar esta situação. Gastar menos sacos plásticos, ir de metro, a pé , ou de autocarro em vez de usar o carro...


E cada um de nós sabe com certeza, n..razões do aumento da poluição, pois a coisa é muito séria e a herança que se deixa aos Filhos e vindouros, não será a melhor , assim sendo.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Flores


A minha camélia


A MINHA CAMÉLIA


Hoje, o sol brilhava intensamente.
As imagens transparentes recortadas na nitidez do espaço, foram um convite para dar um pequeno passeio.
Antes, metia o nariz numa fresta da janela e logo a fechava, porque a aragem fria era cortante.
Atravessei a ponte sobre o rio .
Os recortes simétricos reflectidos nas águas escuras do Vouga, eram um apelo inadiável para uma foto e outra e outra…
Sentei-me um pouco a ouvir a cascata cantante e pensei:
as pessoas daqui, são embaladas com tanta suavidade, que nem imaginam como dóiem os roncos das motas na cidade mal cheirosa.
Depois, continuei nas minhas descobertas.
E de máquina em punho, consolei-me a fixar em ângulos, as muitas camélias rosa que atapetavam o chão.
Quanto tempo ali fiquei, nem vos digo.
Acabei por me sentar debaixo da cameleira.
Apanhei do chão, uma camélia envelhecida que rolava ao vento.
Ao fixá-la melhor, falei alto, sozinha com ela:
- Como és bela, linda camélia!
Como adoraria levar-te comigo para sempre.
Preservar a delicadeza das tuas formas, a cor e o acetinado das tuas pétalas.
Mas…meu Deus, como a beleza é efémera…
Daqui a uns dias, a minha linda camélia estaria seca. Desbotada…até podre, quem sabe.
Isso entristeceu-me. Fez-me pensar:
-Como é grande e maravilhoso o Criador que nos oferece tudo!
Homem algum poderá criar o acetinado daquelas pétalas que agora eu segurava na minha mão frágil.
Como tudo ali se abria para todos e cada um de nós.
Mas, na verdade, poucos param para apreciar tanta, tanta beleza que Deus nos oferece…
É que a beleza se não existe em nós, também não a vislumbramos à nossa volta.
E se não a colhemos no momento certo, ela passa em nossas vidas e a oportunidade não volta nunca mais.
Ainda tenho à minha frente, os gominhos delicadamente requintados e coloridos que colhi de uma camélia rolando pelo chão…
Fotografei-a para lhe guardar a alma dentro de mim.
Foram momentos intensos de comunhão serena, com a natureza adormecida naquela tarde de sol brilhante e aragem fria , mas o mais belo foi aquele encontro com a beleza da camélia que colhi e escondo no meu coração para sempre.
Obrigada, bom Deus, por tanta, tanta coisa bela, gostosa, interessante, que nos ofereces para nosso usufruto e que tantos irmãos nem reparam.
Quem nasce e morre sem nunca reparar e sentir, tudo o que nos é oferecido para sermos felizes, perde o melhor que a vida tem para oferecer aos seus filhos.
Por favor páre para cheirar uma flor.
Aprecia a sua forma e coloração.
Ele foi feita para si especialmente!
linmare@edicomail.net

























sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Uma imagem publicitária


Pois é...

sou eu, em Nápoles..um flash publicitário?

Quem sabe...

O retrato da alma




Um amigo falou me de uma senhora que pintava o retrato da alma de cada um de nós.


Tive curiosidade.


Quiz conhecer a senhora.


Fui então a Leiria onde ela vive.


É uma pessoa acolhedora e muito simples.


Falámos um pouco. Ela contou -me que começou por pintar louça.


A certa altura, começou a contactar com os Anjos e surgiram coisas incríveis que a surpreendiam.


Assim ela fala connosco e depois pinta ortientada pelo nosso Anjo da Guarda.


Vou anexar a minha imagem de alma que de facto me comoveu, quando a vi pela primeira vez.


Acho-me mesmo eu no mais intímo, no que ela tem de doce e triste...


e outras coisas pessoais ...

