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domingo, 27 de dezembro de 2009

UMA HISTÓRIA PARA CRIANÇAS


A maçã de ouro

Como era costume todos os sábados, a mãe do Miguel e do André, foi comprar fruta ao supermercado.
Comprou laranjas, bananas, peras e também maçãs.
As maçãs eram vermelhinhas e cheirosas.
Chegou a casa e os meninos até ajudaram a arrumar as compras.
A meio da tarde, o André pediu à mãe uma maçã.
- Mãe, posso comer uma maçã?
- Claro, meu filho.Mas antes, lava-a.Descasca-a.
André tirou uma grande e linda maçã.Tentou descascá-la.
Mas…
- Ó mãe, não consigo meter a faca nesta maçã tão dura…
- Não consegues, meu filho? Já te ajudo.
Entretanto o André fazia cada vez mais força…cada vez mais força com a faca, que quase se entortava.
Quase que cortava um dedo, de tanta força fazer.
- Ó mãe, ela é mesmo dura!Nem parece uma maçã verdadeira.Parece de ferro.
-Ora dá cá, André.
A mãe tentou cortar, mas também não conseguiu.
Insistiu.Insistiu.Insistiu até que pediu ajuda ao marido.
-ò Nuno, anda cá. Vê lá se és capaz de cortar esta maçã. Eu não consigo fazer mais força.Quase já parti a faca!
- Ora essa. Dá cá a maçã que eu parto já isso.
E fez tanta, tanta força que a maçã rolou pelo chão fora. Parecia uma pedra…
- Ora esta.Nunca me aconteceu uma coisa igual. O que é que se passa aqui?
-Também não percebi bem.- disse a mãe.
E os filhos surpreendidos à volta dos pais, até achavam engraçado aquela aventura. Aquela agitação de toda a família.
- Ò pai, vamos pedir ao avô Victor para ele tentar cortar a nossa maçã.
- Pode ser. Ele tem uma serra eléctrica.
E lá foram todos, a casa do avô Victor.
Quando chegaram, contaram o que estava a passar e o avô disse:
- Olha que esta está boa. Por quê tanto problema para cortar uma maçã?
E começou a tentar cortar a maçã, como fazia habitualmente.
Os meninos e os pais olhavam com os olhos colados no avô, que fazia cada vez mais esforço para cortar a maçã e…nada conseguia.
A certa altura, o avô já irritado, foi buscar a serra eléctrica. Mas nem com ela, a conseguia cortar.
Então começaram todos a pensar, como se havia de resolver aquele enigma. Já não sabiam mais o que fazer.
- Vamos a casa do teu irmão Carlos . - disse o avô.
E lá foram todos…o André, o Miguel, o pai, a mãe, o avô…
A maçã era o centro de todas as atenções daquela família , e de toda a gente, intrigada por um fruto tão simples e que ninguém conseguia cortar.
Primeiro, olhavam a maçã e sorriam. Cada um pensava ser mais capaz do que o outro, para conseguir fazer algo que o outro não podia.
Depois experimentavam. Nada conseguiam e esperavam pela solução , sem saber como resolver. Não percebiam o que estava a acontecer.
Então o tio Carlos, lá repetiu tudo.
Fez um esforço de dragão e disse:
- Acho que vou conseguir com um machado que aqui tenho, que tudo parte!
Mas ainda assim, não conseguiu.
Então lá foram todos falar com a autoridade mais próxima, o presidente da junta de freguesia.
O André, o Miguel, o pai, a mãe, o avô, o tio…todos juntos e cada vez mais intrigados com a maçã vermelha, lá foram.
