quinta-feira, 1 de novembro de 2012
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Refúgio
Interrogo-me sem cessar.
Fico sem saber o que sentir
O que pensar…
Sinto que sou pessoa
Agente
Que ama e sente.
Não sei se vou ter um chip
Que me amplie
Ou me limite
Ou outra coisa qualquer
Que me impeça de ser gente
Mulher!
Na mudança
Pairo no ar sem saber
Para onde ir
E o que fazer…
Recolho-me dentro de mim
Fujo lá para dentro
Para me esconder
Bem lá para o fundo
Longe do mundo
Que me agride
E assusta
E nesta busca…
Vejo as nuvens correntes
Ora o vento feroz
Ora a brisa veloz.
O sol brilhante
E num instante
O tempo inconstante…
Bate a chuva na vidraça
Assustando quem passa
A correr
A Gritar
Sem parar
Sem ter para onde ir
Fugir
Ouço a terra a tremer
Na América, no Canadá
Os homens a ralharem
È isto que dá!
A Humanidade em confusão
Matando o seu irmão
O pobre sem abrigo
E eu confusa. Cansada.
Sem poder fazer nada…
Assustada
Magoada
Magoada
Já nem sei bem o que digo.
Por favor, bom Jesus alumia meu caminho
Faz- me sentir teu amparo. Carinho.
A minha candeia está acesa
Espero tua visita
Teu lugar está vazio
No meu Coração
Na minha mesa…
Amigo!
“Eis que estou à porta e bato
Se me abrires a porta. Entrarei
E... cearei contigo.”
E fica comigo
Anoitece dentro de mim
Não quero este fim.
Minh’ alma chora
Vem sem demora
Nunca me deixes, querido!
Da minha vida
Nunca te vás embora.
30.Out.2012
sábado, 27 de outubro de 2012
Desencontro
Desencontro
Da grandeza do meu amor
Nada sentias
E tanta gente via.
Cego é o que não quer
ver.
O dia amanheceu
Quando me procuraste
Já era outro ser
O encanto desapareceu
Acendi luzes
Fez-se dia dentro de Ti
Somos
Aquela estrela
brilhante
Da manhã.
Perdida.
Duas metades
semelhantes
Tão perto e tão
distantes
Vida.
Raiz
Força.
Fez-se luz no teu
olhar.
Acenas-me de longe
E eu dividida
Do outro lado do mar
Já não m’ apetece
voltar…
Lucinda Ferreira
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Poema para um Homem cego...Talvez A. Bocceli...
Para alguém…
Fecho os olhos
Quero ver mais longe.
Sentir mais fundo.
Fecho os olhos … beijo
intensamente.
Fecho os olhos. Sonho.
Imagino-te
no meu Mundo!
Mais uma vez
Fecho os olhos.
Quero ter a certeza.
Sentir a leveza de ser
tua.
Tudo é verdade.
Intenso.
Liberdade.
Dentro de mim
Desabrocham Primaveras.
Extenso jardim.
Olhos fechados!
… As flores que me dás
em segredo.
Timidamente. A medo.
Flores, canções de amor
Vindas do fundo do
tempo
Luz das estrelas
Presa no centro do teu
peito
Em forma de Coração
São flor e canção
Melodia
Harmonia
E não paras de cantar
Sentindo intensamente
A vida , o som da onda
O Sol quente
A minha mão na tua.
Não vês a lua.
Mas sentes como é bela
E da tua-minha janela
Sabes como S.Exupery
Só o coração vê
Sem porquê
E pões te a cantar
Sem parar
A nossa canção proibida
Inventar a vida
Até tocar o Céu!
Não importa o véu
Do teu baço olhar
A voz ora espada ora
mel
Sempre doce.
Arredondada .
Inconfundível .
Penetrante.
Só pode ser Bocelli
Amor… Amante!
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Olhares
O enigma do teu olhar
Fez me sonhar.
Deixou me cega
Sem ver
Tinhas os olhos cerrados
Ou era mesmo assim o
teu ser?
Escondias no fundo de
ti
Estrelas. Marés.
Maresias.
Algo inventado
Suprindo o vazio
Dum sonho longínquo. Abafado.
Querias uma estrela.
Tens uma vela apagada
Extinguiu-se o encanto
Fechada janela
Foge te a alma. Nem dás
por ela.
A vida brota dos teus
dedos.
Insatisfação.
Menino Coração
Conta-me os teus segredos.
Vamos brincar no jardim
Viver
Borboletas
Papagaio de papel
Contar histórias até
ser dia.
De mãos dadas
Apertadas
A minha cabeça no teu
peito
A tua no meu, a teu
jeito
Serenos. Felizes
Saltamos barreiras.
E…o que tiver de ser
Sem forçar nada
Vai acontecer.
Coimbra……23.10.12
Lucinda Ferreira
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