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terça-feira, 6 de novembro de 2012

TORMENTA - TORMENTO

                                                            Tormenta- Tormento  


 A noite vai alta.
 Vou á varanda
Todos repousam.
 O mar revolto
Solto
Rola sem parar
 E eu nesta inquietaçao
Sem nome
Que não me deixa dormir
 Não me deixa descansar.
 O mar indiferente revolto
 Solto Rola sem parar
 Na noite escura
 Dura
Iuminada por dentro…
 O firmamento
 Com um pontinho brilhante
Distante.
E até ser dia
 Nessa agonia
Não durmo um instante.
 E o que fazer?
O mar escutar
Revolto Solto
 Não para de chorar
 O mar violento
Fustigado pelo vento duro
No escuro, a ralhar
Perpétuo movimento
Tormento como o meu
Não durmo
 Não descanso
Enquanto lá longe
Algures entre o espaço e o tempo
 O meu amor ausente…
 O meu amor partiu.
Morreu!

 Lx,6.11.12

2 comentários:

  1. Ja sofreu algumas alterações este meu poema no sentido da depuração da linguagem, da economia das palavras e na musicalidade do conjunto . Saira depois no meu livro.. um pouco diferente

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  2. Querida

    Ficou lindo esse poema!
    Perfeita a comparação do mar revolto com a tormenta da alma.
    É uma sensação tanto visual quanto emocional, levando-nos a compartilhar com você toda essa angústia.
    Parabéns, poeta!
    Gostei também muito da foto de vc com a Jô. Guardo com carinho.
    Beijinhos
    Estela

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