Ao chegarem, encontraram um velho rabujento que tinha tantas situações para solucionar, que achou que aquilo era simples demais. Não devia ser incomodado por semelhante coisa.
- Então, ainda tenho que resolver este problema absurdo de cortar um raio de uma maçã?
- respondeu o presidente da junta de freguesia.
Todo fanfarrão, tentou, mas nada conseguiu.
Desistiu e mandou-os ir ter com os homens de uma pedreira, para tentar cortar a maçã misteriosa.
Lá foram todos, agora também se juntou ao grupo, o presidente da junta de freguesia, cheio de curiosidade.
Quando chegaram, o canteiro começou a raspar…raspar…raspar a maçã e disse:
- Então, ainda não perceberam, que isto é um metal? Esta maçã é de metal! Não é uma maçã vegetal. Normal.
- Metal?!- repetiram todos em coro.
Então o pai disse:
- Vamos a um especialista de metais para saber que metal é este.
- Vamos! – repetiam os miúdos, encantados pela aventura de toda a família, como se fosse um jogo de crianças.
E lá foram todos, cheios de curiosidade, à procura do detector de metais.
Então ao chegarem, o senhor Magalhães abriu muito os olhos e disse espantado:
- Esta maçã é de ouro, meus amigos! Ouro do melhor quilate! Têm aqui uma verdadeira fortuna.
Todos contentes, pagaram ao avaliador de metais, tão boa notícia, e lá foram todos cada um para a sua casa.
Ao chegarem a casa, cansados mas contentes com esta feliz novidade, arrumaram o que tinham a fazer e logo agenderam uma reunião de família, para se resolver o que iam fazer com tanto dinheiro!
Os miúdos “estavam em pulgas” para também darem a sua opinião. Para saberem as novidades…
Ao outro dia ao jantar, o pai anunciou:
-Vamos vender a nossa maçã!
-E depois, pai, ficamos ricos?- perguntou ligeiro, André, o filho mais velho.
- A mãe sorriu, olhou para o pai e também esperou pela resposta…
- Como é que vocês acham que devemos gastar este dinheiro? Quero ouvir a opinião de todos vós.
- E se comprássemos uma casa melhor? Maior?- disse o André.
- Eu gostava de ter uma cama nova, pai! – disse o pequeno Miguel
- Está tudo bem. E talvez também possamos ter um carro melhor, um Audi novinho…
- Estamos muito egoistas, mas eu também tenho um sonho: fazermos uma viagem em família.Vivermos um tempo, numa ilha…- disse a mãe.
- E também temos que fazer uma Casa para os Sem Abrigo.- disse o André
- Muito bem, André. Tens razão. Temos que pensar sempre em quem não tem nada. Nós antes, também tínhamos só o necessário. Hoje temos tanto, meu Deus!
Todos agradeceram. Ficaram todos a pensar na viagem…
E se aqui havia frio, talvez houvesse um lugar , longe onde só brilhasse o sol, a tal ilha…
Arrumaram as suas vidas. Aproveitaram as férias e lá foi toda a família unida.
Chegaram finalmente à ilha das Flores. Alugaram uma linda casa à beira mar, rodeada de verde e de flores coloridas…
O mar ali à volta era verde azulado da cor dos olhos do André…
A temperatura era morna. Quente. Muito agradável. O mar tão mansinho que se podia brincar , quase como num lago manso e suave. Os passarinhos cantavam alegres e sem medos. Vinham comer na mão dos nossos amigos cheios de alegria…
O Miguel não se cansava de repetir a toda a hora:
- Quero ir nadar! Quero ir nadar!Quero ir nadar!
