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terça-feira, 1 de abril de 2014

Ruha, sopro de vida...

Ruah , o sopro de Deus!
  
 
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 O milagre da vida é o mais especial de todos eles, pq é Deus confirmando Seu amor por nós!

  Somente teremos um mundo melhor quando nossos valores estiveram voltados para o milagre da vida!
Carlos Roberto SabbiQuanto maiores somos em humildade, tanto mais próximos estamos da grandeza.
(Rabindranath Tagore)Se os homens tivessem dentro da alma a humildade e a gratidão, viveriam em perfeita paz.
(Vicente Espinel)
  




Podemos viver sem tudo na vida, mas há algo (…) sem o qual ninguém pode passar…Nem se pensa nisso, por ser tão natural.
È maravilhoso poder agradecer a todo o momento. Sentir a gratidão a crescer em nós em cada segundo, por nos ser dada tal riqueza.
Perceber de onde provem esse mistério. Quem tem poder sobre ele. Como chega até nós. Como começou a existir…
Valorizar a oportunidade. Usufrui-la com alegria.
Lutar para que a sua qualidade seja a melhor, para nós, nossos filhos e vindouros.
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Inicialmente era o NADA. O VAZIO.
O pensamento do Criador que tudo oferece por amor fez acontecer a VIDA.
Não o Big Bang de George  Lemaître (1894-1966), , a explosão da vida. Mas a expansão da vida  , cf Genesis..

Húmus. Pó da terra que Deus molda e em que insufla. Expande  o Seu Espírito RUAH ( SOPRO DE DEUS ) fazem o homem existir.

Está viva em nós a humildade, cuja raiz é húmus e nos a obriga a reconhecer a nossa origem.
Esta atitude torna- nos autênticos. Grandes!
(Na Criação, o homem é rei dos animais .
Ser rei é um posto de serviço. Não uma oportunidade de tirania   e desaforo.
Quem assim exerce o poder, terá sérias contas a prestar a Deus e ao mundo.
Servir é respeitar. Velar pelo bem do outro. Tudo o que assim não for é servir-se. Trair.)

O homem distraído não se reconhece como húmus.
Fabrica a sua própria desgraça ao fugir de Deus. Ao negar o seu início.
Ora tudo o que nasce, morre, quando a força do Espirito abandona esse ser.
Sem o ar que o anima não sobrevive.
Logo que nos abandona, apodrecemos. Voltamos a ser húmus…
O nosso Espírito emigra para outras dimensões.

Deus é portanto o Oleiro Criador.
Não somos nós os Oleiros a criar Deus sujeito às nossas limitações ou caprichos…Ele é o autor de toda a criação.
 Ele permanece eternamente.

Ele é Jardineiro. Deu-nos o EDEN. O Universo para aí vivermos. Árvores belíssimas carregadas de gostosos frutos.
Pássaros no Céu para nos alegrar.
Peixe no mar imenso para nos alimentar.
Animais lindos e variados, para viverem connosco e aprendermos a amar, tratando-os com respeito e amor.
 Mesmo quando deles necessitamos para nos alimentar, ter o cuidado de pôr nesse gesto a maior delicadeza e cuidado, é urgente.
Alguém disse, que se todos visitássemos um matadouro, nunca mais ninguém seria capaz de comer carne, pelos horrores que se infligem aos pobres animais que persentem. Sofrem como nós, ao aperceberem-se da morte eminente sem apelo. Esse terror é somatizado e transformado em toxinas que o homem ingere, justamente porque violou a ordem. O amor.

Deus que tudo nos dá, não nos trata assim…
O sofrimento que atraímos e Deus permite, são lição e aprendizagem para daí extrairmos um bem maior. São chamadas de atenção. Só aprendemos pelo amor e pela dor.

Deus quer-nos felizes. Vivendo em amor. Só ele nos resgata.
Faz - nos renascer em cada momento. Misericordioso e compassivo, está sempre disposto a ajudar nos a recomeçar sempre.

