A noite vai alta.
Vou á varanda
Todos repousam.
O mar revolto
Solto
Rola sem parar
E eu nesta inquietaçao
Sem nome
Que não me deixa dormir
Não me deixa descansar.
O mar indiferente revolto
Solto Rola sem parar
Na noite escura
Dura
Iuminada por dentro…
O firmamento
Com um pontinho brilhante
Distante.
E até ser dia
Nessa agonia
Não durmo um instante.
E o que fazer?
O mar escutar
Revolto Solto
Não para de chorar
O mar violento
Fustigado pelo vento duro
No escuro, a ralhar
Perpétuo movimento
Tormento como o meu
Não durmo
Não descanso
Enquanto lá longe
Algures entre o espaço e o tempo
O meu amor ausente…
O meu amor partiu.
Morreu!
Lx,6.11.12
Ja sofreu algumas alterações este meu poema no sentido da depuração da linguagem, da economia das palavras e na musicalidade do conjunto . Saira depois no meu livro.. um pouco diferente
ResponderEliminarQuerida
ResponderEliminarFicou lindo esse poema!
Perfeita a comparação do mar revolto com a tormenta da alma.
É uma sensação tanto visual quanto emocional, levando-nos a compartilhar com você toda essa angústia.
Parabéns, poeta!
Gostei também muito da foto de vc com a Jô. Guardo com carinho.
Beijinhos
Estela