O André pegou na guitarra e muito feliz a olhar para o mar imenso que parecia um lago, começou a tocar.
A certa altura, o André olhou para o mar e viu uma linda menina um pouco estranha como nunca vira antes. Esta menina era metade peixe e outra era uma formosa menina de cabelos muito loiros e olhos muito azuis.
Fez de conta que não viu nada. Ignorou aquela linda “Princesa”. Continuou a tocar, mas agora tocava tão bem, que até ele se admirava.
No dia seguinte, à mesma hora, foi para o jardim tocar na sua guitarra.
Reparou que a linda Sereia lá estava outra vez.
E foi assim durante uma semana…duas semanas…três semanas…um mês.
A certa altura, morto de curiosidade, o André resolveu ir falar com a pequena Sereia.
- Como te chamas, linda Sereia?
- Chamo-me Rita, Menina do Mar.
- Onde é que tu moras?- continua André.
- Moro no Mar.
- Quem são os teus pais?
- São a Rainha do Mar e o Rei do Mar.
- Como é que vieste ter aqui e por que razão?
- Vi os peixes todos a nadar nesta direcção e resolvi segui-los, até que vim parar aqui.
- Eu estou sempre aqui todos os dias, à mesma hora.
- Ensinas-me a tocar esse instrumento em forma de coração?- disse a Sereia.
- Este instrumento não se pode tocar no mar, porque se estraga dentro de água.- disse André.
- Então, ensinas-me a cantar?
- E tu não sabes cantar?- dizia André, enquanto o seu irmão, Miguel, espreitava e ria… ria às gargalhadas.
A Sereiazinha até se assustou.
Então, só aparecia quando o André estava concentrado. Sozinho a tocar guitarra.
Experimentaram e começaram os dois a tocar e a cantar. Era tão belo e harmonioso o que se ouvia, que até os peixinhos paravam todos, com a cabecinha no ar para escutar aquele dueto dos amigos.
Era tudo tão bom, pacífico, belo que sobretudo o André estava tão feliz, que já não queria sair mais da ilha das Flores!
Mas um dia, a família teve que regressar a casa, para continuar a sua vida de trabalho.
Lá longe, quando estava triste, o André pensava na Sereiazinha.
Rita, a menina do Mar, também sentia saudades de André, no seu coraçãozinho de Sereia.
Todos estavam sempre desejosos para voltar para a Ilha Encantada.
Um dia quente de Verão, chegaram finalmente à ilha.
André foi a correr para o jardim, para esse lugar mágico do encontro…
Tocava, tocava guitarra, esmerando-se o mais que podia.
Queria partilhar o seu progresso com a sua amiguinha, mas…a Sereiazinha, passaram um dia, dois dias, três dias…uma semana e ela nunca mais apareceu.
Embora triste, André continuava sempre a tocar na esperança de a ver voltar…
O seu amor pela Música e pela sua guitarra não podia parar.
Agora as canções eram muito mais belas, repassadas de uma doçura triste e uma saudade sem limites.
Aquela imagem da sua Sereiazinha nunca o abandonava.
O som do seu canto, enchia os seus dias de sonhos e mistérios.
- Por que será que ela se foi embora? – perguntava André para si próprio em cada momento…
E voltou para sua casa, triste sempre a pensar que ainda um dia havia de a encontrar.
Por que sem a sua Sereiazinha, para quem é que ele havia de tocar?
Porto, 21 de Dezembro de 2009
Texto: Lucinda ferreira
Ilustração: André Monteiro (8 anos)