Um dia destes, encontrei uma estudante de filosofia, minha ex aluna. Abordámos vários assuntos. Na relação com Deus - Amor, disse:
-Tenho medo da sua exigência. Quero viver a vida. É cedo para isso.
Perguntei:
- Pensas assim relativamente ao teu namorado?
 –Não.
 –Pois  Deus ama-te muito mais do que ele.
Nunca muda. Ama te eternamente como ninguém te amou nem há-de amar nunca, querida.
Viver sempre em plenitude amando e fazendo tudo o que quiseres, é maravilhoso. O amor que te une ao teu namorado, aumentará infinitamente. Acredita!
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A cada dia ao acordar agradeça a Deus, pois muitos não tem a chance de ver o novo milagre da VIDA acontecer, dizia Neuza Coelho.

 Há que aproveitar a oportunidade. Alguns foram diretos para o esgoto sem cerimónia. Nós não fomos…
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O Homem deslumbrado. Distraído. Não pensa que sem RESPIRAR, não vive.
Mistério que hoje nos acorda para uma atitude de gratidão. Respeito pela vida.
Depois de uma noite de descanso , de respiração automática, agradecer é um ato básico de reconhecimento.

Quando expirarmos pela ultima vez, que os outros chorem ou não (…),mas nós estejamos felizes por bem ter vivido em gratidão. Em paz, sabendo que o corpo é perecível. O Espírito é eterno.
Ruah, com tudo o que vivenciou. Escolheu na sua estadia na Terra, volta para a sua origem: O Coração de Deus de donde nunca saiu, mesmo antes de qualquer humano ter nascido.

Quem está habituado a ir ter com o Pai, neste momento, conhece o caminho.

Os que nunca O buscaram podem hoje, agora mesmo fazê-lo.

Ele está sempre de braços abertos para nos acolher.

"Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos.
 Todos pois, para Ele, estão vivos" (Lc 20:38).



Nota: É uma palavra hebraica que indica sopro de vida, vento, o movimento do ar, hálito, o espírito.
Nas escrituras hebraicas “ruah elohim” é o vento criativo de Deus.  
C.ª, 1.4.14...Lucinda Ferreira
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sexta-feira, 28 de março de 2014

Recado Urgente

 Recado Urgente

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No início era o Verbo. A Palavra.

Que tudo cria!

O passarinho no céu imenso.

O peixe no extenso mar.

Na floresta, a pantera. O tigre. O leão.

Fazendo o mel. A Abelha zumbindo.

O individuo feliz em seu Coração.

Usufruindo.

E tudo estava muito bem.

Era a harmonia.

Um dia…

A ave morreu.

Inseticida fatal venceu.

Sem fazer mal algum

A baleia e o doce golfinho no oceano,

Ensanguentados. Tingiram as águas de morte

Amarga sorte…

O sujeito poderoso. Inconsciente

 Ganância

Sem olhar o milagre da vida

Dinheiro. Poder. Importância.

De cabeça perdida

Sem valores. Sem coisa alguma respeitar

Sentiu prazer em destruir.

Beber sangue. Matar.

Leão caído na caça

Prazer. Distração. Coragem

Valentia, ao exibir a carcaça

Nem o manso elefante escapou.

Abatido sem respeito

O homem cego de vaidade. Cruel. Comemorou

A ordem infinita do Universo

Mal agradecido.

Pelo osso de marfim

Tudo o que por amor,

Lhe tinha sido oferecido

Ignorou

 Atraiu assim maldição. O seu próprio fim.

Fogo!

 Nem a floresta escapa.

Chora o Povo aflito

Árvores sofrem. Ardem por descuido ou vingança.

E quem escuta o seu grito?

Escasseia a solidariedade.

Natureza amiga ama. Dá lição de perdão

Abre a porta à esperança.

Paciente rebenta.

Dá mais uma oportunidade.

A quem a mata.Violenta. 

Eutanásia. Abandono. Aborto.

A criança indesejada. Desprezada. Desamada.

Do velho já nem se fala

Espoliado. Rejeitado. Morto.

Tsunami. Limite. Sismo

 Miséria. Luto. Fome. 

Á beira do abismo

“O homem é lobo do homem”! 

Ainda podemos intervir?

 Sim. Certamente.È tempo de acreditar.

Mudar já. Rapidamente.

Abrir a consciência.