A precaridade da vida

Nota Nota:
Esta foto tirei-a em S Pedro do Sul . Era 1 cameleira que deixava cair as suas flores, atapetando o chão. Reparei q embora lá abandonada, aquela cameleira era diferente de todas as que já vira antes. Ofereço pra vós esta foto , amigos!

"Monges budistas compartilhando a arte e o ensinamento ao desapego.
Trabalho belíssimo, e que lição!

( A imagem de budistas fazendo uma belissima construção com sal colorido
Lindissimo!
Logo de sequida, destroem tudo...)

É um trabalho impressionante dos monges budistas que fazem as mandalas de sal colorido.
Feitas com o maior cuidado e com a maior dedicação, elas são desmanchadas logo depois de prontas
para demonstrar a transitoriedade das coisas na vida, mesmo que elas exijam o maior esforço.
Assim é que nós devemos encarar o dia-a-dia.

E sempre prontos para começar tudo de novo, se preciso for.

PANTA REI é uma expressão do pensador Heráclito,


que significa TUDO MUDA (tudo flui, nada persiste)


e ele usava como metáfora filosófica a idéia de pisar num rio ,
que um milésimo de segundo depois de pisado,
já não era mais feito da mesma água.
Portanto, o trabalho dos monges fica como lição:
perca o referencial de vez em quando.

Saia de sua zona de conforto. Dê oportunidade ao imprevisível.
Nada é mais certo do que a incerteza.
As coisas têm o valor que nós damos a elas...

A Saúde - A nossa maior dádiva!

A Oração - A solução para os dias atuais com a Terra em transição!


A PAZ - Busque-a na sua Energia Vital, no interior do seu ser!


O Amor - O elo, a razão e o entendimento para tudo!


O Perdão - A ascensão espiritual!

O Trabalho - É o nosso estímulo!


A Humildade - É a sabedoria!


O Orgulho - é a maior DOENÇA da ALMA! "







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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Duas imagens que colhi em Nápoles e que me tocaram

Aqui nem um cão as pessoas podem ter, porque dá trabalho.
Em Nápoles, este italiano tem estes cães todinhos que ele passeia na praça...
Bendito seja este homem, amigo dos animais!



Hoje chocou me muito a notícia de uma idosa de 80 anos, que na Rua Nova do Almada em Lisboa, foi encontrada carbonizada entre os escombros, NUM INCÊNDIO NUM PRÉDIO DE 5 ANDARES....


Sem comentário...


Meu coraçao chora,PORQUE COM 80 ANOS, NUM 5.º ANDAR , SOZINHA....DÁ ESTAS COISAS: MORRER CARBONIZADA.


Será que esta senhora não teria família?


Como está uma idosa de 80 anos , sózinha , num 5º andar?


Que vergonha !

Há muita solidão sem esperança, em mulheres que foram usadas e agora é só deitar fora...mesmo pelos filhos .
Que vergonha !
Que crueldade!

Nota:
Também em Los Angeles, vi este espectáculo...de idosos que dormem debaixo do banco do jardim, cobertos por cartões...
Os seus bens são passeados num carrinho, roubado num supermercado.
Mais à frente, vi um jovem de cor, estrebuchando no chão absolutamente sozinho.
Ninguém lhe acodia...

É verdade que na China, vi um jovem morto no meio da estrada e esteve todo o dia coberto por um cartão , no meio da estrada...sem ninguém se preocupar.
Como um cão morto que as pessoas contornam ou esborracham mais um pouco.
Tristeza...
Diga-se, que se no Brasil, o meu Tio passava sempre no semáforo vermelho com medo de ladrão.
Na Califórnia, não se pode sequer olhar para o lado na fila de trânsito, porque se arrisca a levar um tiro de imediato.
Também no semáforo, não pode olhar para o lado , para ninguém que esteja a pé...porque não se vê ninguém a pé nas ruas de los Angeles , com uma extensão tão longa de mais de 100 quilómetros...
Enfim , há muitas formas de violênia e solidão dos idosos,sobretudo.
Esquecem as pessoas que também poderão vir a ser idosos sem amor...
Duro, hein!