sábado, 26 de dezembro de 2009

Natal 2009


Não há outro dia como este

é Natal

Não há

Outro dia igual

Entregasmo-Te os velhinhos

Crianças

Os que estão sós

Os nossos Filhos

Os nossos Pais

Os nossos Avós

os que estão em guerra

Os que não têm que comer

Os que estão doentes

Os que não têm casa, nem pão

Os que estão a morrer

Os que vão na estrada

os que não têm família, em solidão

Os que não têm nada

Os que estão a nascer...

Os que partiram

A esses q1ue moram no céu

Recebe-os perto do Pai

Envoltos no véu

de Paz

de amor e de Alegria

Neste Natal, neste dia!

Esconde-nos a tods no teu coração

Asaa brancas

Música de Anjos

O calor da família

O amor em nós

Alegria no coração

Leva-nos a todos e a cada um

Seguros, contigo

Leva-nos a todos

Pela mão.

Porto , Natal 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Um poema para Anita

Anita , andorinha
Menina
Ligeira e airosa
Perfume
Rosa…
Anita, fada madrinha
Pura
Formosa
Anita, andorinha
Menina
Rosa.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

So uma das minhas fotos


Hoje vai só uma foto com voitos de Festas natalícias muito felizes ! Lucinda

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Simetria do Amor






Simetria do Amor







O amor é simétrico
Milimétrico

Exacto

Imediato
Sem porquê
É porque é
E se assim não é
É porque não é
Milimétrico
Simétrico
Sem porquê


Exacto


Não é.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Estrela da Manhã


ESTRELA DA MANHA

Há palavras que se gastam. Rompem-se. Repetimo-las. Entram por um ouvido e saem por outro.
Inútil para todos , estarmos a perder tempo.
Ao reflectir sobre este facto, surgiu este texto, sobre o tema que adivinhais…
Ressaltou o enquadramento geral, a época, a cultura, as condições do acontecimento, o papel da Mulher na sociedade Judaica e a atitude de alguém que é abordado , com desconhecimento total por algo que se irá desenrolar , em que a própria seria a visada número um, para que o projecto pudesse avançar.
Muito lhe ia ser exigido em sofrimento e amor…
Incompreensão. Difamação e má fé. Solidão. Sacrifício. Humildade. Aceitação.
Também grandes alegrias a esperariam, no meio de tanta surpresa. Novidade.
No entanto , teria que ser muito especial .Ter qualidades para além do comum, sem dúvida.
Paciência. Entrega. Doação. Disponibilidade interior. Confiança. Determinação até ao fim. Fidelidade. Compromisso. Dedicação. Força. Amor. Coragem. Harmonia. Mas…a base contudo, teria que ser uma Fé sem limites. Uma entrega incondicional.
Uma menina honesta, formosa, comprometida, integrada numa sociedade fechada. Que estava onde devia estar. Num meio pequeno. Num tempo de limitações absolutas, recebe a vista de um ser incomum que lhe faz uma proposta ousada, anunciando que justamente ela, a cheia de graça, fora escolhida para colaborar num plano de Deus, sem precedentes.
Para ser a Mãe do Salvador.
- Mas como, se não conheço homem?! - Não te preocupes. O Espírito de Deus descerá sobre ti . Conceberás por obra e graça do Espírito Santo. A Deus nada é impossível.
Imaginamos, como foi preciso confiar e entregar-se toda…
Como a autenticidade prevaleceu sobre a calúnia e o receio de julgamentos eivados de preconceitos maldosos.
(Modelo e coragem para as nossas vidas tantas vezes enxovalhadas injustamente (...). Mal julgados. Caluniados. Injustiçados.)
Maria, a bem amada (significado deste nome, Maria), nunca hesitou.
- Faça-se em mim, segundo a vossa palavra.
E a ponte entre o humano e o divino estabeleceu-se de imediato.…………………………………………….
Nunca visto nem pensado, embora já anunciado, muitos séculos antes, pelo Profeta Isaías, o acontecimento desta noite maravilhosa, em Belém!
“O boi e o burro estarão junto do berço do Senhor.”
Hoje sabemos tudo, mas Maria nada sabia naquele momento do anúncio do Anjo Gabriel.
NADA! Só os olhos da Fé a orientavam.
Mas a menina, estrela da manhã, não vacilou.
Grande era a sua alma!
Além de irmã, tornou-se assim, mãe de toda a humanidade.