Não calar. Acudir. Partilhar.

Amor e paciência.

Não só eu e tu, mas toda a gente

Que fazer?

Trabalhar sem cessar.

È urgente!

 Atitude de Coração. Sem medo, acolher.

Sentir compaixão sinceramente

Amar mais e melhor. A este. Ao outro. A tudo

 A responsabilidade é de cada um de nós

Sem nada esperar.

Olhar para dentro. Examinar

Hoje, somos filhos. Pais. Amanhã, avós.

Tão longe e tão perto…

Quem tiver ouvidos, ouça

Eco no deserto!

A Natureza chora. O Sol não aquece.

O degelo acontece

 O mar avança

A chuva não pára

A Planeta arrefece.

Corajoso , o passarinho encharcado, sem eira nem beira

Continua a cantar

A encorajar. È preciso lutar. Vencer

Sem o eixo se mover

Consequências fatais

Proteger a Terra sem demora,

Para que a oportunidade não fuja e seja tarde de mais

Se afaste .Vá embora…

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Coimbra, 28 de março 2014… Lucinda Ferreira
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Nota: Mais uma vez, o texto valerá mais pela mensagem do que pelo arranjo literário…
 Para ao que acreditam em Deus, fica mais uma coisinha…

Endireitemos as veredas do Senhor que vive em nós e conta connosco para tornarmos este mundo melhor…

sábado, 22 de março de 2014

VIDAS - CRISÁLIDA

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VIDAS ( CRISÁLIDA)


Sonhei demais

Distraída

Perdi tempo precioso

Vida

 Agora em revisão.

Quem sou eu?

Verdade ou ilusão?

Sentada à beira da vida

Insatisfeita

Ao vê-la passar nua. Descalça

Confusa. Triste. Perdida

Acordei!

Não mais fantasia

Abuso dos outros por minha fraqueza

Quero verdade em meus dias

Paz. Harmonia.

Infinita beleza

Quem assim não sente, pode partir

Quem fica

Ressuscita comigo sem nada fingir

Sentir. Sentir. Sentir.

Em plenitude

Pureza da juventude

Honras. Poder. Vaidade

Já nada me diz

Veredas do meu interior...

Jamais descoberto.

Vem ao meu encontro renovado

Criatividade. Novos mundos. Amor

Iluminada…

Fazem de mim nova criatura

Gente!

Liberta. Compassiva. Alada

Alegre. Grata. Segura.

Diferente.

Coimbra, 22.3.14

Lucinda ferreira

NOTA:
Este texto vale mais como testemunho-reflexão, do que sob o ponto de vista do género Poesía.
.Tal como a águia que tem que mudar de unhas e de bico,om algum sofrimento, ao fim de 40 anos, para sobreviver  ou ainda como a crisálida que se transforma numa linda borboleta, assim os humanos ttêm que em certo momentos das suas vidas, repensar todo o percurso e fazer as mudanças necesarias para abertura das suas consciências., no caminho de transformaçao interior.

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Don Juan

  Don Juan  



Finges que amas!

Incapacidade de amar?

Ou simplesmente te dão gozo as palavras

Para com elas brincar?

Coimbra,22.3.14

Lucinda ferreira

terça-feira, 18 de março de 2014

DANÇA

   DANÇA



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Naquele tango

Arrebatado. Sensual

O corpo deixou de ser meu

Voava.

Envolto. Apertado

Passos entrelaçados nos teus

 Num jeito impetuoso. Natural

Malhas de fogo. Ardor.

Requebro de braços

Malabarismo de compassos

Extremo fulgor!

Laços de um momento especial

Em que tudo acontece

Se conjuga

Vibrante movimento de um voo

Inigualável de falcão!

A noite é um espaço fechado

Acrobático.

 Harmonioso exercício de sensibilidade

 Gestos diluídos. Torcidos

Cadência inebriante. Fusão!

E se a vida é saudade

Dádiva. Alegria. Amor

Ela é ainda imaginação

De um tempo não vivido

Sonhado. Construído. Sobre as cinzas

Tango. Dança.

Antiga e ancestral  paixão!

c.ª18. 3.14.....Lucinda Ferreira
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