“Montanha inacessível ao pensamento humano.
Estrela que anuncia o Sol que vai nascer.
Oceano impenetrável ao próprio olhar dos Anjos.
(…) nela, todas as criaturas são recriadas.
Enxugas finalmente as lágrimas de Eva.
És tu quem levanta Adão da sua queda.
(...) em ti , o Criador se tornou Criança.”
Sem ela, nada seria possível.
Foi o seu sim sem reservas que nos trouxe, o grande Presente, que depois de 2009 anos, continua o Presente eterno da bondade de Deus Amor para com cada um de nós.
Tornou-nos Filhos de Deus . Herdeiros dos Céus!
É justa uma referência ao Homem, que estando Noivo, tem a surpresa de saber que a sua prometida está grávida, sem nunca lhe ter tocado…
Só pondo-nos no seu lugar, sentiremos a sua profunda dor. Homem bom, tudo esconde. Tenta contudo, abandonar a noiva em segredo.
- “José , não abandones Maria, porque Aquele que nela é gerado, é fruto do Altíssimo” .- segreda-lhe o Anjo em sonhos…
Também aqui, a Fé e a disponibilidade interior, se apresentam evidentes e excepcionais, em José .
E o plano de Deus avança.
O Salvador nasce numa manjedoura, despojado de tudo.
São os homens bons, simples e humildes que pastoreiam ali à volta, que são convidados por um Anjo vindo das sombras, a saudar o Menino-Deus , numa noite fria, sem quaisquer condições, num estábulo.
E lá está a Mulher, a Mãe, Maria a cheia de graça, no seu melhor, dando-se na totalidade do seu coração, sem qualquer reserva de todo o seu ser.
Mãe é o ser mais disponível do universo.
Sem ela, o plano de Deus, de humanização, não avançaria.
Deus em tudo igual a nós , menos no pecado, como seria possível ?
…………………………………………………………..
Parto numa gruta. Logo de seguida, a aflição de lhe matarem o Menino. Foge a Família por montes e vales. O burrinho colabora.
Inicia-se a perseguição ao Amor, feito carne…até ao fim!
Imagina-se a dor . Aflição. Impotência da Mãe, perante o sofrimento de seu Filho, que ela ama. Mãe não tem limites para o seu amor.
Sentimos e vemos, como para haver Natal, tudo assenta no sim de uma Mulher, amor sem limite, a tal Estrela da Manhã.
O seu brilho atraiu o coração de Deus.
Encheu-a de graça .
Fê-la mãe do Salvador. Mãe da transmutação, da alquimia da dor…
Silêncio . Amorosa cumplicidade no plano de salvação, para a eternidade.
………………………………………………………
Obrigada, Maria, mãe e mulher de excepcional grandeza, distinguida para Mãe de seu Filho muito amado, no qual Deus-Pai põe toda a sua complacência.
Ainda, Natal dos Reis Magos, vindos da Arábia e da Pérsia.
Homens de grande Ciência que conheciam os sinais dos astros, os velhos Livros dos segredos maiores. Gaspar , Melchior e Baltazar, guiados pela brilhante Estrela, até à Gruta da Judeia, perto de Jerusalém, trazem Ouro (presente para a realeza). Incenso (devido à divindade), Mirra (para inumação dos corpos, falando da humanização de Jesus).
...e no final de tudo, um coro de vozes harmoniosas, de uma doçura indizível, ecoa nos ares, naquela noite misteriosa e transformadora…
“Glória a Deus nas alturas
E paz na Terra aos homens de boa vontade”
Tantos sinais para agradecer…
Quem não encontrou ainda em sua vida, a ESTRELA DA MANHA, aquela que enxuga as nossas lágrimas?
Ei-la!
Feliz Natal, amigos!
linmare@edicomail.net



domingo, 6 de dezembro de 2009

Sintonia


Há pessoas que vemos uma vez,mas como um clarão iluminam o nosso caminho com tal luz, que nunca mais lhe perdemos o rasto .


Foi assim com a Mimi.

Separadas no espaço ,mas próximas por dentro.


Penso que nos conhecemos desde toda a eternidade ,porque vibramos numa onda muito semelhante .

Quando nos encontrámos, foi a alegria , pq já estávamos próximas sem o sabermos.


Nota:

Este comentário dedico-o às Mimis da minha vida, que podem ser homens ou mulheres, pobres ou ricos, crianças ou idosos ...vivos ou desencarnados...


São todos os que venho cruzando na minha vida que um dia entraram e nunca mais vão sair!

Amo-vos muito e estou grata por existirem na minha vida